Capítulo 8

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Boa tarde!!
Segue mais um CAP. Bjs

- Não foi assim Andrew. Me escuta por favor.

- Te escutar? E você me escutou quando disse que era para você diminui seu ritmo? Eram baladas todas as noites, eram finais de semanas intermináveis em viagens e mesmo assim eu disse que não queria isso, eu disse que você precisava se cuidar e agora? O que você pensa em fazer?

- Você está me culpando?

- E a culpa não é sua? Eu cansei Ana. Cansei de tentar fazer você entender, cansei de ficar aqui esperando você se cansar da vida que você levava.

- O que você quer dizer? Meu choro é angustiante. Ele é meu apoio. Meu porto seguro.

- Estou te deixando. Acabou. Não aguento mais. Eu não quero isso para minha vida. Você buscou isso, então fique sozinha.

- Não Andrew, por favor, eu preciso de você.

- Não, você não precisa de mim, você precisa de você e de mais ninguém. Balanço à minha cabeça em negação chorando.

- Eu já liguei para seu pai. Ele deve está chegando.

- Não, por favor. Agora mais do que nunca eu preciso de você. Ele não entende.

- Pensasse nisso antes. Eu não vou poder continuar ao seu lado depois disso. Ele abre à porta e se vai sem olhar pra trás. Choro desesperada.

Acordo suada, olhando para todos os lados. Ele me deixou, me deixou com à dor no coração. Ele me culpa por tudo que houve, mas eu não me considero culpada. Andrew foi embora para Argentina. Não soube mais dele desde o dia que me deixou. Não nos falamos mais, ele não voltou atrás em sua decisão. Mas agora nada importa. Eu vou refazer à minha vida e poderei mostrar à ela que tudo poderia ser diferente se ele tivesse ficado comigo naquela época. Eu vou sair dessa tristeza com uma nova vida, mesmo que me custe muito conquistar Christian. Mas eu não vou desistir e não vou me deixar abalar. Eu terei minha família.

Limpo minhas lágrimas, e me aconchego mais em minha cama. Queria tanto que minha mãe estivesse aqui. Tinha certeza que estaria muito bem com ela. Não estaria triste com minha vida e também não teria passado nada do que passei e ainda passo. Minha mãe seria meu porto seguro, seria tudo que eu precisava. Volto à dormir.

Acordei nada bem. Depois de meia hora no banheiro me recompondo. Tomei um banho. Me arrumei com uma roupa mais quente já que estou sentindo frio. Apertei o botão para chamar minha Bah Gail. Não queria descer hoje. Tinha que conversar com meu pai sobre Gail ir para Seattle comigo, isso se à mesma quisesse. Me olho no espelho e cada dia me assusto com à imagem que vejo nada comparado com à menina alegre de anos atrás. Escuto batidas na minha porta. E peço para entrar. Vejo Gail pelo espelho.

- Bom dia querida, como você está? Olho para ela e ela entende só pela minha cara. Não dormiu bem?

- Não muito. Respiro fundo. Você pode trazer meu café Bah? Não quero descer hoje.

- Pelas suas roupas vejo que está com frio.

- Sim estou. Pode pedir também para aumentar o aquecedor no meu quarto?

- Senta querida. Ela pediu e eu me sento me encolhendo na cama. Ela vem até à mim e coloca uma das suas mãos em meus rosto. Você está com febre. Sua cara de preocupação me deixa aflita.

- Calma Bah, é normal depois de ontem. Eu só quero que você traga meu café, pois vou ficar aqui o dia todo.

- Eu farei e já trarei também tudo que você precisa para passar essa febre.

A Armadilha Where stories live. Discover now