Capítulo 43 Julia

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 Estávamos nos beijando pelo que parecia horas e não apenas alguns minutos, mas nenhum de nós queria ser o primeiro a parar. Eu me mexi em seu colo até que estava enganchada com as pernas em volta da cintura dele, mas sem quebrar nosso beijo.

Eu queria tanto o Henry, que me esfregava desavergonhadamente em sua ereção, que estava cada vez mais dura sob mim.

Suas mãos acariciaram as laterais de minhas coxas e seguiram até minha bunda, apertando e me puxando mais para perto, se é que isso era possível. Nossos corpos estavam tão colados, que nem um fio de cabelo passaria entre nós.

Quando ele levantou o quadril pressionando sua dureza contra mim, eu gemi em sua boca e puxei seu cabelo da nuca. Ele então, deixou meus lábios, mas mordeu meu ombro e lambeu meu pescoço sussurrando em meu ouvido.

- Puta merda Julia! Você me deixa maluco. Eu quero tanto você...

- Eu também Henry. Estou morrendo de saudades de ser sua...

Ele rosnou descendo uma das alças do meu vestido, mas parou e me olhou nos olhos.

- Antes eu preciso saber... Você teve alguma coisa com aquele cara?

- Não!

- Julia, sei que não posso te cobrar nada devido às circunstâncias, mas...

- Henry, não aconteceu nada além de um beijo. E esse beijo foi hoje, por que eu estava com tanta raiva por ter te visto, que acabei me deixando levar. Mas foi só isso, eu juro!

- Não precisa jurar. Apesar de não gostar de saber que essa boca...- Ele me beijou duro antes de continuar. - Que me pertence, esteve em outro homem, sei que não significou nada. Tenho até pena do sujeito, que teve uma provinha do que é bom, e ficou a ver navios. Porque nunca mais ele vai colocar os olhos em você.

- Não fale assim... Saiba que ele deu a maior força para eu falar com você. Foi do telefone dele que eu te liguei.

- Então ele é mais burro do que eu pensei. Eu jamais empurraria a mulher que eu estou a fim para outro homem.

- Ele é um bom amigo. Além de ser meu guia. Então, ele vai me ver novamente sim. E nem pense em falar mais nada agora, só volte ao que estava fazendo....por favor.

Sua boca voltou a minha, só que dessa vez mais quente, mais exigente. E com um só movimento, ele nos virou me colocando de costas na cama, com seu corpo sobre o meu, fazendo pressão em todos os lugares certos.

Uma de suas mãos segurava minha nuca, e a outra corria pela lateral do meu corpo, até que ele segurou meu joelho e levantou minha perna, esfregando sua ereção sob o jeans contra meu sexo, me fazendo gemer alto. Eu poderia gozar somente com ele fazendo isso, mas eu queria mais.

- Não me faça implorar Henry.

Sussurrei em seu ouvido, indo de encontro a sua boca.

Com essas quatro palavras, suas reservas se foram. Henry me beijou intensa e ardentemente. Meus dedos percorreram a extensão de suas costas até a barra da camisa, a puxei para cima até que saísse pela sua cabeça, e joguei longe no chão. Ele saiu da cama e tirou os tênis e a calça, permanecendo em sua cueca boxer branca, que me deixou com mais tesão ainda.

Henry ficou em pé apenas me olhando, como se duvidasse que eu estava mesmo ali. Eu fiquei de joelhos na cama, estiquei o braço até que ele segurou minha mão e o puxei para perto, jogando meus braços sobre seus ombros, enquanto ele beijava meu pescoço.

Percorri com os dedos o elástico de sua cueca, e alisei seu pau sob o tecido macio.

Os lábios dele ficaram mais vorazes, e eu caí de costas no colchão quando ele se deitou sobre mim. Sua boca encontrou o caminho até a minha novamente, e eu deslizei minha mão entre sua pele e a cueca, sentindo a quentura e a dureza de seu pênis na minha mão, e ele soltou um gemido rouco.

- Se você continuar fazendo isso, vai acabar antes de começarmos amor.

Ele puxou meu vestido pela cabeça, e sua mão impaciente, foi descendo pela lateral do meu corpo, agarrando minha calcinha e deslizando-a pelas minhas pernas.

Ele me olhava nos olhos e mordia o lábio quando sua mão correu na parte interna da minha coxa, chegando em minha boceta, e quando seus dedos exploraram, ele sentiu minha umidade e grunhiu.

- Cristo! Como você está molhada amor...

- Você que me deixa assim... Só você Henry...

- Eu quero muito sentir seu gosto novamente, mas meu pau já está doendo...

Ele falava essas coisas, enquanto dois dedos se moviam dentro e fora de mim, me fazendo arquear as costas e minhas unhas enterraram em sua carne, puxando-o para cima de mim.

- Diga que você quer isso Julia! Diga que me quer enterrado profundamente em você...

- É o que eu mais quero agora....

Estiquei a mão na direção da gaveta da mesinha de cabeceira e abri. Encontrei o pacote que vi mais cedo, que o hotel deixava para os hóspedes e mostrei a ele.

- Espero que seja do seu tamanho.

Ele sorriu e pegou o pacote da minha mão.

- Vamos trabalhar com o que tivermos, não é?

Eu dei uma gargalhada com a lembrança da nossa primeira vez, e ele riu junto.

Henry saiu de sua cueca e a embalagem do preservativo estalou em seus dedos, e depois de alguns instantes, eu o senti na minha entrada, e fechei os olhos.

- Olhe para mim Julia.

Ergui o olhar para ele, e seus olhos estavam resolutos e suaves ao mesmo tempo. E aquela manchinha marrom em seu olho esquerdo, que eu tanto adorava estava mais visível. Ele inclinou a cabeça abaixando-se para me beijar com ternura. Depois seu corpo ficou tenso, e ele entrou em mim com um movimento suave e lento.

Quando recuou, mordi meu lábio com o prazer, e quando voltou para dentro de mim, fechei os olhos com a intensidade do seu golpe. Minhas coxas se apertaram em torno dos seus quadris e ele me beijou de novo.

- Olha para mim meu amor... Eu quero ver você sentindo isso.

Quando abri os olhos, ele fez pressão dentro de mim mais uma vez. Agarrou minha coxa com uma das mãos e se apoiou no cotovelo, ficando poucos centímetros acima de mim. Uma camada fina de suor começou a se formar em nossa pele, e arqueei as costas quando ele sugou um mamilo.

- Ahhh... Henry...

Quando pronunciei seu nome, ele pressionou seu rosto no meu, e seus movimentos se tornaram mais rígidos. Os ruídos vindo de sua garganta ficaram mais altos e, por fim, ele foi fundo dentro de mim, uma última vez, me fazendo gozar enquanto ele tremia e gemia.

Caindo ao meu lado, ele me puxou para que eu estivesse com a metade do corpo sobre o dele, e sua respiração começou a se acalmar.

- Eu te amo Julia. E sei que vou fazer você me amar também.

- Mas eu já te amo Henry...

Ele me deu o sorriso mais lindo, radiante e verdadeiro que eu já tinha visto, e seus olhos brilharam de emoção.

Romance IntercontinentalWhere stories live. Discover now