Capítulo. 36.3 - A página também tem suas alegrias e tristezas
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Quando Jiang Xunyi saltou da fissura, seus pés não encontraram nenhuma base sólida. Olhando para baixo, viu-se caindo do céu, o vento uivando nos seus ouvidos.
A brisa fresca passando por seu rosto deu-lhe de volta uma fração de sua razão. Ele virou no ar, pegando emprestado as pedras próximas do penhasco para conseguir um pouso firme.
A carnificina sangrenta da aldeia e as multidões barulhentas de pessoas agora desapareceram sem deixar vestígios. Em seu lugar estavam silenciosas montanhas vazias e densos bosques sombrios, sem sequer um sussurro de uma criatura viva. Embora ainda fosse a escuridão da noite, o céu noturno ali era cristalino, repleto de estrelas cintilantes que lançavam uma luz suave que acalmava o coração de alguém. No entanto, esta paisagem tranquila não tinha nenhum traço de He Deng e Yun Xie.
Após a experiência do Vale do Demônio Preso, Jiang Xunyi não pôde deixar de se perguntar se ele foi novamente pego em algum estranho e misterioso Demônio Interior. Ele beliscou todos os seus membros, inspecionando se seu corpo atual era o de Du Heng ou ainda Jiang Xunyi. Somente depois de determinar que isso não era uma ilusão, ele começou a dimensionar lentamente o ambiente ao redor.
Como seu momentâneo choque e raiva desapareceram, Jiang Xunyi finalmente reagiu - não havia como Yun Xie morrer tão facilmente. Sem considerar qualquer outra coisa sobre a situação, se Yun Xie de fato tivesse se deparado com infortúnios inesperados[1], os alarmes estridentes do sistema estariam reverberando em sua mente durante dias. E agora, a mente de Jiang Xunyi era tão calma quanto a água parada.
Embora Jiang Xunyi tivesse rendido essa piada ociosa para si mesmo em seu coração, sua expressão facial continuava tão solene como sempre, como se nesse curto período de tempo ele tivesse esquecido como sorrir. Ao passar pela floresta, uma estrada de paralelepípedos pavimentada apareceu discretamente diante de seus olhos. O caminho serpenteava e serpenteava pela madeira, e no final ficava um antigo templo budista.
O caminho sinuoso levava a um retiro isolado, uma sala de mediação[2] no fundo de um bosque florido.
Jiang Xunyi parecia ter chegado a alguma conclusão. Ele não bateu na porta, mas abriu diretamente o portão do templo e entrou. O hall da frente desse templo fora construído com grandiosa e imponente grandeza, mas os anos pareciam ter cobrado seu preço. Os tijolos de madeira e pedra mostravam o desgaste pesado da idade, e os incensos eram poucos e distantes entre si. Nem mesmo uma sombra de uma pessoa pode ser vista. Enquanto seguia esse pequeno caminho coberto de grama e ervas daninhas, suas longas túnicas flutuantes agitaram uma sombra manchada entre as flores.
Assim que o pé dele entrou na porta do vestíbulo dos fundos, o barulho de uma aldrava de madeira ecoou, seu eco perfurando o silêncio extremo do ambiente.
Na frente da abside, uma vela havia sido colocada em cima da mesa de oferendas, irradiando um brilho fraco que parecia tremer de desconforto, como se fosse se extinguir a qualquer momento. Um mural enorme decorava a parede atrás da mesa de oferendas, representando um monge ajoelhado diante de uma estátua do Buda, talvez em penitência, talvez em adoração.
