Capítulo 17 ʰᵘᵐᵃⁿᵒˢ ˢᵃ̃ᵒ ᵘᵐᵃ ᵉˢᵖᵉᶜᶦᵉ ᵈᵉ ᵖʳᵃᵍᵃ

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_______________________MAVIS KINCAID

Abri meus olhos com uma certa dificuldade

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Abri meus olhos com uma certa dificuldade. Eu não estava mais na escola. Na verdade eu não sabia onde estava, mas era familiar.

── Olha, a Bela acordou do seu sono profundo. E nem precisei te beijar. ── Essa foi a primeira vez que fiquei aliviada ao ver Hacker. ── Você está bem? ── Neguei. ── Está sentindo dor em algum lugar?

── Cabeça.

── Okay. Eu vou pegar um remédio.

── Hacker! ── O chamei. ── Eu não quero remédio.

── Vai ficar com dor? ── Acenti. Ele revirou os olhos e sentou do meu lado.

── Como eu cheguei aqui? ── Perguntei.

── Eu cheguei a tempo. Arrombei a porta bem na hora que... ── Ele parou.

── Ele conseguiu? ── Meus olhos se encheram de lágrimas.

── Não, princesa. Ele não conseguiu. ── Desviei o olhar.

── Não me chame de princesa, seu otário. ── Brinquei entre as lágrimas.

── Não gostou do meu apelidinho? ── Disse fazendo um biquinho. Eu mostrei o dedo do meio para o mesmo. ── Você está triste. ── Deitou a cabeça no meu colo. ── Faz um carinho em mim, faz. ── Fechou os olhos.

── Você que tinha de fazer carinho em mim. ── Ele deu risada ainda de olhos fechados. Eu fui obrigada a rir também. ── Já está tarde. ── Observei pela janela.

── É cinco horas. ── Ele disse. Eu arregalei os olhos.

── Eu fiquei dormindo durante cinco horas?! ── Falei incrédula.

── Também, com golpe que o Bruce te deu. ── Encostei minha cabeça na cabeceira macia de Hacker, fechando meus olhos. ── E você está podre de anemia. ── O olhei sem entender. ── Você não está comendo nada a dias. Seu corpo está sem ferro e vitaminas o suficiente.

── Eu sei o que é anemia, seu idiota. E eu não tenho isso, ok? Eu sou saudável. Você não pode me diagnosticar.

── Mucosas pálidas... ── arregalou meus olhos ── unhas quebradiças... ── pega em uma das minhas mãos ── cabelo seco... ── segurou meus fios ── você está a própria desprovida de cor. Além de estar fraca e provavelmente com tonturas. Estou errado?

── Só falta dizer que eu estou grávida.

── Você nunca nem transou.

── Okay, acabou a palhaçada. ── Tentei levantar, mas ele me impediu.

── Você vai ficar aí quietinha. E eu vou achar alguma coisa pra você comer, tudo bem? ── Resmunguei.

── Quem sou eu pra negar comida. ── Ele foi até a porta. ── Aproveita e trás um doce! ── Gritei.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Onde as histórias ganham vida. Descobre agora