𝕸𝖎𝖘𝖙𝖊́𝖗𝖎𝖔, 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗, 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖆𝖑.🔦
─ Em 1998, na cidade de Derry, três pessoas morreram igualmente sem rastros do culpado. Os corpos haviam sintomas totalmente estranhos e nojentos. Mavis Kincaid...
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── E ainda por cima tem cheiro de meia podre. Sendo que aqui não usam meias, porque estão oucupados demais usando esses sapatos ridículos. ── Ela levantou. Eu fui atrás. ── Dá pra parar de fugir de mim?
── Olha aqui, seu playboyzinho, eu não quero ouvir as medinhas que sai dá sua boca, okay?
── Essas merdinhas só estão saindo dá minha boca porque uma nerd patética me forçou a vim nessa porcaria de bar.
── Porcaria é esse seu cabelo.
── Não fala do meu cabelo!
── Ô Atlas! ── Um homem aleatório gritou. ── Parece que sua princesinha e o namorado tão brigando! ── E todos riram. A garota resmungou do meu lado.
── Eu vou no banheiro. Se essa merda tiver banheiro. ── Eu sentei em uma cadeira e pedi uma bebida qualquer ao cara que atendia.
── Duas, por favor. ── Atlas sentou do meu lado. Não. Não. Não. Por que eu vim pra cá mesmo? ── Seria muito incômodo te fazer algumas perguntas, Hacker? ── Hacker? Como ele sabe?
── Não, senhor. Pode fazê-las.
── Você é filho de Rob, o falecido prefeito. Eu tô errado? ── Disse "não", e o mesmo continuou. ── Você tem algum tipo de relação amorosa com a minha filha?
── Não, senhor. Somos amigos.
── Legal. Hm... Vinnie, Mavis apareceu com um curativo relativamente grande na testa. É praticamente impossível dela se acidentar tão perigosamente desse jeito, sozinha. Tem alguma noção do que poderia ter acontecido? ── Okay. Agora eu tô fudido. Ele está pensando que fui eu, que eu machuquei a Mavis. Como eu falo que um garoto que faz bullying quase abusou dela? Eu tenho que falar. Não quero problemas com ele. Eu sairia morto fácil, fácil. ── Vinnie? ── Chamou minha atenção.
── Olha, senhor. Se está pensando que machuquei sua filha, está completamente errado.
── Como pode ter certeza?
── Por que eu vi quem fez. ── Ele automaticamente me encarou com os cenhos franzidos, esperando uma resposta. ── Foi um garoto dá escola. Ele fazia bullying com ela a anos.
── Eu trabalho com nomes. ── Foi aí que eu percebi. Ele vai caçá-lo. Se eu falar o nome, vou está ajudando. Que caralho! Quer saber? Foda-se o Bruce. Ele merece. Não tinha que fazer aquilo com a garota. Melhor ele do que eu.
── Bruce Cameron. ── O mais velho sorriu, sem olhar pra mim.
── Dois whisky's puro com gelo. ── O barman nos entregou os copos.
── Aqui. ── Atlas, ainda sorrindo, deixou duas notas sobre a mesa. ── A do garoto está pago.
