E se algumas coisas no mundo do cabeça de teia fossem diferentes?
Nessa realidade alternativa, Gwen Stacy é picada pela aranha radioativa e se torna a Mulher-Aranha. Mesmo tendo poderes, Gwen não será párea para o seu mais novo inimigo, que a quer a...
Depois que as aulas acabaram, fui até a base aérea saber das novidades que Dr.Connors tinha para mim. Passei correndo pela sala de treinamento indo em direção ao laboratório.
Dr.Connors estava tão concentrado olhando para a lente de um microscópio, que nem percebeu minha presença ali. Fiz um barulhinho com o pé e ele rapidamente me olhou, surpreso.
- Ah, Srta.Stacy. Que bom que veio, eu estava vendo como o seu sangue reage a outros elementos químicos, no microscópio.
- Primeiro, isso é estranho. Mas como você é o cientista aqui, vou deixar passar. Segundo, cadê os resultados?
Dr.Connors largou o microscópio e pediu para que eu me aproximasse das aranhas.
- Preste atenção, Gwen. Esta aranha - Ele aponta para a que era toda preta - É parecida com a qual mordeu você. E esta - ele apontou para a que tinha a macha vermelha - É parecida com a qual mordeu Peter, por sua vez.
- Duas aranhas diferentes nos mordeu e temos os mesmo poderes? Como é possível?
- Eu explico. A aranha que mordeu o Peter é uma híbrida da Delana, da família Sparassidae, que tem a habilidade de saltar para pegar suas presas e uma outra, da família Filistatidae, é capaz de produzir uma teia muito resistente. Há também uma terceira, não identificada que têm reflexos que a alertam para o perigo iminente. Uma espécie de precognição.
- Sentido aranha. - Murmurei.
- Exato. A sua aranha é bem parecida com a do Peter, mas há uma diferença: a sua não tem o DNA da Delana. Mas... - Ele fez uma pausa dramática - Agora você tem o DNA dela.
- Hã?
- O sangue de Peter que agora corre em suas veias.
Verdade... Como eu não tinha pensado nisso?
- Me explica, Dr.Connors. Peter tem o poder de se curar rápido, então, quer dizer que eu também tenho?
- Veja você mesma. - Ele olha para o meu braço, indicando que eu olhe o corte que o aranha-espinho fez em mim.
Levantei a manga de meu sobretudo e olhei o corte. Estava cicatrizando, se não fosse pelos pontos, que Dr. Connors se dispôs a tirar. Enquanto ele os cortava, olhei para as aranhas pensativa.
- Dr.Connors, de onde vem esse poder de cura?
- Provavelmente da terceira aranha.
- Peter já sabe?
- Achei que quisesse contar a ele.
- Eu não iria explicar tão bem quanto você.
Connors riu.
Depois que ele retirou os pontos de meu braço, abdômen e perna, voltei para casa para tomar um bom banho.
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- Tem que ser ele, Michelle. O sentido aranha nunca falhou antes. - Respondi enquanto olhava algumas flores.
Estava dando uma volta pela cidade, falando com Michelle ao telefone. Estávamos conversando sobre o que tinha acontecido na escola, mais especificamente, na aula de educação física.
- É, ainda mais que foram o de vocês dois que estavam daquele jeito. Melhor vocês tomarem cuidado.
De repente, sinto alguém cutucar o meu ombro e quando me viro para ver quem é, me deparo com Peter segurando dois copos de chocolate quente e com um sorriso fofo no rosto.
- Eu te ligo depois - Digo guardando meu celular na bolsa - Peter? O que você...?
- Você disse que queria que nós dois saíssemos como nos velhos tempos. E que eu me lembre, eu sempre comprava pra você esse copo de chocolate quente - Ele me entrega o copo - E então, para onde nós vamos?
- Que tal se andássemos um pouco pela cidade e ver no que acontece?
- Ok.
Peter passou o braço em volta de meu pescoço e lá fomos nós no nosso pequeno passeio.
