50 geringonça alienígena

138 7 0
                                    


- Lee , deu ruim, terei que entrar na base e ajudar  o Rafa e o resto do pessoal, os militares já descobriram e bloquearam as portas, pode dar início ao plano B e C.

- Ok Pança, leve a Évora com você e tomem cuidado.

...

Passei a mensagem para o MV, olhei para Sany que assentiu com a cabeça então a quilómetros da base militar começamos com nossa parte do plano.

Usamos uma tecnologia alienígena para fazer um holograma realmente bom aponto te enganar qualquer um; holograma consistia em uma enorme imagem de um OVNI ( na verdade era um objeto voador bem identificado, o holograma era o imenso disco voador). Enquanto eu controlava a grande imagem no céu de sedona bem em cima da base , Sany quase abraçava  o volante do carro , se preparando pois seria a piloto de fuga caso precisássemos.

Assim que liguei a tecnologia alienígena do holograma fazendo com que aparecesse um disco voador enorme sobre nossas cabeças Sany e eu exclamamos em coro:

-Puta que pariu.

A tecnologia tinha sido tirada da nave do Número 1  (que está escondida  em alto mar no sul do Brasil), junto com algumas outras coisas que pretendo só usar se realmente for necessário pois não sabemos até onde meus conhecimentos conseguirão controlar essas tecnologias. O holograma era tão bom que não conseguimos ver através dele , parecia sólido, parecia real.

Tirei a imagem de sobre as nossas cabeças e a mandei  em direção a base de Sedona , MV só precisaria esperar começar o tumulto para começar colocar pessoas disfarçadas de soldados para dentro da base , a maior parte dos soldados estarão atrás do OVNI e assim conseguiremos tirar Duda  e nossos amigos da base.

Não demorou muito para ouvirmos o barulho do primeiro caça , então meu trabalho começou realmente, não poderia deixa- los suspeitar que o disco voador não era real, deveria sempre manter uma distância respeitável , não deixei de modo algum que o avião passasse através do holograma.

Ficamos ali por uns 20 minutos até que um helicóptero começou a sobrevoar onde estávamos. Eu sinceramente não sei como eles chegaram até a gente,  como estávamos em um veículo clonado para parecer com o que usavam na base o helicóptero começou a mandar que nos identificássemos .

- Merda . - Disse Sany acelerando o carro antes de eu ter uma ideia inteligente.

É claro que os soldados  que estavam dentro do helicóptero começaram a atirar e aí sim Sany teve motivo para fugir do helicóptero enquanto eu tentava fazer com que o disco voador fugisse dos caças.

- Caralho. - Falei enquanto Sany ,a mais nova piloto de fuga corria fazendo zig zag tentando desviar dos tiros dificultando bastante o manuseio de uma tecnologia que testei pouquíssimas vezes.

Tínhamos uma saída mas o meu medo era muito grande de usar aquela parafernália alienígena, até porque eu li sobre o projeto Filadélfia e meu medo de virar parte daquele carro era considerável, mas eu não tinha muitas opções : ou usaria uma tecnologia alienígena que deixaria o carro invisível ou viraria  uma peneira.

- Não tem hipótese. - falei antes de  colocar minha mão sobre a pequena plataforma que parecia ser feita de alumínio, porém Eu sabia que não era bem isso.

Sany continuava correndo , o velocímetro estava marcando 210 quilómetros por hora quando os tiros pararam.

- Sany pare o carro, para que eles não nos ouçam.

Minha amiga parou tão bruscamente que acionou o  meu Airbag   evitando que eu batesse com o rosto no painel do carro.

- Desculpa. - Sany falou com a voz trémula.

O helicóptero começou a voar baixo e nós continuamos parados para quê o  barulho do motor não denunciasse onde estávamos.

O meu celular fez um barulho de sapo  (que era o toque de notificações de mensagem)    e minha amiga teve um mini enfarto. Sany segurando as lágrimas ficou quase abraçada ao volante até o helicóptero começar a voar mais alto; a morena tinha dado até um respiro aliviado quando aparentemente por ordens superiores o helicóptero começou a voar baixo novamente até que aterrissou. Pulei para o banco de trás  e pedi para quê minha amiga puxasse o banco para a frente e abrindo o porta treco do assoalho do carro peguei uma pequena sub metralhadora( que tinha quase o tamanho de uma furadeira ) e abrindo a janela  detrás do banco de Sany e falei:

- Galbe iria adorar isso.

Assim que os soldados saíram do helicóptero atirei nos dois e quando os vi cair gritei para minha amiga :

-Corre Caralho.

Sany acelerou o máximo que seu medo deixou , até que chegamos onde estava o nosso carro, trocamos de  veículo ( mas não antes de limparmos  possíveis  digitais e  desligar o equipamento que estava fazendo o carro que estávamos ficar invisível) e ainda vendo caças passando para lá e para cá fomos para o aeroporto onde teríamos que esperar por nossos amigos e pelo avião da empresa que só chegaria às 8:00 da manhã.




Vortex 3:33     -Segunda Chance +18Onde as histórias ganham vida. Descobre agora