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Estamos em contagem regressiva ):

🔮

Eu amo Park Jimin.

Eu o amo tanto que não consigo acreditar.

Agora, meus sentimentos englobam tudo o que aconteceu desde o nosso vinte e um de outubro até tudo que aconteceu depois que acordei naquele hospital. E eu o amo como nunca.

— Eu te amo, Ji.

Desde que cheguei a Seul, deve ser a sexta vez que repito. E eu não quero parar de repetir nunca mais.

Ele merece ouvir. Depois de tudo, de não ter desistido de mim sequer por um segundo, Jimin merece saber que cada sentimento dele é recíproco.

— Eu te amo. Eu te amo e não acredito que você veio até Seul por minha causa. Eu te amo e não acredito que você lembrou de tudo, amor...

Eu o envolvo com mais força, ainda abraçando-o na calçada do prédio no qual alugou um apartamento. Como nossa plateia, temos a agitação de Seul, tarde da noite, enquanto o frio nos envolve em um abraço tão forte quanto o que trocamos desde que desci daquele táxi.

— Isso não é nada perto do que eu sou capaz de fazer por você, Jimin — Confesso, deslizando a ponta de meu nariz em sua pele até beijar sua testa sob os cabelos agora escorridos. — Meu deus... que saudade...

Ele fica na ponta dos pés. É claro que fica. Assim, abraça meu pescoço, quase sem perceber que está tremendo, e seu choro parece nunca cessar.

— Que alívio, meu amor... que alívio por você lembrar de todas as coisas boas...

Eu sorrio em um trejeito preguiçoso e desacreditado, deslizando a mão sobre a minha jaqueta de couro que, agora, protege o seu corpo.

— Esse é seu maior alívio? Eu lembrar das coisas boas?

— Você merece cada uma daquelas memórias lindas, Jungkook-ssi. Cada uma delas. E agora elas voltaram para o lugar que nunca deveriam ter deixado.

É... ainda que eu saiba exatamente por que amo Jimin, mesmo que vários motivos pareçam abstratos demais para explicar, eu não canso de me surpreender com lembretes de tais razões.

E esse é seu primeiro alívio. Saber que eu agora tenho de volta as memórias felizes que mudaram minha vida. É isso que ele comemora em primeiro lugar.

Park Jimin é bom demais para este mundo.

E eu o amo. Cacete, eu não consigo parar de pensar que o amo com minha vida inteira.

— Ji... — De tanto amá-lo, é claro que me preocupo. Então mesmo com toda a euforia do reencontro, percebo: — Você está tremendo de frio...

Ele balança a cabeça para os lados, como se negasse o óbvio, e diz:

— Não importa — E me abraça com mais força, deitando sua testa contra a minha. — Eu juro que agora nada mais importa.

— Fale por você, maluco. Não vou deixar meu namorado congelar, não.

Ele ri genuinamente, deslizando a ponta do nariz contra o meu antes de tentar beijar minha boca, mas falha ao se engasgar com um gemido surpreso quando eu ergo seu corpo, afastando seus pés do chão para carregá-lo comigo.

Antes de seguir prédio adentro, apenas me abaixo para pegar minha mochila e pendurá-la no ombro. Assim que passamos para o lobby, eu devolvo Jimin ao chão e, com uma risada dele e ainda abraçando-o e enchendo-o de beijos por todo o rosto enquanto faço ele caminhar de costas em direção ao elevador, digo:

CEM CHANCES • jjk + pjmWhere stories live. Discover now