Capítulo 19 Julia

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Henry tinha o corpo mais lindo que eu já vi na vida, e só estava com o torço nu. Imaginei como seria vê-lo inteiro. Tinha certeza que seria perfeito.

- Você é o homem mais lindo que eu já vi...

- Obrigado! Mas eu estou em desvantagem aqui Julia. Você está completamente vestida.

- Resolva isso então, Sr. Cavill...

Me virei de costas para dar-lhe acesso ao zíper do meu vestido, e em segundos ele já estava em uma poça aos meus pés e eu apenas de calcinha e sutiã.

Henry passou as mãos pelas minhas costas, da nuca às coxas, parando em minha bunda e dando um aperto, sussurrou em meu ouvido.

- Maravilhosa!

Me virei de frente para ele e nossas bocas se grudaram novamente. O beijo foi meio descoordenado, com dentes batendo, devido ao tamanho do nosso desejo.

Arranquei o cinto dele, e comecei a desfazer o botão das calças, quando ele me segurou pelos ombros me parando novamente.

- Julia, você tem certeza?

- Sim Henry, mas se você mudou de ideia, tudo bem. Podemos ir embora...

Ele me deu um tranco e forçou sua ereção contra minha barriga.

- Olha como eu estou... Você acha mesmo que eu mudei de ideia? Só não quero que, porque vai partir amanhã, se sinta pressionada a isso Julia.

Envolvi meus braços ao redor do seu pescoço, me empurrei mais contra ele, e falei olhando em seus olhos.

- A única pressão que sinto agora, é do seu pau em minha barriga.

Então, na ponta dos pés, levantei uma perna e envolvi em seu quadril.

- E não é na barriga que quero essa pressão Henry.

Ele grunhiu, me levantou pelas coxas, até que eu estava totalmente enganchada nele. E me beijando, foi caminhando em direção ao quarto. Cuidadosamente ele me colocou no meio da cama ainda me beijando.

A sensação de seus lábios nos meus, movendo-se áspero, duro e exigente, era maravilhosa. A maneira como ele me segurava, com cuidado, mas ao mesmo tempo com firmeza, me fez sentir totalmente feminina e frágil. Senti o calor, a necessidade de seu toque. Ele passou a língua ao longo do interior da minha boca, duelando nossas línguas da melhor maneira.

Quando ele deitou sobre mim, eu gemi. Seu peso e sua ereção pressionada contra meu sexo. Nós dois estávamos frenéticos com a necessidade, e incapaz de parar o que estava prestes a acontecer.

- Henry...Você ainda está meio vestido...

Ele se afastou rapidamente se livrando da calça e permanecendo em sua boxer preta. E o volume de sua ereção ficou mais visível, ele era maior do que eu imaginava. Eu ofeguei.

Quando ele subiu na cama de novo, seu olhar passeou sobre todo o meu corpo, apreciando minha lingerie.

- Me permite Julia?

Eu assenti mordendo os lábios, e ele lentamente, me levantou pelos ombros, apenas o suficiente para que alcançasse o fecho do sutiã em minhas costas, jogando-o no chão junto com suas calças.

Vi suas narinas inflarem, seu maxilar cerrado e as pupilas dilatarem, antes dele me beijar novamente.

Henry deixou meus lábios e beijou, lambeu e mordeu meu pescoço, depois a clavícula até chegar em meu seio direito, onde repetiu o mesmo tratamento do meu pescoço, enquanto eu me contorcia sob ele. E quando achei que ia enlouquecer, ele mudou para meu outro seio, repetindo a mesma doce tortura. Eu poderia gozar apenas com ele fazendo aquilo. E eu gemi seu nome.

Henry então se apoiou num braço e pairou sobre mim, com os dedos indo ao elástico de minha calcinha.

- Eu preciso ter cada parte do seu corpo em exposição Julia, para que possa possuí-lo...

Um arrepio passou por mim depois que ele disse essas palavras deliciosamente sombrias.

Sua ereção pressionou exigente contra sua cueca e tudo o que conseguia pensar era qual seria a sensação de tê-lo dentro de mim.

Ele me beijou com tanta demanda que fiquei impotente. Nunca tirou os lábios dos meus enquanto baixava minha calcinha, e sua cueca. E então senti o comprimento escaldante e duro dele contra minha coxa.

Um gemido saiu de mim. Minhas mãos em seus ombros, minhas unhas cavando em seu corpo. Eu precisava dele impossivelmente mais perto. E ele me olhou nos olhos.

- Você não imagina o que faz comigo Julia...

Baixei meu olhar para seu pênis e engoli em seco. Estava pendurado, duro como uma rocha. Antes que pudesse arrastar meu olhar de volta para, ele pressionou suas mãos em minhas coxas e as abriu o máximo que podia.

Ele olhou por longos segundos para meu sexo enquanto lambia os lábios. Me senti fraca com tanto desejo.

Cada zona erógena do meu corpo estava viva com a excitação. Ele ficou ali, sem se mover, apenas me assistindo.

Engoli em seco, e me perguntei se ele estava gostando do que via. Querendo que aquela tortura acabasse, resolvi provocá-lo. Lentamente, arrastei minha mão sobre meu seio, passando pela barriga até chegar em meu clitóris e movi lentamente meus dedos, espalhando meus sucos por todo meu sexo.

Pude ver seu pênis saltando para frente e ele xingou.

- Puta merda Julia!

Levou tudo de mim para respirar, para manter a calma e não lhe pedir para me foder duro.

Ele abaixou entre minhas pernas abertas, colocou ambas as mãos sob minha bunda, e me levantou quase até sua boca. Nossos olhares se encontraram por um instante.

A sensação do primeiro toque de sua língua em minha boceta, me fez fechar os olhos e gemer. Ele me lambeu e chupou, abriu os lábios de minha boceta e me devorou, como se estivesse morrendo de fome.

Eu me vi empurrando para mais perto dele, precisando de mais do que ele me dava. Pressionando-me com mais força contra seu rosto, agarrei um punhado de seu cabelo, tentando fazê-lo ir impossivelmente para mais perto, mas ele se afastou antes que isso pudesse acontecer.

Abri os olhos e pisquei várias vezes, a neblina de desejo nublando minha visão.

- Eu nunca vou me cansar de você Julia...

Eu respirei fundo na ferocidade do seu tom. E então ele estava de volta entre as minhas pernas. Henry correu a língua para cima e para baixo da minha fenda, provocando meu clitóris em movimentos ascendentes, e pressionando sua língua em minha entrada. Minhas pernas tremiam enquanto eu as mantinha abertas. Eu implorei sem vergonha de pedir o que precisava.

- Por favor Henry....

Ele gemeu contra minha carne. Levantei-me um pouco e olhei para ele, que me olhava com essa expressão intensa, seu prazer tangível. Como se quisesse prolongar minha tortura, eu assisti quando ele abriu minha boceta com os polegares e passou a língua até meu centro, seu foco em mim o tempo todo.

Quando voltou ao clitóris, ele trouxe o broto em sua boca e chupou duro, me fazendo ver estrelas, enquanto introduzia dois dedos em mim de uma vez. Os movimentos me fizeram gozar em sua boca.

Eu joguei minha cabeça para trás enquanto meu corpo inteiro ficou tenso. O orgasmo que se movia através de mim era intenso, entorpecendo todo o meu corpo. Ele não parou, em vez disso lambeu e chupou mais forte, mais rápido, prolongando o meu clímax até que me retorci e pedi misericórdia.

Quando os tremores começaram a se dissipar, eu respirei, tentando recuperar o fôlego, clareando minha cabeça para o que estava por vir. Porque eu sabia que haveria mais...muito mais.

Romance IntercontinentalWhere stories live. Discover now