𝕸𝖎𝖘𝖙𝖊́𝖗𝖎𝖔, 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗, 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖆𝖑.🔦
─ Em 1998, na cidade de Derry, três pessoas morreram igualmente sem rastros do culpado. Os corpos haviam sintomas totalmente estranhos e nojentos. Mavis Kincaid...
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Encaro a parede, enrrolando o lençol no dedo. Tenho um sono pouco leve. Dormi por uns minutos e acordei denovo. Fiquei de pé, com dificuldade, me Inclinei aos degraus, descendo-os. Decidi ir até a cozinha comer algo já estava morrendo de fome. Abro a geladeira que mais parecia um depósito e fiquei minutos a encarando. Comida de rico. Tem coisas que nem sei o que é.
── Você veio roubar sorvete também?
── Ah! ── Só eram as crianças. Respirei. ── Não, eu vim... sei lá... é... tomar leite ou...
── Isso? ── O menino mostrou um pote cheio de cookies.
── Você está tendo pesadelos? ── A garota questionou.
── Não.
── Bem, esses são os biscoitos da coragem. A mamãe só nos dá quando estamos com medo. Mas achamos onde eles guardam, então, comemos toda noite. ── Além de serem iguais ao pai, até a formalidade eles puxaram.
── Como se chamam?
── Lua.
── Liam.
── Hm. ── Murmurrei. ── Acho que eu quero um desses sim ── Lua me entregou um. Nós três sentamos no chão da cozinha.
── Você está dormindo no quarto da titia Angel? ── A garotinha perguntou.
── Quarto?
── É. ── Quer dizer que minha mãe tem um quarto?
── Não, não estou. ── Ela acentiu. Será que minha mãe morava aqui? Okay, então teoricamente, ela morava em Derry. Para se protegerem dos espíritos vieram para cá. Mas e o meu pai? Eles não estavam juntos? ── Bem eu já terminei. ── Limpei as migalhas de biscoito da minha mão e me levantei. ── Me sinto mais corajosa agora. Obrigada. ── Eles sorriram. São crianças lindas, devo admitir. Suas sardinhas e olhos verdes são uma combinação muito fofa. Sorri devolta e andei até as escadas. Se minha mãe realmente tiver um quarto aqui, eu vou achar.
. . .
── Você vai sair? ── Ainda com a boca cheia, perguntei.
── Sim, tem problema?
── Tem, Christopher. Tem muito problema.
── Pode me dizer por quê?
── Quero respostas para as minhas perguntas. E agora. ── Ouvi seu suspiro. Ele veio até mim, sentando a minha frente.
── Por onde eu começo? ── Pus meu caderno sobre o balcão.
── Okay, eu te conheci por uma pequena assinatura em fotografias muito estranhas nas quais você estava leiloando. Qual a sua conectividade com os quadros?
