Capítulo 16

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Gay (latim estárdio gaiu, pelo francês gui, ao inglês gay = "alegre, jovial"), ou, mais raramente, guei, é um termo de origem recente inglesa que é utilizado normalmente para se designar o indivíduo, (homem ou mulher), homossexual.

Homossexualidade é o atributo, a característica ou a qualidade de um ser — humano ou não — que é homossexual (grego homos = igual + latim sexus= sexo) e, lato sensu, define-se por atração física, emocional, estética e espiritual entre seres do mesmo sexo. O termo homossexual foi criado em 1869 pelo escritor e jornalista austro - húngaro Karl - Maria Kertbeny. Deriva de homos, que significa "semelhante", "igual". Historiadores afirmam que, embora o termo seja recente, a homossexualidade existe desde os primórdios da humanidade.

Fábio Linderoff (do latim Fabius Linderoffus), ser em constante crise existencial que se encontra fora de uma definição da cadeia biológica e não possui características e/ou definições inerentes a sua sexualidade por se tratar de um ser humano dotado de problemas psicológicos de auto- afirmação decorrentes de uma forte crise de panaquice, burrice, estupidez e cretinice. Essas crises foram causadas por uma peste conhecida como Paulo que dentro de um local destinado à prática do esfrega-esfrega conhecida como boate (danceteria) roubou-lhe um beijo e fodeu sua cabeça. Simples assim. A peste alastrou-se em sua vida com o "mal da pica dura" que não escolhe mais o buraco certo para praticar o "ato", entende-se como "trepada". Desde que a peste Paulo atingiu seus neurônios, alguns "cús" já foram violados. Atos confirmados: um camarada da facul chamado Marquinhos, um professor de telejornalismo, um colega chamado Daniel e até seu primo, esse último tendo apenas sua boca violada.

Começo a pensar que esse meu lado que vem aflorando a cada dia trata-se de alguma doença, um mal, uma síndrome séria que atinge mais e mais pessoas a cada dia. Quantas pessoas ao redor do mundo já não foram enrabadas, vítimas desses comportamentos libidinosos? Terá uma cura para isso? A cura, na minha cabeça, encontrava-se no próprio parasita, no Paulo. Precisava de um tratamento intensivo com ele. Depois de muito tempo sem dar as caras, nos encontramos, nos beijamos e ele explicou o motivo plausível de não ter me procurado até então. Embora a situação com Paulo estivesse "agradável", algo me dizia que eu tinha que tomar um partido, uma decisão séria em minha vida. Mas eu não tinha coragem para tanto.

O tempo ia passando e a cada dia avançado era uma tortura ir descobrindo um novo lado repleto de vontades até então desconhecidas no meu universo de cueca, entende-se universo macho. Ao passo que ia desbravando esse novo horizonte, eu fazia uma outra pessoa sofrer: Daniel. Numa crise de choro, ele acabou admitindo ser gay e por conta de seu desequilíbrio emocional somado com a vontade de ter meu corpo acabei aplicando-lhe uma "injeção" para que melhorasse, mas não sei se esse tipo de tratamento foi o mais adequado. Só o tempo diria....e ele já estava começando a dizer...

Acordei com o Daniel deitado sobre o meu peito. Uma de suas pernas estava sobre a minha. Ainda era estranho sentir uma perna peluda sobre a minha, abraçar um ombro largo, sentir no meu peito a textura áspera do queixo de um cueca deitado sobre mim. Se eu estava abalado por causa do Paulo, não era justo eu fazer aquilo com Daniel. Embora eu não quisesse fazê-lo sofrer, dando a ele o que ele queria de mim naquele momento, ou seja, sexo, talvez piorasse a situação com os seus sentimentos. Eu tinha que falar com ele. Ia explicar que aquilo não podia acontecer nunca mais.

Ele se moveu e eu fechei os olhos. Fingi que estava dormindo. Senti que ele levantou a cabeça, devia estar me olhando. Permaneci imóvel e respirando profundamente. Para todos os efeitos, eu estava no décimo sono. Ele levantou o lençol e entrou com a cabeça debaixo dele. Subitamente senti meu pau ficar quente. Daniel estava com ele na boca. Com uma das mãos massageava meu saco. Eu não podia deixar que aquilo acontecesse. Eu tinha que por um ponto final naquilo. Mas estava tão bom. Isso não importava, o que importava era que eu precisava conversar com ele e por os pingos nos "is" e dizer que aquilo que aconteceu na noite anterior não ia acontecer novamente. Mas o meu pinto não queria saber disso, ao invés de me ajudar, começou a endurecer com o boquete que o Daniel fazia. Talvez fosse melhor ter essa conversa depois que eu gozasse...

2 HÉTEROS NUMA BALADA GLS (2016)Where stories live. Discover now