Desde à adolescência me apaixonei por Christian. Ele frequentava mais Chicago com seus pais, então meu amor sentimento por ele foi crescendo. Não nos víamos com frequência, mas eu sabia que ele existia, sabia que ele estava dentro do meu coração. Mas com o tempo vi que ele não me via como uma possível namorada, ficante ou algo assim. Nem me olhava, então resolvi seguir em frente e com dezessete anos comecei à namorar Andrew. Era legal, gostava dele. Não o amava ainda, mas achava que isso iria surgir com o tempo. Ele era um doce. Um sonho de homem também, até realmente eu ver que ele não era bem o que eu pensava. Sempre foi carinhoso, atenciosos. Dois anos depois de começarmos à namorar me entreguei à ele. Foi super gentil, amável. Porém à abóbora se quebrou em nosso relacionamento. Uma ilusão de estar tudo perfeito, se transformou em um nada. Um namoro que tinha tudo para dá certo, pareceu que não existia nada entre nós. Foi um tremendo choque. Um tremenda dor ser deixada por algo que não tive culpa e não tenho, pois não considero que as circunstâncias da vida seja culpa nossa. Ele foi embora me deixando duas vezes com o coração sangrando. Lembrar disso me dói muito.

- Oi princesa. Escuto meu pai falando. Olho para ele e limpo minha lágrimas. Não Ana, não quero ver você chorando.

- Desculpe pai, mas estava perdida em pensamentos. Ele me abraça.

- Estou vendo. Não fique assim. Eu tenho uma coisa para te falar. Limpo mais um vez as lágrimas. Olho para ele.

- O que foi. Indago e ele sorrir.

- Fiquei em New York para conversar com o Grey. Só à menção do nome dele me deixa feliz. Ele está com dificuldades financeiras e eu concordei em ajudá-lo com à condição de casar com você. Olho para meu pai incrédula. Me levanto.

- Pai você não podia fazer isso. O cara vai se casar comigo pela ajuda que meu pai estar dando e eu ainda vou continuar sem ser vista por ele.

- Posso e fiz. Ele já até concordou. Olho para ele mais incrédula ainda. Suspiro. Ana estou fazendo isso por você. Claro que o ajudaria sem problema nenhuma. Mas você para mim está em primeiro lugar.

- Eu sei pai. E como você sabe?

- Eu já andei fazendo meu dever de casa. Não tenha medo. Vocês serão felizes. Será?

- E como foi os termos desse acordo? Indago querendo saber o que eles acordaram.

- Eu o ajudarei financeiramente com à empresa. Limparei seu nome da praça e ainda darei uma quantia bem generosa para vocês viverem até à empresa dele voltar à dar frutos.

- O Sr sabe que não precisa dar dinheiro algum para vivermos bem né.

- Sim, sei, mas eu não quero você sustentando ele. E eu acho que ele como homem não se sentiria bem com isso. Fico analisando isso. Será que vai dar certo? Será que essa é à minha chance?

- O Sr já deu o dinheiro para ele? Eu preciso fazer um acordo antes do meu pai fazer qualquer coisa.

- Não. Mas essa semana irei à Seattle para dar o dinheiro para livrar à empresa e também tirar os abutres de Elliot e José do pé dele. Assinto.

- Eu não quero que o Sr dê um centavo para ele antes dele ler o acordo pré nupcial. Meu pai me olha sem entender.

- Você quer um acordo pré nupcial? Acha que isso é necessário? Ana, eu sei que não tem tido o melhor da vida, mas querer fazer um acordo pré nupcial não é à melhor forma de começar um relacionamento.

- Assim como o Sr pai, eu fiz o meu dever de casa. Eu não sou boba e nem burra. O Sr está dando uma esperança para ele salvar à empresa e poder viver bem...

- Eu estou dando esperança para você. Meu pai interrompe.

- Pode ser pai.

- Pode ser nada Ana. Eu estou fazendo tudo isso por você. Queria muito que sua mãe estivesse viva para poder fazer as coisas diferentes, mas ela não está, então eu estou recorrendo à tudo para que você possa ter uma chance de ser feliz.

- Eu sei pai. E te agradeço por isso. Mas eu não vou fechar meus olhos. Enquanto não convivermos juntos não há amor, não há felicidade. Eu não sei o que ele está pensando nesse momento, porém sei que tudo que o mesmo ver na sua frente é à sua salvação. Então respondendo sua pergunta. Eu quero um acordo pré nupcial entre nós dois. E enquanto o mesmo não lê esse acordo, não quero que você dê um centavo para ele.

- Eu não posso fazer isso. Elliot e José estão na cola dele pela venda da empresa.

- Tudo bem. Que dê dinheiro para ele ter de volta à empresa dele, porém não dê mais nenhum centavo.

- Eu já acordei com ele que daria dinheiro para à empresa e depois do casamento ele teria o resto.

- Não pai. Diga à ele que eu quero conversar com ele primeiro antes de qualquer coisa.

- Tudo bem. Eu farei do seu jeito. Mas o acordo pré nupcial não entra na minha cabeça.

- Depois que eu ver que estamos bem, felizes, eu rasgarei, então não terá validade nenhuma.

- Assim seja. Só quero seu bem minha princesa. Só quero ver novamente o brilho em seu olhar. Ele me abraça e beija minha cabeça.

- Eu ficarei bem pai. Agora que que você me indique um advogado para fazer esse acordo.

- Tudo bem. Vou ligar para um amigo meu e ele virá até você.

- Ótimo. Obrigado!!

Ele me deixa mais uma vez sozinha. Eu não posso fracassar. Tenho que fazer as coisas certas e que nossa relação dê certo e dessa vez eu não farei igual fiz com Andrew, séria mais uma vez deixada, então vou me digar à fazer ele me ver, me enxergar como uma mulher. Eu farei de tudo para ele me amar.

Meu pai acha que o acordo pré nupcial pode ser um dos motivos para nosso relacionamento fracassar. Eu sei que isso pode acontecer, mas eu não sou boba à ponto de não saber o que se passa na vida de Christian. Ele aceitou se casar comigo pela ajuda do meu pai, e não por mim, portanto eu queria e devia ser cautelosa com qualquer coisa que nos envolve.

Meu pai mandou o advogado. Hoje era segunda feira e ele me deu no máximo um prazo de uma semana para o acordo ficar pronto. Achei que demoraria mais, porém ele fará tudo para agilizar. Coloquei para ele as cláusulas que queria que constasse nesse acordo. Respiro fundo. Se ele não aceitar eu não poderei fazer nada, mas também meu pai não daria nada à ele. Pelo menos farei ele pensar dessa forma. Porque meu pai está disposto à ajudá-lo sem problema nenhum, mesmo se ele não se casar comigo. Mas era torcer para tudo desse certo, e que ele concordasse com meus termos.

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