Capítulo 9 ᶜᵒᵐᵖˡᶦᶜᵃᶜ̧ᵒ̃ᵉˢ

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_______________________MAVIS KINCAID

_______________________MAVIS KINCAID

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Tiro Rob Hacker do painel.

Agora eu tenho certeza que minha teoria está certa, mas agora eu criei outra. As duas mortes teve algo em comum, Theodore entrou na casa as escondidas pra roubar pertences antigos, e Rob destruiu ela. Na verdade, tentou. Nessa manhã, toda a população de Derry enlouqueceu ao ver o noticiário. A casa voltou ao normal...

Perguntei a Finn e Jack, eles disseram que não ouviu nenhum barulho de obra na madrugada. Não sei o que está acontecendo, só sei que: todos eles morreram então, quem tentar fazer mal ou destruir essa casa, morre. Parece estranho, mas é só esperar a próxima morte.

Ouço o telefone tocar, eu pego o mesmo e ponho em meu ouvido.

- Oi docinho de coco. - Disse meu pai

- Já foi transferido? - Digo enrrolando o fio do telefone

- Já, e pra falar a verdade, esse quarto é maior. Acredita que não dão comida estragada. - Eu sinto um aperto no coração

- Vai ficar aí por quanto tempo? - Sinto lágrimas invadirem meus olhos

-Acho que um ano... Ou quinze, depende de como o bebê aqui se comportar.

- Não se envergonha disso? - Pergunto

- Sinceramente, não. Eu estou com tanta saudades, princesa, vem aqui me ver? - Ele forçou uma voz triste

- Não, pai. Tenho coisas mais importantes para fazer. - Desligo

Seco uma lágrima que descia em meu rosto. Acho que ele nunca vai mudar, e isso dói porque, ele é a única coisa que eu tenho. O telefone toca denovo.

- O que você quer, Atlas? - Perguntei séria

- Deus me livre, e eu presciso falar com você.

- Hacker? Me ligou por quê? - Disse confusa, já que nem meu número de telefone ele tinha

- Precisamos conversar pessoalmente, agora, em frente a Torre do Relógio. - Disse e desligou

Qual o problema dele? Ele acha que vou me encontrar com um garoto que me odeia sem nem saber o porquê? Que idiota. Eu vou até o armário e o abro. Estava sem nada, como sempre. É difícil achar comida nesse trailer. Me jogo na cama olhando pro teto. Sempre quando chego da escola é a mesma rotina; fazer nada.
Lembro que tenho alguns livros para entregar na biblioteca, eram seis. Eu levanto e os pego, saindo do trailer, eu tranco deixando a chave em meu bolso.

Ando pela calçada de Derry tranquilamente, quando vejo que abriu um novo comércio. Paro e observo pela a porta envidraçada, alguns vasos de flores. Na verdade só tem flores, então provavelmente é uma floricultura. Tem uma enorme placa escrito: Timp Valley Floral. É um bom nome para uma floricultura na minha opinião. Dou de ombros e me viro para continuar meu rumo, mas sem querer esbarro em alguém.

── Opa, desculpa aí, foi mal. ── Digo recolhendo meus livros que cairam.

── Mavis? Que bom te ver denovo. ── Ela se abaixou e me ajudou a pegar os livros.

── Espera, eu lembro de você. A garota que trocou de roupa comigo! Seu nome é...

── Sofia.

── É claro! ── Concordo após esquecer seu nome.

── O que está fazendo aqui? Não morava em outra cidade?

── Minha vó comprou esse terreno e fez uma floricultura. Era o sonho dela, mas disse que queria abrir aqui, foi aonde conheceu meu avô. ── Eu assenti. ── Como vai sua busca pelo assassino misterioso? ── Riu ao lembrar.

── Se eu te contar vai me achar louca. ── Demos risada.

── Bem... foi muito bom te encontrar denovo, Mavis. ── Colocou as mãos no quadril.

── Igualmente. ── Sorri e segui meu caminho de volta a biblioteca.

.  .  .

Após beber o último gole do meu leite de amêndoas, escuto gritos, mesmo com o fone no máximo esse refeitório consegue se superar, olhei para frente e Bruce estava passando o rosto de Finn e Jack na pasta de alho, e todos riam. Se alguém não der uma surra nesse merda, essas crianças não vão ter paz. Tiro o fone e levanto da cadeira. Mas antes de chegar lá, Sofia já estava gritando com Bruce... Espera, Sofia?!

── Larga eles, seu ridículo! ── Bruce olhou e continuou o que estava fazendo. ── VOCÊ É SURDO OU SE FAZ DE LOUCO, MERDA?! ── Ele bufou e soltou os meninos. Ele veio até ela e segurou seu braço.

── Quem você pensa que é pra falar assim comigo? ── A encarou.

── Meu nome é Sofia, pode me chamar de Soph ou de Carson, só não me chama de meu amor. ── Deu um sorriso irônico.

── Solta ela. ── Foi minha vez de me pronunciar.

── Olha! Duas gostosinhas contra o Bruce, o que vocês vão fazer? Um boquete duplo para mim?! ── Disse e todo mundo riu, inclusive Emma que gritou "É isso aí, Bruce" com sua voz de puta. Eu abaixei a cabeça e ri.

── Pequeno Bruce. ── Arrumei o colarinho de sua camiseta. ── Você pode ser forte, popular e bater em crianças da 7° série, mas... Eu sou filha do maior Serial Killer de Derry, a princesa do inferno. Sabe? Não é que eu me orgulhe, mas, eu tenho o sangue dele. Filha de peixe, peixinho é, né? ── Ele engoliu seco, mas se recompôs.

── Pode ser, mas você não consegue lutar comigo, é muito fraca. ── Disse sério. Eu ri denovo.

── E quem está falando sobre brigar? Com uma discagem para a penitenciária, ele pode mandar homens para a sua casa, para matar sua família. ── Ele se afastou de mim, meio assustado. Eu apontei para Finn e Jack. ── Eu juro que se tocar um dedo nessas crianças denovo, você e sua família vão ter uma surpresa, eles vão morrer... ── Me aproximo ── bem devagarinho. ── Todo mundo me olhou com medo. Hacker sorria se divertindo com a situação.

── É isso aí. ── Disse Sofia. Eu a puxei, junto de Finn e Jack, até minha mesa.

 Eu a puxei, junto de Finn e Jack, até minha mesa

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𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Where stories live. Discover now