He Was Pride, I Was Just Me - Seo Yul/Jang Muni

.15.

Hoje fazia 5 meses de gestação. Seo Yul quis "comemorar" o primeiro "aniversário" dele com o bebé, então fez questão que passássemos o dias todo juntos, apenas eu, ele e o nosso filho! Não tenho razões de queixa. A minha relação com o pai do meu filho tem melhorado a cada dia, a amizade que tínhamos antes de sequer namorarmos, havia voltado, bem...assim como o clima de quando apenas "flertávamos" um com o outro. Mas não posso avançar, se isso algum dia voltar a acontecer, teremos que ter uma conversa para esclarecer tudo. Mas na verdade, nem sei porque penso nisso. Ele nunca me amou de verdade, ele amava que o que tinha comigo, poderia ser o que tinha com a Naksu. Eu estou me esforçando para estarmos bem! O nosso filho não tem culpa da nossa relação não ter dado certo, então o melhor a fazer, é manter um clima bom.

Yul: já está? (Pergunta na porta do meu quarto. Olho para ele que continha um cesto de piquenique em suas mãos, sorrio e assinto.) está bonita! (Afirma sorrindo)

Muni: obrigada! (Estava um pouco mais arranjada. A minha roupa era mais leve e os meus cabelos estavam apanhados pelo calor que fazia. Era verão!)

Yul: vamos?

Muni: onde vamos mesmo? (Pergunto me aproximando dele.)

Yul: surpresa...vocês vão gostar! (Diz se referindo a mim e nosso filho. Me despedi de Kim Do-joo e Bu-yeon que estava em casa. Ela olhava estranho para Yul, mas não um estranho bom...era um estranho mau...o que aconteceu? Olho para o garoto que a olhava na mesma intensidade, algo não estava certo.) vamos. (Ele pega na minha mão e nos leva pra fora de casa. Ficámos calados e apenas andando, mas quando reparei, estávamos andando ás rodas, então parei no meio da rua, fazendo com que ele me olhasse.) o que foi?

Muni: o que há de errado Seo Yul? (Pergunto cruzando os braços.)

Yul: errado? Nada está errado, está tudo bem. (Ele tenta esboçar um sorriso, mas dava pra ver que era falso.)

Muni: estamos andando às voltas. Você está nervoso, eu consigo sentir! (Ele abre a boca pra falar, mas nada sai.) onde estamos indo? (Yul suspira e olha pra baixo.)

Yul: Gimangokan...(descruzo os braços.)

Muni: a-a cachoeira? (Ele assente. Estávamos indo no local onde tivemos nosso último encontro antes de tudo acontecer.)

Flashback on:

Muni: esse lugar é incrível! (Sussurro d solhos fechados apenas aproveitando a brisa e fazendo carinho nos cabelos do meu namorado, que estava com a cabeça deitada na minha barriga, a fazendo de almofada.) obrigada por me trazer aqui! (Me apoio em meus cotovelos e vejo Yul abrir os seus olhos e me olhar sorrindo.)

Yul: não poderia guardar esse lugar apenas pra mim. (Sorrio com a sua resposta e ele se levanta animado, enquanto eu apenas o olhava. O mesmo começa a retirar a sua roupa me fazendo sorrir.)

Muni: o que está fazendo? Tentando me seduzir jovem mestre Seo Yul? (Ele da de ombros sorrindo.)

Yul: planejo fazer isso daqui a uns minutos. Por agora, vamos apenas dar um mergulho, vem! (Ele estica a mão para me ajudar a levantar, eu a pego e ele me levanta. Retiro minha roupa assim como ele e quando termino, já ele está dentro da cachoeira. Vou até o mesmo mergulhando e quando chego o abraço por trás. Yul se vira de frente pra mim e me pega no colo, me fazendo cruzar as pernas na sua cintura e meus braços ficam a volta de seu pescoço. Seo me dá um selinho me fazendo sorrir) sabe tão bem estar aqui com você! No meio de tanto caos, você é a minha tranquilidade...não quero perder isso, nunca!

Muni: você não vai me perder Yul...nunca! Eu te amo, mais que tudo.

Yul: quando tudo isso acabar...eu vou colocar um anel em seu dedo. Irei te chamar de minha esposa e de mãe dos meus filhos. Senhora Seo Muni...combina com você. (Afirma me fazendo sorrir.)

Muni: e eu aceitarei todos esses títulos com muito orgulho. Quero poder acordar todos os dias, olhar pro lado e te ver dormindo. Ou até mesmo ser acordada por pequenos e pequenas Seo Yuls pulando em cima da gente. (Ele sorri com a ideia.)

Yul: eu te amo Jang Muni. (Afirma olhando no fundo dos meus olhos, tocando em minha alma.)

Muni: eu te amo Seo Yul. (Ele se aproxima de mim e me beija. Retribuo e ali, naquela cachoeira, nos amamos, conectando os nossos corpos, não pela primeira vez, mas com certeza, a mais especial até ao momento, pois foi a primeira vez que conversámos sobre um futuro juntos.)

Flashback off:

Yul: se não quiser ir, tudo bem...pensei que fosse um bom lugar pra levar o bebé. (Ele tem razão, afinal, foi lá que nosso filho foi feito. Olhei pra ele e esbocei um pequeno sorriso.)

Muni: tudo bem, vamos! (Vejo o medo evaporar do seu olhar e dar espaço a um brilho de felicidade.) mas eu nos guio. Você já desperdiçou 20 minutos do nosso dia. (Ele assente e pega na minha mão. Porque ele estava fazendo isso? Ele tem andado muito carinhoso...o que tá dando nele?) ta tudo bem?

Yul: sim, porque pergunta? (Nego com a cabeça)

Muni: nada, vamos! (Andamos cerca de meia hora e chegamos á nossa cachoeira. Suspiro o ar da mesma enquanto estico os meus braços pra cima.) deus como isso é bom. (Ouço uma risada de Yul me fazendo o olhar. Ele estava esticando uma toalha no chão, e logo colocou o cesto em cima.) tá rindo do que em jovem mestre? (Ele sorri.)

Yul: nada, só...acho engraçado te ver aqui grávida (reviro os olhos.) não estou pensando besteira! (Afirma sorrindo. Ele vem até mim.) vem, eu te ajudo a sentar. (Peço 1 segundo e aproveito pra retirar uma parte da minha roupa, me deixando mais leve e com a barriga aparecendo. Eu estava de calças e uma camisa presa nas mesmas. Seo Yul sorriu ao ver o volume que minha barriga fazia. Ele nunca a havia visto assim, era sempre com 2 kilos de roupa em cima.)

Muni: me ajuda? (Ele pega na minha mão e me ajuda a sentar, logo fazendo o mesmo. Foi uma tarde incrível! Passámos o tempo todo conversando e comendo. E de momento, eu estava deitada de lado, e Yul se deitava com a cabeça perto de nosso filho. Sua mão estava acariciando a barriga descoberta e conectando nossas energias, e o bebé se mexia contente pela interação do pai. Vez ou outra sentíamos uns leves chutes, o que deixava sorrisos bobos escaparem de nossas bocas.)

Yul: Min-ki...(o olho confusa)

Muni: oi? (Ele me olha sorrindo.)

Yul: Min-ki! Poderia ser o nome dele...significa energia e luz...acredito que se adequa bem a ele. (Sorrio e olho pra minha barriga, colocando a minha mão na mesma, perto da de Yul.)

Muni: Min-ki...gosto! O nosso menino que ama uma energia. (soltamos uma risada)

Yul: e a nossa luz que guiou o nosso reencontro...(Yul me olhava intensamente, e não vou mentir em dizer que não o fiz, porque o meu olhar estava igual. Ele se levantou e se aproximou de mim.) está sentindo isso? (Pergunta baixo. Eu sentia as nossas energias e Min-ki dando chutes animado. Não digo nada.) é o nosso fruto...a nossa união...o nosso amor...(os meus olhos não saíam dos seus, pareciam ímanes. Yul se aproxima de mim...estávamos novamente, a centímetros de nos beijar, e eu já não tinha autocontrole pelo meu corpo. Ás vezes os hormónios falam mais alto...ou o coração. Fecho os meus olhos quando sinto a respiração de Seo bater no meu rosto, mas a mesma parou, e foi aí que percebi que os nossos lábios estavam conectados. Eu e Seo Yul estávamos nos beijando...após 5 meses sem o fazer, as nossas bocas se uniam novamente. Era como provar um doce de infância que já não víamos há muito tempo. O gosto era igual, nostálgico, e incrível. A minha mão que não me apoiava no chão foi até os cabelos dele se amanhando lá enquanto aprofundávamos o beijo após o reconhecimento do mesmo. Eu tinha um misto de sentimentos dentro de mim, sentimentos esses que tentei evitar pro muito tempo. Assim que ficámos sem ar nos separámos e olhámos um pro outro. Droga! Isso não devia ter acontecido. Ele errou demais comigo, droga!! Desvio o olhar e me sento.)

Muni: deveríamos ir...vai ficar tarde e preciso descansar. (Ele retira a mão da minha barriga e levanta.)

Yul: certo. (Ele estica a mão e a pego me levantando, mas logo largando. Fecho minha camiseta que mostrava minha barriga e ajeitei o resto da minha roupa enquanto ele arrumava tudo. Não dirigimos uma palavra até casa, o clima tava tenso, mas as vezes o pegava me olhando, assim como ele me pegava o olhando.)