Capítulo 18 ᵃ ᵐᵘˡʰᵉʳ ᵗᵒ́ˣᶦᶜᵃ

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_______________________VINNIE HACKER

── Tem noção do que eu achei escrito nas fotografias? ── Sentou do meu lado, me entregando um prato com um pedaço de torta

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── Tem noção do que eu achei escrito nas fotografias? ── Sentou do meu lado, me entregando um prato com um pedaço de torta.

── Hum! ── Sorri pro prato que continha uma torta perfeitamente cheirosa.

── Uma assinatura com o nome Christopher Remy. ── Parei o garfo no qual levava a boca.

── Eu conheço esse nome de algum lugar. ── Automaticamente ela me encarou.

── Onde?

── Vi meu pai falar ao celular com ele no escritório. Isso foi... sei lá, a uns... oito dias antes dele bater as botas? acho que sim. ── Dei de ombros e continuei comendo. Ela levantou.

── Meu deus ── Olhei pra ela. ── Isso é muito merda. ── Inclinei a cabeça pro lado, e debochei com o olhar. ── Kevin Kennedy, o filho do padre. Ele disse que dias antes da morte o pai conversava com esse cara no telefone. ── Revirei os olhos.

── Coincidência, Mavis. Coincidência.

── Não tem como ser coincidência! ── Gritou quase me deixando surdo. Eu levantei, ficando em sua frente.

── Relaxa. ── Me empurrou devolta para o sofá.

── Sobre o que você escutou eles conversarem? ── Cruzou os braços.

── Eu não lembro! e você me empurrando desse jeito tá me deixando excitado. ── Falei sorrindo. Ela revirou os olhos e subiu as escadas, sem dizer uma só palavra. Fui atrás. Até porque não confio na Mavis quando está irritada. ── Aonde vai com essa jaqueta cinco vezes maior que o seu tamanho? ── Perguntei reprimindo o riso, quando saiu do meu armário, com um jaqueta minha. Ela revirou os olhos.

── Arquivo Nacional.

── Que merda é essa?

── Um lugar onde guardam documentos de pessoas relativas à memória nacional. ── Explicou. ── Seu pai está lá. Meu pai está lá. Todo mundo que marcou presença desde 1838, tem um documento com sua vida inteira escrita. Provável de Christopher Remy está lá também.

── Vai fazer isso agora? está escurecendo.

── Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. ── Sorriu.

── E quer que eu vou com você?

── Por favor.

── Okay. ── Enfiei as mãos no bolso ── Até porque eu amo lugares que tem milhares de prateleiras, com folhas em conjunto, cheias de merda escrita.

.  .  .

Subimos as escadas e adentramos as portas. Parece um museu. Odeio museus.

── Meu Deus. ── Olhei para aquelas gavetas infinitas.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Where stories live. Discover now