Capítulo 8 - Primeiro dia de aula

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Depois do café da manhã, Kally e suas outras colegas da Sonserina foram para suas aulas.

- Meninas, que aula temos agora? - Ella perguntou.

- Temos Transfiguração com o pessoal da Lufa-Lufa. - Kally respondeu.

As cinco foram até a sala de Transfiguração, e Kally foi falar com Alisson.

- E aí, Alisson! Como vai na Lufa-Lufa?

- Muito bem. O povo de lá é um amor. - Alisson respondeu. - E você? como vai na Sonserina?

Kally ia dizer mas foi interrompida por uma de suas amigas.

- Kally! Vem logo para cá, antes que a professora brigue com você! - Disse Astoria

- Tá bom! - Disse Kally. - Depois a gente se fala, Alisson.

De um lado da sala, se sentaram os alunos da Sonserina, de outro, os alunos da Lufa-Lufa.

A professora McGonagall fez a chamada e então começou sua aula.

- Neste ano vocês irão aprender noções básicas dos feitiços de Transfiguração. O primeiro feitiço que aprenderão a fazer é transformar água em rum. Abram seus livros.

Depois da aula de Transfiguração, as meninas foram direto para a aula de Feitiços com o pessoal da Corvinal. Quando viram, já era a hora do almoço. As cinco estavam sentadas juntas na mesa da Sonserina no Salão Principal.

- Que aulas teremos hoje de tarde? - Astoria perguntou.

- Duas aulas de Poções e por último, voo. - Kally respondeu, ela havia decorado todo seu horário.

- Poções com a Grifinória? - Megan perguntou. Kally assentiu. - Essa eu quero ver, dizem que Snape favorece os alunos da Sonserina e sempre está arranjando uma desculpa para descontar pontos da Grifinória.

Depois do almoço as cinco se encaminharam para a sala de Poções, nas masmorras. Antes da aula começar, Kally avistou Gina:

- Oi, Gina! Como vai na Grifinória? - Kally perguntou.

- Legal... só não gostei muito de uma colega minha, Romilda Vane... - Gina respondeu. - E você, como vai na Sonserina?

- Excelente! Astoria e eu nos demos muito bem com as nossas outras colegas. - Kally respondeu, animada.

E então, Snape entrou na sala. Fez a chamada, e deu seu mesmo discurso, que dava todos os anos para os alunos de primeiro ano.

- Alguém sabe o que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna? - Snape perguntou para todos, e esperou que alguém levantasse a mão. Kally levantou, o que não surpreendeu Snape.

- Produz a Poção do Morto-Vivo, feita para adormecer. - Kally respondeu.

- Isso mesmo. 10 pontos para a Sonserina. - Snape disse.

E então algum menino da Grifinória cochichou com outro:

- Só deu esses pontos porque ela é a filha dele...

- Por esse comentário feito para implicar com a senhorita Snape, menos 10 pontos para a Grifinória. Da próxima vez, Jones, irá direto para a detenção. - Snape disse, fazendo todos da Grifinória ficarem calados, e os alunos da Sonserina riram baixinho.

- Já que o senhor acha que estou sendo injusto porque a senhorita Snape é minha filha, então quem sabe o senhor possa me responder, Jones, onde você iria buscar benzoar? - Snape perguntou, desafiando Peter Jones. O menino não soube responder. - Menos outros 10 pontos para a Grifinória, uma informação como essa vocês já deveriam saber. Alguém aqui sabe a resposta?

Melia levantou a mão.

- Sim, senhorita Rosier? - Snape disse.

- O benzoar é uma pedra tirada do estômago de uma cabra. - Melia respondeu.

- Exatamente. Mais 10 pontos para a Sonserina. Vejo que é inteligente como sua irmã, senhorita Rosier. - Snape disse.

Quando viram, as aulas de Poções haviam acabado e todos os alunos do primeiro ano se encontravam no gramado do castelo preparados para aprender a voar. Para Kally, a aula de voo foi interessante. Madame Hooch disse que se a menina continuasse progredindo do jeito que estava, poderia tentar entrar para o time de Quadribol da Sonserina no próximo ano.

Depois da aula de voo e do jantar, as meninas estavam indo para a Sala Comunal da Sonserina. Kally lembrou que Snape pediu para ela ir até sua sala depois do jantar. Kally deixou as amigas e foi se encontrar com o pai em sua sala. Bateu na porta e entrou.

- Por que me chamou aqui, pai? - Kally perguntou, curiosa.

- Não posso querer conversar com a minha filha sobre como foi seu primeiro dia na escola? - Severo disse.

- Ah, claro. Foi ótimo! - Kally disse.

- Madame Hooch, Minerva e Flitwick vieram falar comigo depois de suas aulas. Elogiaram muito você. É claro, tem a inteligência de sua mãe... Só não sei de onde puxou o dom para voar de vassoura. - Snape disse.

- Madame Hooch disse que se eu continuasse assim poderia tentar entrar pro time de Quadribol da Sonserina ano que vem! - Kally disse, extremamente animada.

- Isso é muito bom, querida. Agora, me diga, estou curioso, o que o Chapéu disse para você? - Snape perguntou.

- Bom, ele não considerou me colocar na Lufa-Lufa. Depois ficou entre Grifinória, Corvinal e Sonserina. Mas disse que apesar da minha inteligência, ele achou que eu não me encaixaria na Corvinal. Então ficou entre Grifinória e Sonserina. Disse que tinha muita coragem, mas também tinha muita esperteza, ambição e astúcia, e aí disse que seria Sonserina. - Kally explicou.

- Fico realmente muito feliz por ter entrado na Sonserina, querida. Receio que é mais parecida comigo do que eu pensava. E então, como são suas colegas de quarto? Espero que estejam sendo queridas com você e não estejam tratando diferente porque sou seu pai.

- Elas são realmente muito legais, mas continuo mais próxima de Astoria, mesmo Ella sendo também muito querida. Acho que ainda só não me acostumei muito com Melia e Megan e esse negócio de pureza de sangue. - Kally disse, sinceramente.

- Elas não foram preconceituosas com você só por que você é mestiça, foram?

- Não! De maneira alguma! Nos demos muito bem. Ontem à noite, quando voltei da sala do Diretor, nós ficamos conversando durante bastante tempo, sobre tudo, quadribol, nossas vidas antes de Hogwarts, sobre ga... - Kally disse, mas se interrompeu, não queria dizer para seu pai que ela e suas amigas conversavam sobre garotos.

- Sobre o que mais, querida? Ia dizer alguma coisa? - Snape perguntou, desconfiado.

11 anos vivendo com Severo, Kally sabia que quando não queria que seu pai soubesse de alguma coisa, era melhor ela não olhar nos olhos dele.

- Não, não. Era só isso... - Kally disse, corando.

- Tudo bem, então. - Snape disse.

Kally ia saindo da sala do pai quando ele a parou.

- Querida, sabe que pode conversar comigo sobre qualquer coisa, não é? - Severo perguntou.

- Sei, pai. Até mais. Vejo você amanhã. - Kally disse, saindo da sala e voltando para a Sala Comunal da Sonserina.

Kally - A filha de Snape e LilyWhere stories live. Discover now