E se algumas coisas no mundo do cabeça de teia fossem diferentes?
Nessa realidade alternativa, Gwen Stacy é picada pela aranha radioativa e se torna a Mulher-Aranha. Mesmo tendo poderes, Gwen não será párea para o seu mais novo inimigo, que a quer a...
Virei-me vagarosamente em direção a voz que me chamava. Era Sam, com o resto da equipe logo atrás de si.
— O que estão fazendo aqui? — Perguntei com a voz trêmula.
— Acabamos de chegar. Fury nos contou tudo e resolvemos vir atrás de você o mais rápido possível.
— Então já sabem que o motivo de Peter estar assim sou eu.
— Não é sua culpa, Gwen — Disse ele me estendendo a mão — Vamos, desça daí e converse com a gente.
Fechei minha mão com força, voltando a olhar a cidade.
— Anda, Gwen. Desça antes que se machuque.
— Gwen, me escute — Disse Ava — Eu sei como está se sentindo. Quando perdemos alguém que amamos, é como se uma parte de nós tivesse ido junto com ele e a parte que ficou está aos pedaços. Eu sei que vai faltar ânimo para comer e que não vai querer ver ninguém. Sei que está com um buraco em seu coração agora e que está incapaz de reagir, mas saiba que não precisa passar por isso sozinha. Somos uma equipe. A sua equipe. Nós vamos te ajudar a superar isso. Só tem que confiar em nós.
— Isso mesmo — Completou Sam — Agora, pegue a minha mão, sim?
Cansada demais para qualquer coisa, coloquei minha mão sobre a mão de Sam no qual a puxou, me fazendo sair da beirada do prédio — e logo em seguida me dando um abraço apertado.
— Vamos te levar de volta para o Queens. A única coisa de que você precisa agora é de sua cama e uma boa noite de sono.
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Sam e o resto da equipe me levaram de volta em um dos carros da S.H.I.E.L.D. Ficamos o caminho todo em silêncio, o que foi bom para mim. Eu não estava a fim de conversar com ninguém.
Já era noite quando chegamos. Sam me deixou bem na porta de casa e eu o agradeci, entrando em casa logo em seguida. Tirei meu uniforme antigo e vesti meu pijama, caindo na cama logo após. Poucos minutos depois eu já estava dormindo em um sono profundo.
Acordei com o barulhinho da porta do meu quarto sendo aberta e um cheirinho de panquecas se aproximando. Era meu pai trazendo uma bandeja de café da manhã, com um sorriso no rosto.
— Bom dia.
— Bom dia, pai. — Digo sem ânimo.
— Como você está?
Eu queria responder “morta por dentro” mas achei que seria dramático demais.
— Eu não sei, pai. Eu só quero ficar aqui quietinha, sem falar com ninguém.
— Entendo. De qualquer forma, só vim trazer alguma coisa para você comer.
— Não estou com fome, mas obrigada mesmo assim.
Papai me lançou um olhar triste, antes de sair do quarto. Tentei pelo menos mordiscar uma das panquecas, mas não consegui. Deixei o prato de lado e voltei a dormir.
