Capítulo 41

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Aranha-Espinho correu em minha direção e fez um corte em meu braço. Com raiva, atirei uma teia de choque nele com a carga mais alta que tinha, até ele cair no chão.
Mas nem assim a criatura desistiu. Aranha-Golias, o cara de metal, me pegou pelo pescoço e me levantou do chão; quando eu vi que Aranha-Espinho começou a levantar, atirei uma teia em suas pernas para que ele ficasse ocupado por um tempo.

Aranha-Golias apertou mais o meu pescoço.

Quando eu já estava ficando sem ar, o gigante me largou e caiu de repente, dando lugar a uma Ava extremamente irritada.

— Você 'tá legal, Gwen?

— Já estive melhor.

— Eu fico com o Fantasma-Aranha e você com o porco-espinho. Acha que dá conta?

— Posso tentar.

Enquanto Ava ia lutar contra o Aranha-Fantasma, porco-espinho já tinha se livrado das minhas teias. E estava muito mais irritado.

— Uma ajudinha computador.

Jogar todas as suas teias em todo o corpo de seu adversário é uma boa estratégia.

— Como uma múmia? É... Pode ser.

Quando eu ia pôr o meu plano em prática, porco-espinho me deu uma rasteira me derrubando violentamente contra o chão. Nunca senti tanta dor em minha vida.
Ele aproveitou que eu estava um pouco atordoada e me imobilizou, ficando por cima de mim.

— Eu sou mais rápido e mais forte que você. — Disse ele colocando um de seus espinhos contra o meu rosto.

Vi quando Ava se aproximava do porco-espinho silenciosamente, então eu disse:

— Pode até ser. Mas você não tem uma equipe como a minha.

Ele me olhou confuso. No mesmo instante, Ava o pegou com suas garras e o jogou com força contra a parede, que rachou com o impacto.
Ava e eu batemos nossas mãos em sinal de vitória.
Antes mesmo do porco-espinho acordar, fiz o que o meu computador sugeriu: coloquei teias em seu corpo todo e o coloquei pendurado de cabeça para baixo.

— E ele ainda diz que é um assassino de aranha. — Diz alguém atrás de mim.

— Danny!

Abracei-o fortemente. Fiquei feliz em saber que ele estava bem já que eu não tinha o visto durante a luta. Nesse momento, dois dos assassinos de aranhas estavam inconscientes e Octopus estava preso contra uma parede cheio de teias; obra de Peter Parker.
E por falar nele... Onde é que ele estava?

— Alguém viu o Peter? — Perguntei preocupada.

— Eu o vi lutando contra o Octopus, mas depois que ele fez isso — Ava apontou para o Dr.Oc — Eu não o vi mais.

— Vou procurá-lo.

Danny disse, pegando em meu braço:

— Você já se esforçou demais, Gwen. Não podemos correr o risco de perder você. Ava e eu vamos atrás dele.

— Agradeço a preocupação mas ninguém, nem mesmo você, irá me impedir.

Octopus deu uma risada sinistra.

— Enquanto vocês discutem, Aranha-Golias já deve ter terminado o serviço.

Olhei furtivamente para Danny.
Nós três corremos por um corredor, até chegarmos em outra sala onde vimos Peter caído no chão e Aranha-Golias indo em sua direção.
Por impulso, fiquei atrás do grandalhão e joguei minha teia em sua cabeça puxando-o fortemente. Tive que usar toda minha força para fazer o Aranha-Golias cair e Danny o golpear com seu punho de ferro.

Senti minhas pernas vacilarem e meu olhos fecharem, enquanto via Ava e Danny vindo em minha direção.

Senti minhas pernas vacilarem e meu olhos fecharem, enquanto via Ava e Danny vindo em minha direção

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Dia seguinte...

Acordei me sentindo completamente dolorida. Tudo em meu corpo doía, principalmente o local de meu ferimentos. Quando me dei conta, estava em um consultório médico, com um soro preso a uma haste de metal ao lado de minha cama e sem meu uniforme.
Mesmo com dor, sentei-me na cama e observei o local. Parecia familiar.
Até que Dr.Connors, Ava e Sam entraram na sala, de repente. Ava estava com um pacote em suas mãos e eu não pude deixar de ficar curiosa em relação a ele.

Sam sentou-se do meu lado e disse, passando o braço em volta de minha cintura:

— Você nos deu grande susto, maninha. Você quase morreu, sabia?

— Como? — Perguntei confusa.

— Seus batimentos cardíacos estavam muito fracos quando quando você chegou aqui, Gwen — Disse Dr.Connors — Mas eles se normalizaram quando fizemos uma transfusão de sangue.

— Sabe qual é a melhor parte? Ninguém dessa aeronave tem o mesmo sangue que você. — Disse Sam, com um sorriso.

— Ninguém exceto o Peter. — Completou Ava.

— Peter fez a transfusão de sangue para mim?

— É, ele não pensou duas vezes.

Eu não sabia como me sentia naquele momento. Mas uma coisa era certa: eu tinha que agradecer ao Peter pelo seu feito.
O pacote que Ava estava em suas mãos, era algumas roupas que ela havia pegado em minha casa; ela também disse que mentiu para o meu pai dizendo que eu dormi na casa dela, sendo que eu passei a noite inteira no consultório médico da S.H.I.E.L.D.

— Obrigada por tudo, Ava. Agora eu só tenho que encontrar o Peter.

— Não vai dar não, você tem que ir para a escola. Eu posso ter te livrado da bronca por não ter chegado em casa, mas não posso fazer nada se você faltar a aula.

— Ela tem razão — Disse Connors — Você tem que ir para o colégio. Eu vou te dar alguns comprimidos para a dor, assim você aguentará até o fim das aulas.

Assenti, com um sorriso. Eu poderia encontrar Peter na escola e agradecer pessoalmente.

Spider-Gwen - Livro IOnde as histórias ganham vida. Descobre agora