Capítulo 10 - A Câmara Secreta foi aberta

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Kally e Astoria estavam saindo do Salão Principal, haviam acabado de jantar. Kally achou muito estranho, Harry, Rony e Hermione não estavam no jantar. Quando as duas iam em direção a Sala Comunal da Sonserina, encontraram o trio de ouro vindo de algum lugar.

- Olá, Harry! - Kally disse. - Rony, Hermione.

- Olá, Kally. - Harry disse, parecia preocupado.

- O que houve? Você parece preocupado. - Kally disse.

Os cinco agora continuaram andando para onde Harry estava indo.

- Olhem! - Rony disse.

Todos se aproximaram devagar. Havia alguma coisa escrita na parede entre duas janelas.

- A Câmara Secreta foi aberta, inimigos do herdeiro, cuidado. - Astoria leu.

- Que coisa é aquela, pendurada ali embaixo? - Rony perguntou.

Quando começaram a se aproximar, Harry quase escorregou, havia uma grande poça de água no chão, Rony e Hermione o seguraram e continuaram a chegar perto da mensagem. Perceberam o que era e deram um salto para trás espalhando água. Era a Madame Nora, a gata do Filch. Estava dura e com os olhos arregalados e fixos.

- Vamos dar o fora daqui! - Kally sugeriu.

- Será que não devíamos tentar ajudar... - Harry começou a dizer.

- Confie em mim. Não podemos ser encontrados aqui. - Kally disse.

Mas era tarde demais. O jantar havia terminado e os alunos começaram a passar por aquele corredor. Todos que passavam iam parando quando viam a escrita em sangue e o gato pendurado.

- Inimigos do herdeiro, cuidado! Vocês serão os próximos, sangues ruins! - Draco, que a recém havia chegado, falara.

Segundos depois, se ouve Filch gritando:

- Que está acontecendo aqui? Que está acontecendo?

Então viu a gata pendurada.

- Minha gata! Minha gata! Que aconteceu a Madame Nora?- Filch gritou.

Então ele começou a encarar Harry.

- Você! Você assassinou a minha gata! Você a matou! Vou matá-lo! - Filch gritou.

- Não foi o Harry! - Kally disse, e foi interrompida por outra voz.

- Argo! - Dumbledore chegou à cena, seguido de vários professores, inclusive Snape. - Venha comigo, Argo. Os senhores também, Sr. Potter, Sr. Weasley, Srta. Granger, Srta. Greengrass e Srta. Snape.

Lockhart deu um passo à frente.

- A minha sala fica mais próxima, diretor, logo aqui em cima, por favor, fique à vontade... - Lockhart disse.

- Muito obrigado, Gilderoy. - Dumbledore disse.

Todos acompanharam Dumbledore, seguindo de Snape e Minerva. Todos chegaram à sala de Lockhart.

- Decididamente foi um feitiço que a matou, provavelmente a Tortura Transmogrifiana. Já a usaram muitas vezes, que pena que eu não estava presente, conheço exatamente o contrafeitiço que a teria salvado... - Lockhart disse.

- A gata não está morta, Argo. - Dumbledore disse. - Ela foi petrificada. Mas de que forma, eu não sei dizer...

- Pergunte a ele! - Filch disse, virando o rosto para Harry.

- Nenhum aluno de segundo ou primeiro ano poderia ter feito isso. Seria preciso conhecer Magia Negra avançadíssima... - Dumbledore disse.

- Foi ele, foi ele! O senhor viu o que ele escreveu na parede! Ele encontrou... no meu escritório... ele sabe que sou um... sou um... Ele sabe que sou um aborto! - Filch disse.

- Jamais encostei o dedo em Madame Nora! Nem mesmo sei o que é um aborto. - Harry disse, com sinceridade.

- Mentira! Ele viu a carta do Feiticexpresso! - Filch gritou.

- Se me permite falar, diretor - Snape começou a falar. - Talvez Potter e seus amigos simplesmente estivessem no lugar errado na hora errada. Mas temos um conjunto de circunstâncias suspeitas neste caso. Por que é que estavam no corredor do andar superior? Por que não estavam na Festa das Bruxas? Quem sabe você não explique, Kally.

- Eu não sei onde eles estavam... Quando eu e Astoria saímos do Salão Principal nós encontramos os três no corredor. - Kally explicou.

- ... havia centenas de fantasmas na festa, que poderão confirmar que estávamos lá... - Harry, Rony e Hermione começaram a explicar.

- Mas por que não foram depois para a Festa das Bruxas? Por que subir aquele corredor? - Snape perguntou.

- Porque... porque... - Harry começou. - Porque estávamos cansados e queríamos nos deitar.

- Sem jantar? Eu não sabia que nas festas os fantasmas ofereciam comida própria para consumo de gente viva. - Snape disse.

- Não estávamos com fome. - Rony disse.

- Suspeito, diretor, que Potter não esteja dizendo toda a verdade. Talvez fosse uma boa ideia privá-lo de certos privilégios até que esteja disposto a nos contar tudo. Pessoalmente, acho que deveria ser suspenso do time de quadribol da Grifinória até que se disponha a ser honesto. - Snape disse.

- Francamente, Severo. Não vejo razão para impedir o menino de jogar quadribol. Esta gata não foi enfeitiçada com um golpe de vassoura. Não há qualquer evidência de que Potter tenha feito algo errado. - Minerva disse.

- Inocente até que se prove o contrário, Severo. - Dumbledore disse.

- Minha gata foi petrificada! Quero ver alguém ser castigado! - Filch disse.

- Vamos curá-la, Argo. A Profª Sprout recentemente obteve umas mandrágoras. Assim que elas crescerem, vou mandar fazer uma poção que ressuscitará Madame Nora. - Dumbledore disse.

- Eu faço. Devo ter feito isto centenas de vezes. Seria capaz de preparar um Tônico Restaurador de Mandrágora até dormindo... - Lockhart disse.

- Desculpe-me. Mas creio que sou eu o professor de Poções aqui nesta escola. - Snape disse.

- Vocês podem ir. - Dumbledore disse aos alunos. - Minerva, leve o Sr. Potter, a Srta. Granger e o Sr. Weasley para a Sala Comunal da Grifinória. Severo, leve a Srta. Greengrass e a Srta. Snape para a Sala Comunal da Sonserina. Estarei esperando vocês aqui, precisamos conversar.

Minerva saiu com os três, seguida de Snape com as duas meninas. Durante o caminho até a Sala Comunal foi silencioso, quando chegaram lá, Snape deixou que Astoria entrasse na Sala Comunal, mas impediu Kally de entrar.

- Espere aí, mocinha. Precisamos conversar. - Snape disse, e, guiando Kally pelo ombro, a levou até sua sala. Os dois entraram, e ele começou a falar. - O que você estava fazendo com Potter, Granger e Weasley?

- Astoria e eu tínhamos terminado o jantar e queríamos voltar logo para a Sala Comunal para terminar os deveres de casa, nós encontramos eles no corredor. Foi só isso, pai. - Kally respondeu.

- Não quero que ande muito com esses três, e, Weasley... Ele parece ser um problema como os irmãos. - Snape disse.

- Desculpe, pai. Você não pode me proibir de andar com meus amigos. Além do mais, Harry é meu irmão, não vou me afastar dele, não importa o quanto o senhor o odeie. - Kally disse.

- Só quero dizer que esses três já causaram muitos problemas ano passado,e provavelmente causarão esse ano. Não quero que você se arrisque e nem perca pontos de sua casa como eles.

- Não irei me arriscar. O problema que eles causaram ano passado acabou salvando a escola e a Grifinória acabou ganhando a Taça das Casas. Não quer que a Sonserina ganhe esse ano?

- É claro que quero. Só não quero que você se arrisque para isso. É melhor você voltar, Dumbledore está me esperando.

Kally voltou a Sala Comunal e Snape voltou para a sala de Lockhart.

Kally - A filha de Snape e LilyWhere stories live. Discover now