Capítulo 13 - Mensagem secreta.

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O Mestre Tai liderou o caminho pelas ruas sinuosas até o palácio

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O Mestre Tai liderou o caminho pelas ruas sinuosas até o palácio. No caminho, eles toparam com discípulos de vários seitas e cultivadores que residiam na cidade. As ruas começaram a ficar animadas, os discípulos das seitas estavam voltando para a praça onde os servos do palácio organizavam tudo para a festividade que aconteceria a noite. Todos trabalhavam rápido e silenciosamente, pendurando lanternas das cores de todas as seitas e montando barracas de comida enquanto as vozes e os risos explodiam ao redor.

— Todos os melhores chefes de cozinha estão aqui e farão pratos únicos especialmente para está noite. Todos eles foram escolhidos a dedo por mim. — disse o grande mestre Tai com certo orgulho enquanto apontava para as barracas com um leque branco fechado. — O que os jovens mestres gostariam de provar hoje a noite? Há alguma comida em particular, ou uma bebida? Digam e vou pedir que façam o melhor.

— O Mestre Tai é muito gentil. — disse  Jiang ZhengHe suavemente. — Mas não há necessidade de se preocupar.

Não lhes faria nenhum bem aceitar a gentileza do homem sob o escrutínio de discípulos e mestres de outras seitas. E havia centenas deles por ali, olhando para eles minuciosamente como se como isso pudessem atravessar seus corpos. A honra de alguns era a vergonha de outros.

Lan Huang era mestre da cidade há pelo menos quinhentos anos e nunca demonstrou nenhum apreço ou repúdio pelas pessoas do lado de fora das muralhas. Em seu palácio, ele só recebia visitantes em encontros das seitas, concelhos de guerra, mediações de disputas e posses de imperadores, não importando que raça fossem. Convidados para tomar chá, apenas Hu QiShuang e Jiang ZhengHe.

Na última vida, Jiang ZhengHe foi convidado dois dias depois de deixar a Colina Etérea com Yu Jie em sua mão. Lan Huang lhe ofereceu uma vida de paz dentro daqueles muros, onde as guerras do lado de fora não seriam problema dele. Se Lan Huang oferecesse mesma coisa ao garoto que fora um dia, e esse garoto soubesse tudo o que ia sofrer e perder na guerra, ele ainda recusaria.

Jiang ZhengHe pegou a mão de Shen Yu quando as largas portas do palácio se abriram, era Lan Huang do outro lado, não um servo.

A cidade do lado de fora estava animada, mas dentro das paredes do palácio o silêncio era quase opressivo.  Mestre Tai se despediu deles na porta antes de se afastar para inspecionar o andamento dos preparativos para a cerimônia de abertura.

Jiang ZhengHe e Shen Yu cumprimentaram o mestre da cidade com um gesto simples, mas respeitoso. De perto, Shen Yu pode ver que os olhos de Lan Huan eram de um verde claro, que dependendo do ângulo, mostrava tons dourados. Ele sentiu um arrepio na nuca.

— Acompanhem-me. — foi tudo o que Lan Huang disse. Ele os guiou pelos corredores vazios, os passos dos três escoando pelas longas paredes. As portas de todos os cômodos estavam fechadas, como se o lugar escondesse segredos que Lan Huang não queria que ninguém visse.

Lan Huang os levou a uma sala ampla, com janelas panorâmicas que dava para um jardim, havia uma faixa de grama verdinha e mais adiante um pequeno lago, com flores de lótus na borda e peixes koi nadando na superfície da água. Perto da margem também havia um grande salgueiro e  uma mesa com três cadeiras sob seus longos galhos.

Os três atravessaram a sala e entraram no jardim. Algum servo havia deixado a mesa posta. Em uma bandeja no centro da mesa, havia um bule de jade verde com três xícaras ao redor.

Lan Huan se sentou e fez um gesto para Jiang ZhengHe e Shen Yu fazerem o mesmo.

— Devem ter ficado surpresos com o meu convite. — a voz de Lan Huan era clara como as água do lago, mas profunda como o oceano. Havia uma indiferença quase glacial em seus olhos claros, como alguém que viveu muito e não se surpreendia com mais nada.

— Surpresos não, preocupados. — Shen Yu não se prendeu a formalidades, Lan Huan não parecia do tipo que se importava muito com isso de qualquer maneira.

— A gentileza é algo que o assusta? — com um gesto calmo e suave Lan Huang serviu chá verde em uma das xícaras. Então a ofereceu para Shen Yu, que não deixou de demonstrar sua desconfiança.

— Depende de quem a oferece. —  Shen Yu pegou a xícara mesmo assim, o chá estava quente e parecia delicioso.

— Vejo que é uma pessoa sensata.

— Não tanto quanto gostaria que fosse. — disse Jiang ZhengHe.

Depois de servir chá para Jiang ZhengHe e para si mesmo, Lan Huang recostou-se em sua cadeira e deu uma boa olhada em ambos. Algo naquele olhar incomodou Shen Yu de um jeito que ele não soube explicar, parecia que o mestre da cidade estava vendo através dele, mas logo os olhos de Lan Huang pousaram em Jiang ZhengHe e a sensação despareceu.

— Há muitas pessoas do lado de fora que jamais chamariam minha atenção, mesmo que se tornassem Imperadores. No entanto, o jovem mestre Jiang realmente despertou minha curiosidade. Nunca vi um jovem da sua idade liderar um cerco contra demônios e fazer isso bem. Graças a sua liderança, uma seita demoníaca caiu.

— Quem liderou foi meu tio, na verdade. — em outros tempos Jiang ZhengHe teria corado com o elogio, mas ele já tinha ouvido Lan Huang dizer algo semelhante na última vida.

— Não foi o que eu ouvi. — Lan Huang bebericou seu chá lentamente. Seu tom não sugeria a insinuação vaga de um rumor, mas a certeza de um fato. Ele pousou a xícara na mesa e a porcelana contra a madeira fez um ruído seco.

— Imagino que não tenha nos chamado aqui para saciar a sua curiosidade sobre a gente.

— Curiosidade apenas a seu respeito, jovem mestre Jiang. — então os olhos de Lan Huang pousaram em Shen Yu outra vez. —  Quanto a sua Alteza, tenho receio.

— Você sabe quem eu sou. — Shen Yu ficou tenso, mas não negou, enquanto Jiang ZhengHe ao seu lado, disse ao mesmo tempo: — Creio que tenha cometido um engano, senhor Lan.

— Não cometi engano algum.

Shen Yu prosseguiu:

— Desde o momento em que me viu a praça mais cedo, até antes talvez, você sabia quem eu era.

O que é, para ser mais específico. Seu pai foi o mais próximo que tive de um amigo em todos estes anos que sirvo a esta cidade.  Ele me avisou que você viria um dia, e quando o dia chagasse, pediu para que lhe entregasse isto. E uma mensagem. Ele não confiava em ninguém para entregarem isso, temia que podesse cair nas mãos erradas. — Lan Huang retirou uma placa de jade do anel de armazenamento, era verde e quadrada, como a placa de jade que Ning Fu possuía. — Imagino que ainda tenha muitas dúvidas para sanar, seu pai deixou aí tudo o que precisa saber.

Lan Huang estendeu a placa sobre a mesa, Shen Yu hesitou em pegá-la.

— Sei tudo o que preciso saber sobre mim, tudo o que há nessa placa de jade tem pouca utilidade agora.

— Creio que nem tudo.

— Creio que nem tudo

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O Vilão Reabilitado é a Esposa #3Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt