Capítulo 21 ᶜᵒᵒᵏᶦᵉˢ

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_______________________MAVIS KINCAID

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── Oi, querida. Como posso ajudar?

── Boa noite, senhora. Eu estou fazendo um trabalho de escola. É sobre essa casa abandonada ao lado. Pode responder algumas perguntas?

── Claro! entre, por favor. ── Deu espaço pra eu passar e assim fiz. Era uma casa típica de velho. Chaminés, crochês e cheiro de biscoitos.

── Sente-se. ── Sentou em uma poltrona e eu no sofá, próximo a ela.

── Então... ── Cliquei na caneta, fazendo a ponta sair. ── Tem uma lenda chamada "A Mulher Tóxica", a senhora conhece?

── Oh, sim! Já tive pesadelos com ela. Essa mulher inferniza a vida de todos.

── Pode me falar mais sobre ela? ── Tamboreei a caneta no caderno.

── Pessoas dizem que a garota ruiva morreu faz muito tempo, quando era jovem. Só que faleceu de uma forma diferente. Seu cadáver estava brilhando, com fedor. Além de infectar todos ao seu redor. ── Eu estava pasma. Cheguei a suar. Não sei se foi a história, a sala super aquecida ou esse sorriso bizarro que ela está no rosto. Engoli em seco, e anotei o que ela disse.

── Sabe o nome dela? ── Ela ia me falar se alguma coisa não apitasse na hora.

── Os cookies estão prontos. ── Levantou e deu passos rápidos até a cozinha. Que merda. Eu a segui. Ao passar pelo corredor, observei alguns quadros. Mas esses não eram feios. Eram bonitos. Tinham casais abraçados, crianças correndo, típica família feliz. Quando chego, vi pegando os biscoitos e colocando na mesa. Sem luva térmica. Ela pegou em uma assadeira que estava num forno a mais de 200° graus e sua mão se quer ficou vermelha. ── Você aceita alguns, querida? ── Okay. Essa velha está me assustando. Ela está com um sorriso de orelha a orelha. Não gosto de pessoas que sorriem muito.

── Não, obrigada. Comi antes de vir. ── Ri sem graça. Seu sorriso se cessou e ela aproximou-se de mim.

── Eu insisto. Estão deliciosos, querida. Coma. ── Os ergueu pra que eu pegasse. Respiro fundo.

── Meus pais estão me esperando, desculpa. ── Voltou a sorrir. Ela tocou em minha cabeça e fez carinho...

.  .  .

Acordei com uma dor de cabeça indescritível. Levanto, apoiando a cabeça nas mãos e os cotovelos no joelho. Passei a mão no cabelo e vi sangue. Como vim parar nesse lugar? O que exatamente é esse lugar? Eu tento ficar com os olhos abertos mas é praticamente impossível com toda essa dor. Os abri novamente.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Where stories live. Discover now