[f(18) = 36 - x] Marcas de tinta

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E FINALMENTE, bora matar a saudade, bora?

Antes de mais nada! Os jikook de cem chances agora têm contas no twitter! Para quem quiser aumentar a sofrência pela história, segue lá: @beejungkook@jiminpandora

Segundo, IMPORTANTE: esse capítulo tem uma cena na qual é conversado sobre as cicatrizes do Jimin. Se automutilação for um gatilho para você, ou essa cena específica se tornar desconfortável, pule para a seguinte. O início dessa cena está marcada por um parágrafo inteiramente itálico, com a primeira palavra em negrito. Seu fim está marcado por um parágrafo completamente em itálico, com a última palavra em negrito.

E por último, a @ifavsea lá no twitter fez um novo trailer INCRÍVEL pra endoidar um pouco mais os leitores de Cem chances (e a mãezinha dela, também!). Apreciem:

🔮

— Hyung? — É Junghee quem me chama, assustado, quando eu caminho para dentro do boliche, ainda agitado e confuso demais.

— O que aconteceu, Jungkook-ssi? Cadê Jimin-ssi?

— Não sei. — Respondo, com o tom mais brusco que o desejado. — Ele correu, do nada. Parecia em pânico. Acho que viu alguém, ou alguma coisa. Eu realmente não sei.

Hoseok e Yoongi me olham com tanta surpresa e estranhamento quanto meu irmão e seu amigo. Sob suas atenções alarmadas, eu me atrapalho inteiro para deixar os lanches sobre a mesa pequena. Depois, pego minha mochila e praguejo alto quando, na agonia, acabo derrubando tudo que estava dentro dela, no chão.

— Você vai atrás dele? — Yoongi pergunta, cenho franzido, mãos buscando algo em sua carteira.

— Claro que vou.

— Nós vamos também. — Hoseok se dispõe, rapidamente.

— Eu também quero ir. — Junghee fica de pé, mas eu nego enquanto, ajoelhado no chão, desleixadamente jogo tudo para dentro da mochila outra vez.

— Você fica. Daqui, vai direto para casa. — Decido, tão firme quanto posso enquanto estou prestes a desmaiar pelo nervosismo. Junghee começa a reclamar, mas eu logo o calo, com mais determinação na voz: — Direto para casa, Junghee.

Ele continua de pé, mas sua expressão descontente, porém conformada, me dá a garantia de que ele entendeu o recado.

Aliviado por isso, eu abro minha carteira e estalo minha língua em frustração ao perceber que quase todo o meu dinheiro foi embora com o boliche e com os lanches que sequer irei aproveitar. Mesmo assim, eu tiro as notas que ainda tenho guardadas e estendo para meu irmão mais novo: — Aqui, para emergências. Para você e para Taehyung.

— Jungkook-ssi, não precisa se preocupar comigo!

— Cala a boca e aceita, moleque-ssi. — Resmungo, furiosamente jogando a mochila nas costas.

Junghee segura o amigo dois anos mais velho para contê-lo quando Taehyung parece prestes a dizer mais uma vez que não precisa. No lugar, é meu irmão quem fala:

— Obrigado, hyung. Avise se encontrar Jimin hyung.

Junghee está preocupado. Obviamente, não tanto quanto eu.

Eu já perdi as contas de quantas vezes Jimin foi a causa do meu coração disparado e eu honestamente prefiro quando o motivo é sua mão tocando a minha.

CEM CHANCES • jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora