Capítulo 22 - O Basilisco

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Harry e Kally estavam chocados com a revelação. Voldemort estava na frente deles. Riddle continuou a falar.

- Entenderam? Era um nome que eu já estava usando em Hogwarts, só para os meus amigos mais íntimos, é claro. Você acha que eu usaria o nome nojento do meu pai trouxa para sempre? Eu, em cujas veias corre o sangue do próprio Salazar Slytherin, pelo lado da minha mãe? Eu, conservar o nome de um trouxa sujo e comum, que me abandonou mesmo antes de eu nascer, só porque descobriu que minha mãe era bruxa? Não, criei para mim um nome novo, um nome que eu sabia que os bruxos de todo o mundo um dia teriam medo de pronunciar, quando eu me tornasse o maior bruxo do mundo.

- Não é. - Harry disse.

- Não é o quê? - Riddle perguntou.

- Não é o maior bruxo do mundo. Desculpe desapontá-lo, mas o maior bruxo do mundo é Alvo Dumbledore. Todos dizem isso. Mesmo quando você era poderoso, você não se atreveu a tentar dominar Hogwarts. Dumbledore viu através de você quando frequentou a escola e ainda o amedronta hoje, onde quer que você se esconda... - Harry respondeu.

Riddle parou de sorrir. Agora atinha um olhar sinistro.

- Dumbledore foi afastado do castelo meramente pela minha lembrança! - Riddle disse.

- Ele não está tão afastado quanto você poderia pensar! - Kally disse.

Riddle foi falar alguma coisa, mas congelou. Começaram a ouvir uma música, e ela se tornava cada vez mais alta. Um pássaro vermelho que estava cantando a música apareceu. O pássaro voou direto para Harry e deixou cair um embrulho que carregava, depois pousou no ombro de Harry.

- Fawkes? - Harry sussurrou.

- E isso deve ser o velho Chapéu Seletor. - Riddle disse, examinando o embrulho.

Riddle começou a rir outra vez.

- Isto é que o Dumbledore manda ao seu defensor! Um pássaro canoro e um velho chapéu! Vocês se sentem cheios de coragem, Kally Snape e Harry Potter? Sentem-se seguros agora? - Riddle disse. - Aos negócios, Harry. Duas vezes, no seu passado, ou no meu futuro, nós nos encontramos. E duas vezes não consegui matá-lo. Como foi que você sobreviveu? Conte-me tudo. Quanto mais tempo falar mais tempo continuarão vivos.

- Ninguém sabe porque você perdeu seus poderes ao me atacar. Nem mesmo eu sei. Mas sei porque você não pôde me matar. Foi porque minha mãe morreu para me salvar. Minha mãe trouxa e comum. Ela impediu você de me matar. E eu vi o seu eu verdadeiro. Vi no ano passado. Você está uma ruína. Mal se mantém vivo. Foi isso que você ganhou com todo o seu poder. Você vive escondido. Você é feio, você é nojento... - Harry disse.

- Então, sua mãe morreu para salvar você. É, isso é um contrafeitiço poderoso. Estou entendendo agora... afinal de contas você não tem nada de especial, nenhum de vocês. Há uma estranha semelhança entre nós. Até você deve ser notado. Nós dois somos mestiços, órfãos, criados por trouxas. Provavelmente, desde o grande Slytherin, somos os dois falantes da língua de cobras a frequentar Hogwarts. E até nos parecemos fisicamente... mas no final, foi um simples acaso que salvou você de mim. Era só o que eu queria saber. - Riddle disse. - Agora, Harry, vou lhe dar uma liçãozinha. Vamos medir os poderes do Lord Voldemort, herdeiro de Slytherin, com os do famoso Harry Potter, e as melhores armas que Dumbledore pode lhe dar...

Riddle estava indo em direção da estátua mais alta, a que ficava no fundo da Câmara. Kally, então, pegou rapidamente sua varinha e gritou:

- EXPELLIAMUS!

Mas Riddle reagiu muito rapidamente. Já esperava por um feitiço dela. Riddle bloqueou o feitiço.

- CRUCIO! - Riddle gritou. - ESTUPEFAÇA!

Kally - A filha de Snape e LilyWhere stories live. Discover now