66 De novo não

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Duda...

Os dias estavam passando bem rápido, e mesmo eu achando que me casar com Jean seria coisa certa se fazer era claro que eu estava cada vez menos ansiosa para vê-lo.

Eny e Priscila me convidaram para ir com elas ao shopping onde comprariam algumas coisas para os bebés.

Enquanto Priscila ainda estava com a barriga parecendo uma tábua de passar roupa, Eny já tinha uma barriguinha saliente, sei quê cada corpo é diferente , ver comparação não é uma coisa muito boa então apenas curti o momento de sair com minhas amigas.

Eny me perguntava se eu iria no churrasco que fariam de noivado dela e Felipe.

E eu respondia que sim mesmo sabendo que o churrasco aconteceria na casa de Rafael .

Nenhuma das duas sabia o sexo da criança então escolheram por comprar cores neutras.

Estávamos conversando sobre tudo isso no carro que o Pança havia comprado dando a Moto na transação já que tendo uma família precisaria mas de um carro do que de uma moto.

Andamos pelo shopping entramos e saímos de lojas e estávamos em uma pizzaria comendo uma enorme pizza com 4 sabores: portuguesa, frango com Catupiry, camarão e chocolate com morango.

Já havíamos comido boa parte da pizza quando notei que dois homens estavam olhando muito para gente enquanto falávamos no telefone.

- Levantem calmamente e vamos para o carro, acho que aqueles sujeito de preto e boné estão nos vigiando, Pode não ser nada mas eu tenho certeza que os vi em duas lojas onde fomos. Eles não vão fazer nada aqui dentro do shopping pois tem muita gente e muitas câmeras, mas temos que tomar cuidado para chegar até o carro. - Falei me levantando e esperando minhas amigas fazerem o mesmo.

Eny deixou a caixa com o resto da pizza colocou na enorme sacola com coisas do bebê e quando olhamos ela ainda falou:

- O que? É pecado Jogar comida fora.

- Começamos andar pelo shopping em direção a porta mais próxima do estacionamento onde deixamos o carro e quando estávamos bem perto da saída Priscila falou para Eny :

- Estufa a barriga e fingidor eu tenho um plano.

A morena colocou a mão nas costas estufou  a barriga e começou fingiste está com dor, enquanto isso Priscila foi até o segurança que estava perto da porta onde iríamos sair.

- Olá minha amiga está grávida está com muita dor, você pode nos ajudar a carregar esse monte de sacola até o carro ? ele está no estacionamento logo aqui em cima.

O segurança veio conosco carregando  as seis maiores sacolas  enquanto Eny fingia dor.

-Boa. -falei  sorrindo para o segurança.

Agora que teríamos mais chances de entrarmos no carro, pois era menos provável que os caras que estavam nos seguindo fossem arrumar briga com o segurança do Shopping.

Colocamos as sacolas no porta-mala aonde estava a mochila do Pança, agradecemos ao segurança sorrindo e vi as pessoas que nos seguiam procurando seu carro que para nossa sorte estava bem distante de onde estávamos, agimos naturalmente até passar pela cancela para sair estacionamento do shopping e em seguida Priscila saiu cantando pneu pela avenida principal.

-Para onde eu vou ?para onde eu vou? - Priscila falava enquanto eu pensava em quem devia mandar uma mensagem pedindo socorro.

- Eu não sei, para algum lugar onde tem bastante pessoas e segurança. - Falei sem pensar.

- Você acabou de descrever o shopping de que saímos. - Eny falou revirando os olhos .

- Rafael está no serviço, Pança está sem carro, vou ligar para o Felipe, talvez ele tenha alguma ideia para nos tirar daqui. - Falei tocando na tela do celular para começar a ligação.

Priscila olhava apavorada pelo retrovisor o carro que nos seguia chegando cada vez mais perto da gente quando a modelo gritou:

- De novo não.

Era estranho tínhamos sido teleportados novamente.

Priscila continuou seguindo por uma estrada onde só havia  nós e o carro que estava nos seguindo, o dia estava bastante cinzento, não do tipo apenas nublado, daqueles cinzentos que parecem filme de terror. Estávamos em um lugar onde andávamos quilómetros e quilómetros sem ver uma casa e quando viamos pareciam pequenos castelos antigos.

Começou a chover e Priscila lutava para permanecer com carro na estrada enquanto estava a 120km/h.

Eny chorava enquanto perguntava:

- Como vocês fizeram para voltar para casa das outras vezes?

- Não sei, nós apenas voltamos. - Respondi nervosa.

O carro que nos perseguia chegava cada vez mais perto até que conseguiram emparelhar e os homens mandava que parássemos o carro mas Priscila continuava correndo.

Nessa altura tinha um pequeno despenhadeiro com várias árvores.

Os homens continuavam gritando para que parasse o carro e estava cada vez mais difícil de manter o carro na estrada com a chuva cada vez mais forte.

Sem que ninguém esperasse um carro bem antigo apareceu na estrada e para não bater acabamos capotando mas para nossa sorte o carro parou de pé.

Vimos os homens que nos perseguiam sair do carro e vir em nossa direção mas Priscila pensou rápido e saiu com carro novamente.

Peguei meu celular que havia caído de no assoalho do carro com minha digital tentava desbloquear a tela.

- Está doida vai ligar para quem uma hora dessa?- Eny perguntou.

- O Rafael nos tirou da outra dimensão com um tipo de sino , pode ser que a vibração do celular tenha  nos trazido para cá.

 Tentei novamente ligar para Felipe  e aparecemos na tumultuada rua da Fernando Ferrari, o carro que estava nos perseguindo se meteu em um engavetamento e Felipe atendeu o telefone tranquilamente sem saber o que estava acontecendo.

A ligação estava no bluetooth do carro e Felipe falou:

- Oi Duda está tudo bem?

E Priscila respondeu olhando para meio das pernas com sangue

- Com a Duda está tudo bem mas eu preciso de um médico.










Vortex 3:33     -Segunda Chance +18Where stories live. Discover now