Insano

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Os braços de Tom me rodeiam e me carregam até a cama, ele volta para o banheiro e eu ainda não conseguia me mexer, então, sinto em meus pés uma espécie de toalha onde Tom se encontrava ajoelhado limpando meus pés com cuidado, beijando-os em seguida, como ele podia? Como ele podia oscilar entre um príncipe fofo e atencioso para um líder sanguinário, cruel e sem escrúpulos ?

Ele volta a toalha preta usada para o banheiro e junta os ossos os voltando para o baú o guardando novamente com um aceno da sua varinha e direciona seu olhar preocupado para mim, me apertando em seus braços.

- Freya, meu amor, minha linda gatinha manhosa, fale comigo, por favor - sela nossos lábios suavemente.

- D-De quem...de quem eram aqueles ossos, Tom? - pergunto baixinho sem olhar em seus olhos.

- Não posso dizer...você vai me odiar pelo o resto da sua vida - entrelaça nossos dedos.

- Eu nunca irei te odiar, Tom, de quem são aqueles ossos que caíram em mim? - pergunto novamente finalmente o encarando.

- São...dos Riddle's - ele sussurra abaixando sua cabeça - me perdoe minha Freya, eu sabia que era importante para você e eu os matei...me perdoe por favor - sua cabeça repousa em meu colo.

Aqueles eram os nossos familiares, os ossos que caíram sobre mim eram deles... eu nem sei o que pensar, estou tão triste mas ao mesmo tempo algo dentro de mim diz que é melhor assim, se Tom os matou era porque tinha uma razão...isso tudo está se tornando muito insano.

- Por que Tom? - pergunto tentando o passar tranquilidade ao fazer carinho em seus cabelos sedosos.

- Eu... eu queria que eles te conhecessem, queria voltar a falar com você, e achei que isso poderia ajudar a você voltar a me querer por perto, ao seu lado, meu amor... eu fui atrás dos Riddle e eles...bem, eles me xingaram, praticamente me expulsaram de lá - ele suspira ao se levantar de meu colo e me olhar intensamente - mas aí eu me esforcei para não mata-los de primeira, achei que eles mudariam de idéia e falei que você queria muito os conhecer, era o seu sonho conhecer sua família verdadeira e eles...eles te xingaram de "vadia filha do demônio", eu não pude Freya...não pude deixar eles saírem impune depois de falarem algo assim do amor da minha vida, eu simplesmente os matei...eu amo muito você para deixar tamanha barbaridade ser sequer pensada por alguém...me perdoe, mas não me arrependo de fazer isso com eles, não mereciam respirar o mesmo ar que a mulher maravilhosa que você é, tão amorosa, tão linda...tão única, eu nunca, NUNCA, irei permitir que nada e nem ninguém venham a te atingir, Freya - meus olhos se encontram lotados de lágrimas e um sorriso genuíno praticamente rasga meu rosto.

- Por que os ossos deles estão aqui, Tom? - o questiono novamente.

- Porque eu vou enterra-los em Hogwarts, mais especificamente na Floresta Proibida, meu amor - me fala envergonhado - não posso deixar nada para trás... nem um tipo de prova...os trouxas ainda estão em busca dos corpos deles...

- Vou ajuda-lo...vamos enterra-los amanhã e fingiremos que nada disso veio a acontecer - falo decidida, eles trataram o meu Tom como se ele fosse nada e nem ninguém, se eu pudesse eu mesma os mataria por tamanha audácia.

Estou sendo irracional, mas ninguém mexe com o meu homem, o meu lindo Tom, que se esforçou para tentar convencer eles a algo que ele sabia que era importante para mim, mas que ele desgostava, afinal, Tom nunca quis conhecer nossos parentes sempre os achou desprezíveis por nos abandonar no orfanato e não nos querer, foi tão doce da parte dele e com toda certeza eles tiveram o que mereciam por maltratarem o amor da minha vida.

Não deveria estar feliz do jeito que estou, mas saber que Tom me protege dessa forma, de uma forma irracional me faz querer transar com ele até eu ficar assada, dolorida e gritar aos sete cantos do mundo que esse homem me pertence e que eu pertenço a ele... como sempre foi.

Sem o dar chance de responder, o puxo para um beijo selvagem e ele ainda mesmo estando muito confuso corresponde da mesma forma.

Nossas línguas brigavam e se atritavam com tanta força que estalos da mesma eram ouvidos pelo cômodo, eu queria se possível fundir meu corpo no dele.

Nos separamos com as bocas inchadas e vermelhas junto a nossa respiração ofegante onde tentávamos com urgência, buscar ar para nossos pulmões desesperados.

- Eu te amo, eu te amo, eu te amo - beijo todo seu rosto, tendo sorrisos lindos nos lábios macios do meu Tom - eu não deveria, mas estou tão feliz de ser sua mulher, Tom...você fica tão sexy com esse jeito protetor e cruel - passo minha língua em seus lábios - Você é tão gostoso, com esse jeito de macho alfa - estou enlouquecendo com o tesão que se apossou de meu corpo, literalmente enlouquecendo - Porra, você é tão gostoso, Tom...me fode agora Tom, eu preciso que me foda agora, Tommy - colo meu corpo febril e necessitado no seu, tirando meu vestido rápida como se o tecido me queimasse, ficando apenas com minha lingerie verde e preta, tendo como resultado um Tom Riddle me encarando com completa devoção e paixão.

- Quem é o seu homem, Freya ? - pergunta me deitando na cama com força, rasgando minhas roupas íntimas sem qualquer pudor.

- Você Tom Marvolo Riddle, você é o meu homem - estou fervendo, eu preciso desse pau, fico de quatro para ele, empinando minha bunda enquanto a mexia em movimentos indecentes demais para que eu fizesse algo assim quando estivesse consciente dos meus atos de novo.

- Oh porra, qual é o único pau que pode foder essa buceta apertada? - seu membro grosso pincela minha entradinha sensível me fazendo gemer intensamente com o contato.

- O seu, Voldemort, só o seu pau grande e gostoso pode foder minha bucetinha para sempre - grito ao ele me estocar com brutalidade, ah merda isso é tão indescritível, tão insano...nós somos tão insanos, nosso amor é tão insano... só nós e apenas nós entendemos o nosso amor e a nossa eterna paixão proibida.

A Paixão ProibidaWhere stories live. Discover now