𝕸𝖎𝖘𝖙𝖊́𝖗𝖎𝖔, 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗, 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖆𝖑.🔦
─ Em 1998, na cidade de Derry, três pessoas morreram igualmente sem rastros do culpado. Os corpos haviam sintomas totalmente estranhos e nojentos. Mavis Kincaid...
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── Talvez se parasse de ser tão chata. ── Ela me olhou com raiva e saiu batendo os pés até o corredor. Eu andei até ela. ── Vamos entrar aqui.
── Não. ── Eu a ignorei, e entrei no quarto. Porra. Dei de cara com dois quadros bizarros na parede. Bizarros do tipo, uma velha com um dente de ouro e uma mecha branca em seus cabelos negros. Ou, um velho de olhos vermelhos... Quer dizer, UM olho vermelho, porque no lugar do outro... tinha uma enorme cicatriz, como se ele tivesse perdido. ── Qual é o seu problem... ── Eu a interrompi, colocando o dedo em seus lábios
── Eu acho que achei o casal. ── Tirei o dedo e sua boca abriu em espanto.
── Eles são horripilantes... Temos que levar. ── Eu peguei um e Mavis também. Quando tiramos, as velhas paredes de madeira começaram a tremer, juntamente ao telhado.
── Corre, corre! ── Tentamos abrir a porta, mas a mesma enterrou. Eu peguei em sua mão e a puxei, achando outra porta. Rapidamente entramos. Era um quarto. Um quarto pequeno, e sem qualquer vestígio de luz.
── Dá pra trepar aqui dentro. ── Mavis me olhou irritada.
── A gente quase morreu e você está pensando em sexo?!
── O que você tem contra sexo? ── Coloquei as mãos no bolso.
── Nada!
── Então por que o odeia tanto?
── Eu não odeio sexo. É que você fala dele de maneira desnecessária e em momentos desnecessários. ── Desviou o olhar.
── Não parece que é por isso. Parece que você não gosta, porque nunca fez. ── Descobri um hobby novo: irritar a Mavis.
── O que? Eu... já fiz... sexo. Eu já fiz sexo. ── Cruzou os braços.
── É? ── Me aproximo, ficando centímetros de distância do seu corpo.
── É.
── Não parece. ── Apoio minhas mãos na parede, uma em cada lado da sua cintura. Eu ri quando vi sua respiração alterada.
── Tá vendo? Esse sorriso que você dá é desnecessário, ele é drasticamente incoerente, Vinnie Hacker. ── Okay, Mavis pode ser nerd, ou filha de criminoso. Mas, eu admito que ela fica linda irritada. Ela desviou o seu olhar do meu, e empurrou meu braço, tentando abrir a porta. Depois de dois minutos fazendo um barulho insuportável com a maçaneta, eu a chamei atenção.
── Mavis. ── Ela ignorou. ── Dá pra parar, por favor? ── Continuou. Eu puxei seu quadril, e a prensei na parede. ── Não faz nem sete minutos que estamos aqui, e parece uma eternidade. Sabe por quê? Porque você é cansativa e impertinente. Será que dá pra você me obedecer e parar com esse barulho?
