Capítulo 11 ᵈᵉᶜᶦᶠʳᵃᶜ̧ᵒ̃ᵉˢ

579 146 95
                                    

_______________________MAVIS KINCAID

── Que merda! ── Bati na mesa irritada ── Já li cinco livros com símbolos diferentes, e sete de idiomas estranhos, e nada!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

── Que merda! ── Bati na mesa irritada ── Já li cinco livros com símbolos diferentes, e sete de idiomas estranhos, e nada!

── Você acha que só existe sete idiomas no mundo? ── Disse enquanto brincava com um peixe em um pequeno aquário emcima da mesa.

── Talvez se deixasse o peixe em paz, e me ajudasse a procurar, eu acharia.

── Olha pra essa biblioteca, é gigante. Deve ter umas vinte prateleiras com livros aqui. Acha mesmo que eu vou procurar? ── Eu resmunguei e bati a mão na testa.

── Eu não roubei! Me devolve isso! É sério! ── Ouço duas pessoas discutirem e logo olho. Ah, eu não acredito. Essa garota se mete em mais confusões do que eu.

── O que está acontecendo? ── Perguntei após ir até elas.

── Essa garota roubou esse livro! ── A bibliotecária disse com raiva, mostrando o livro... Dicionário grego?

── Eu não roubei, ok?! Eu só entrei aqui e peguei emprestado... sem falar pra ninguém. ── Sofia disse dando de ombros.

── Olha sra. Kowalski, eu conheço ela, é de uma cidade vizinha a nossa, uma turista. ── Dei um sorriso falso e peguei o livro de suas mãos. ── Ela não vai fazer isso outra vez, prometo. ── Vi a velhinha concodar e olhar pra Sofia com ar de desaprovação, logo saindo.

── Vai pra um asilo, coroa. ── Diz após ela sair. Eu a olhei e cruzei os braços.

── Está me seguindo?

── Não. ── Ela franziu o cenho.

── Então por que está aqui, sem uma carteirinha de biblioteca, e com um dicionário grego-português do novo testamento, na sua mão? ── Perguntei.

── Eu presciso dele pra ver o significado das palavras gregas no idioma americano, não é pra isso que serve o dicionário?

── Quais palavras especificamente? ── A olhei desconfiada. Ela suspirou, cansada do meu interrogatório.

── Eu achei um papel no porão da floricultura dá minha vó, ontem. E tinha algo escrito em outra língua; grega. E agora eu presciso disso pra me ajudar a decifrar o caralho que estiver escrito aqui! ── Levantou um papel, no qual era idêntico ao que Hacker achou no escritório do pai.

── Vem comigo.

. . .

── De onde conheceu a ladra de dicionários? ── Hacker perguntou enquanto eu procurava os significados no dicionário.

── Pra começo de conversa, não é da sua conta se eu roubei o dicionário, então cala a boca.

── Ui, você é afiadinha, né? Será que é assim na cama também? ── A olhou maliciosamente.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Where stories live. Discover now