Capítulo 22 Henry

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Eu estava perdido, mas da melhor maneira possível. Julia era perfeita, tão receptiva para mim. Nós nos encaixamos perfeitamente.

Comecei a me mover dentro e fora dela, primeiramente lento e suave, mas quando os segundos passaram, minhas ações tornaram-se mais exigentes. Cada vez que eu entrava e saía de dentro dela, sua boceta encharcada sugando meu pênis, meu desejo aumentava. Seus gemidos sob mim, eram o suficiente para que eu gozasse, mas quando comecei a esfregar seu clitóris, a fiz gritar de prazer.

Um impulso, duro, rápido, mais dois... Seus gemidos enchendo minha cabeça. Minhas mãos segurando firme em sua cintura enquanto a fodia sem sentido.

Com mais um empurrão, enterrei-me profundamente nela e amaldiçoei em voz alta, enquanto ela me espremia em mais um orgasmo.

- Porra Julia...

Eu gozei tão forte que poderia ter rompido o preservativo, mas eu não estava nem aí.

Meu corpo caiu sobre o dela, e nós tombamos de lado. Saí de dentro dela e graças a Deus a camisinha estava intacta, com a ponta cheia do meu gozo. A puxei para perto a abraçando por trás, e ela caiu no sono, esgotada.

Me levantei, e fui ao banheiro me limpar. Voltei e deitei ao seu lado novamente, e mesmo em seu sono, ela se aninhou sobre meu peito.

Eu fechei meus olhos e esperei até que meu coração começasse a bater num ritmo normal. O que acabamos de compartilhar parecia uma eternidade, e ela não se esquivou. Na verdade, ela me deu tudo.

Seu corpo, tão suave e cheio, descansava ao meu lado e espalhava o calor em mim. O calor não era apenas físico. Eu senti até a minha espinha.

Eu sabia que não poderia ficar longe, e não queria. Ela era minha e sempre seria. E pela forma como reagiu a mim, olhou para mim, me disse como me queria, ela também se sentiu da mesma forma. O problema era a logística dessa situação. Eu não poderia pedir que ela largasse tudo para ficar comigo, seria egoísmo. Mas nem que fosse a última coisa que eu fizesse na vida, eu ia dar um jeito de ficarmos juntos.

Eu sabia que ela estava cansada e talvez dolorida depois de gozar quatro vezes, mas o tempo estava contra nós, e eu queria aproveitar cada segundo que ainda tínhamos.

Acariciei seu cabelo, e comecei a tentar despertá-la com beijos pelo seu rosto, pescoço e colo, e ela resmungou algo, mas sem abrir os olhos.

Continuei minha viagem pelo seu corpo, sugando um seio enquanto acariciava o outro, e ela parecia mais desperta.

- Henry....

Enfiei a língua em seu umbigo e continuei descendo até seu lugar mais doce.

- Vamos anjo... abra para mim...

Ela obedeceu, e quando tive o primeiro gosto e olhei para cima, ela já estava totalmente acordada, e suas mãos foram para meu cabelo.

- Por favor Julia, diga que quer mais...

- Eu quero Henry... Quero tudo que você quiser me dar...

Eu rosnei contra sua carne e voltei ao meu ataque.

Julia se contorcia e gemia conforme minha língua deslizava em sua fenda, e quando eu forcei contra sua entrada ela quase pulou da cama.

Era incrível sua resposta a mim. Eu nunca tinha experimentado algo do tipo. Eu queria devorá-la até que não sobrasse nada, pois não queria que ninguém mais no mundo tivesse acesso ao que era meu.

Sim, Julia era minha e de mais ninguém. E essa possessividade que cresceu em mim era totalmente novo em minha vida.

Querendo estar mais próximo dela, enfiei dois dedos em seu canal e com o polegar esfreguei seu clitóris enquanto subia até nossos corpos estarem alinhados e a beijei desesperadamente, sentindo seu clímax mais uma vez se formando, conforme ela espremia meus dedos, e eu abafava seus gritos em minha boca.

Eu quase gozei quando ela mordeu minha língua e senti o gosto de sangue.

- Me desculpe Henry... Eu te machuquei...

- Meu anjo, não se desculpe pelo seu prazer... É um prêmio para mim.

Ela me beijou docemente, me virando de costas na cama, e seu olhar correu meu corpo até parar no meu pau, e eu pude ver a intenção em seus olhos.

- Julia, por favor... Você está me matando com a antecipação...

- Calma Henry. Agora que você me acordou, eu vou cuidar de você.

Ela me beijou na boca, e foi passeando. Beijou meu pescoço, mordeu minha orelha de leve, passou os dentes pelos meus ombros e no meu peito, beijou, lambeu e sugou meus mamilos. Parou e olhou para minha barriga.

- Desde a primeira vez que os vi, eu queria lamber esses gomos.

Ela então começou a passar a língua por todo o meu abdômen marcado, e eu nunca me senti mais orgulhoso de tê-los. Mas eu estava a ponto de virá-la de costas na cama e me enterrar profundamente nela.

- Anjo...

Vendo meu desespero, ela se apressou e num único movimento, me tinha quase inteiro na boca, e eu pude sentir a vibração de sua garganta contra a cabeça do meu pau, quando ela fez um som inaudível.

- Puta que pariu Julia!

Não consegui emitir mais um som, pois ela começou a sugar forte, subindo e descendo num ritmo perfeito, enquanto seus dentes arranhavam meu comprimento e sua língua fazia pressão na medida certa. Eu não ia durar muito tempo assim.

Tentei segurar sua cabeça para retardar as coisas, mas com uma força que eu não esperava, ela prendeu minhas mãos contra o colchão.

- Julia... Porra!...Eu não vou me segurar...

Isso só a fez mais ávida e a pressão se construiu em minha coluna. Eu ergui meus quadris, Julia soltou minhas mãos, agarrou a base do meu pênis e com a outra mão acariciava minhas bolas me fazendo perder totalmente o controle, e eu gozei duro em sua boca em três longos jatos, gritando seu nome a todos pulmões.

- Ahhhhhhhhh....Julia.... Caralho!

Ela continuou sugando até a última gota e ainda lambeu todo o meu pau, para que não ficasse nenhum resquício da minha porra.

Eu não consegui me mexer, só fiquei olhando enquanto ela lambia os lábios e limpava os cantos da boca com os dedos.

Ela engatinhou até estar deitada com a cabeça em meu ombro e uma perna jogada sobre as minhas. Eu a puxei mais próximo e a beijei apaixonadamente.

- Você está bem?

- Nunca me senti melhor meu anjo. E você é a razão para isso.

- Henry... eu também nunca me senti assim...

- Julia, eu não quero que você vá.

- Meu lindo... Você sabe que eu preciso... Não vamos entrar nessa, ok? Vamos apenas curtir o momento.

- Mas Julia eu...

Antes que eu terminasse, ela me silenciou com um beijo quente, e em minutos eu já estava pronto novamente.

Rolei nossos corpos até que ela estava totalmente sob mim, coloquei um preservativo, e entrei nela num só golpe. Voltando ao paraíso...

Romance IntercontinentalWhere stories live. Discover now