Prewett

7.2K 485 94
                                    

Acordo cedo com os primeiros raios de luz adentrando as janelas da enfermaria, me virando percebendo que Tom já não se encontra ao meu lado, fico pensando onde ele pode estar? Ah claro, Madame Pomfrey logo apareceria aqui para me ver e encontrar um homem deitado na mesma cama que eu, mesmo sendo meu irmão, não seria algo bem visto pelas pessoas.

Ontem a noite eu decidi não me meter nos assuntos dos meninos, e segui para a cozinha comer algo, afinal eu já não era mais íntima deles.

Quando fui voltar eles já não estavam mais presentes nos corredores...fiquei curiosa é claro, mas não posso me meter nos assuntos dos outros assim, sem mais nem menos.

Me sento, avistando na mesinha de cabeceira um papel verde sobre a mesma.

O pego em minha mão e logo vejo a caligrafia alinhada e bonita de Tom.

" Minha Freya,

Tive que resolver umas pendências, espero que não esteja desgostosa por não acordar comigo ao seu lado....te vejo mais tarde no salão principal, a estarei esperando para sentar no lugar que te pertence.

Com todo amor e paixão existente em meu ser.

T.M.R "

Meu Tom, sempre tão atencioso comigo, Tom sempre cuidou de mim como se fosse algo muito precioso... lembro de uma vez em que éramos crianças e eu me afoguei em um lago, e mesmo ele não sabendo nadar na prática, foi me salvar e eu lembro que o disse que o amor o fez nadar naquele dia.

Tom nunca discordou, mas não assumiu que nosso amor sempre foi muito maior do que os limites que nossos corpos poderiam suportar.

- Bom dia senhorita Riddle, como está? - Madame Pomfrey surge em minha frente, desviando minha atenção de meus pensamentos.

- Bom dia Madame Pomfrey, acredito que estou ótima - respondo sorrindo para ela que me devolve o sorriso.

- Seu olho já está melhor senhorita, nem está mais - Madame Pomfrey é interrompida por um aluno que adentra a enfermaria correndo aparentando estar desesperado.

- MADAME, MADAME P-POMFREY - ele grita a procurando com o olhar e vem até nós correndo.

- O que foi criança? Pare de gritar isso é uma enfermaria não um - ela pontua o olhando com desacordo de suas ações.

- UMA MENINA...MADAME UMA MENINA ...ESTÁ MORTA N-NO C-CORREDOR - o menino lufano tenta dizer as informações se embolando todo nas palavras.

- Me leve até ela menino, AGORA - Madame Pomfrey se põe a andar rapidamente, eu corro atrás da mesma ainda em pânico e descrente da situação.

Morta? Como assim? Foi Tom? Ele estava comigo o tempo todo a não ser de manhã... não Tom.

Viramos o corredor que leva até as masmorras e encontramos um corpo caído no chão, com Professor Dumbledore, Diretor Dippet e professora Merrythougt em volta do corpo.

Prendendo o ar me aproximo do corpo ensanguentado, pela quantidade de sangue no chão vejo que alguém a matou, afinal nenhum aluno faria algo assim consigo mesmo.

Me aproximo mais e com um grito de horror e tristeza que surge do mais íntimo do meu ser, falo:

- M- Mafalda...

- Senhor Dippet o que vamos fazer?...a pobre menina claramente foi atacada por alguém - professora Merrythougt questiona com um olhar pesaroso.

- Chame os pais da menina, e chamem os aurores para leva-la para investigação - o diretor Dippet afirma sério para Dumbledore que apenas acente em concordância.

A Paixão ProibidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora