_______________________VINNIE HACKER
── Tem noção do que eu achei escrito nas fotografias? ── Sentou do meu lado, me entregando um prato com um pedaço de torta.
── Hum! ── Sorri pro prato que continha uma torta perfeitamente cheirosa.
── Uma assinatura com o nome Christopher Remy. ── Parei o garfo no qual levava a boca.
── Eu conheço esse nome de algum lugar. ── Automaticamente ela me encarou.
── Onde?
── Vi meu pai falar ao celular com ele no escritório. Isso foi... sei lá, a uns... oito dias antes dele bater as botas? acho que sim. ── Dei de ombros e continuei comendo. Ela levantou.
── Meu deus ── Olhei pra ela. ── Isso é muito merda. ── Inclinei a cabeça pro lado, e debochei com o olhar. ── Kevin Kennedy, o filho do padre. Ele disse que dias antes da morte o pai conversava com esse cara no telefone. ── Revirei os olhos.
── Coincidência, Mavis. Coincidência.
── Não tem como ser coincidência! ── Gritou quase me deixando surdo. Eu levantei, ficando em sua frente.
── Relaxa. ── Me empurrou devolta para o sofá.
── Sobre o que você escutou eles conversarem? ── Cruzou os braços.
── Eu não lembro! e você me empurrando desse jeito tá me deixando excitado. ── Falei sorrindo. Ela revirou os olhos e subiu as escadas, sem dizer uma só palavra. Fui atrás. Até porque não confio na Mavis quando está irritada. ── Aonde vai com essa jaqueta cinco vezes maior que o seu tamanho? ── Perguntei reprimindo o riso, quando saiu do meu armário, com um jaqueta minha. Ela revirou os olhos.
── Arquivo Nacional.
── Que merda é essa?
── Um lugar onde guardam documentos de pessoas relativas à memória nacional. ── Explicou. ── Seu pai está lá. Meu pai está lá. Todo mundo que marcou presença desde 1838, tem um documento com sua vida inteira escrita. Provável de Christopher Remy está lá também.
── Vai fazer isso agora? está escurecendo.
── Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. ── Sorriu.
── E quer que eu vou com você?
── Por favor.
── Okay. ── Enfiei as mãos no bolso ── Até porque eu amo lugares que tem milhares de prateleiras, com folhas em conjunto, cheias de merda escrita.
. . .
Subimos as escadas e adentramos as portas. Parece um museu. Odeio museus.
── Meu Deus. ── Olhei para aquelas gavetas infinitas.
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𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗
Horror𝕸𝖎𝖘𝖙𝖊́𝖗𝖎𝖔, 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗, 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖆𝖑.🔦 ─ Em 1998, na cidade de Derry, três pessoas morreram igualmente sem rastros do culpado. Os corpos haviam sintomas totalmente estranhos e nojentos. Mavis Kincaid...