A Paixão Proibida

Imperium

- Você quer morrer, Black? - questiono com meus olhos vermelhos de raiva, quem ela pensa que é pra me bater dessa forma? Eu sou o lorde aqui - Eu quero morrer? Riddle, você é um idiota nojento, ela foi embora por sua causa, a minha única amiga foi embora por sua causa - Walburga chorava e eu nada entendia, do que ela está falando?

- Quem foi embora? E o que eu teria haver com isso, sua garota burra? A pessoa que se exploda - questiono irritado ao procurar minha Freya com o olhar.

- Freya foi embora, porque você é um imbecil - embora? Como assim minha mulher foi embora? Embora para onde? Para nossa casa? O bebê não estava bem?

- Do que você está falando, Walburga Black? - a encaro nervoso, era da minha gatinha manhosa que estamos falando, e se ela foi embora sem me avisar antes, era porque aconteceu algo grave com eles dois.

- Você...você não brinque comigo assim, Riddle, todo mundo viu o que você fez com a Freya...foi muito baixo, até para alguém como você, foi humilhante demais, Riddle, muito humilhante - ela me olha abismada.

- O que eu fiz pra minha mulher? - fico sem paciência para aquilo, eu só queria achar Freya e entender o que está acontecendo, o que eu poderia ter feito de tão ruim? Eu nunca faria nada ruim contra ela, nunca, nem sob pena de morte, ela é tudo para mim.

- Ontem na festa você chamou o seu filho de bastardo, chamou Freya de fácil e...ah quer saber? pode entrar na minha mente, eu não quero ter que repetir as coisas horrendas que você disse - a menina fala ao suspirar.

Eu me lembro de ter ido a festa, mas, não me lembrava de de ter feito isso.

- Legilimens - falo baixo o feitiço sem precisar da varinha, vendo no mesmo instante as memórias dela da noite passada, eu...estou completamente assustado...isso não é verdade.

Paro o feitiço me apoiando no pilar em minhas costas, me sinto perdido, sinto meu mundo desmoronar naquele momento.

- Eu...eu nunca...nunca falaria aquilo para a minha mulher, Walburga, eu amo meu filho e amo Freya - lágrimas tentavam sair dos meus olhos e eu só queria a achar e dizer que eu não falei aquilo...aquele homem não era eu, eu nunca falaria aquilo, eu mesmo montei com as minhas mãos cada móvel do quarto do nosso bebê, pintei as paredes e comprei as roupinhas...eu nunca falaria aquilo - onde ela está, Walburga? ONDE ELA ESTÁ? - questiono com raiva...alguém...alguém havia me coloco sob uma imperium muito poderosa, a única explicação plausível para essa situação medonha.

- Ela...ela foi transferida, Tom, ninguém sabe pra onde, eu acordei e ela...nada dela estava no quarto e o diretor...o diretor disse que ela havia pedido transferência - ela fala chorando sendo abraçada por Órion Black.

Não...meu filho e minha mulher...eu perdi tudo, perdi tudo o que importava em minha vida.

- Riddle...quem foi a última pessoa em quem você viu antes de ir para a festa? - Malfoy questiona pensativo, me fazendo acordar para a vida...velho maldito, eu mato esse filho da puta.

Com minha mão da varinha tremendo vou até o escritório de Dumbledore, batendo na porta.

- Jovem Tom...gostaria de alguma coisa? - ele questiona sorridente.
Adentro o seu escritório e no mesmo instante tranco a porta do mesmo com feitiços de som.

- Vamos ter...uma conversa amigável, velho...muito amigável...começando, claro, por ontem de tarde - eu o encaro com meus olhos completamente furiosos e sinto o homem tremer levemente ao se sentar em sua poltrona.