Bastardo

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Vou até onde Tom está em passos vacilantes, parando em sua frente com meu coração pulsando, eu não queria acreditar naquilo em que via.

- O que está fazendo, Tom Riddle? - questiono com meus olhos cheios de lágrimas.

- Me divertindo, Freya...não é óbvio, amor? - ele me responde ao dar um beijo nos lábios da corvina ao seu lado.

- Mas...Tom...nós estamos noivos e...e eu estou grávida de um filho seu, Tom - permito que as lágrimas caíam pelos meus olhos, e não entendo o que está acontecendo, ele nunca agiu assim antes...nunca.

- Como se eu quisesse esse bastardinho doente em sua barriga, eu só queria te foder Freya, você que estava toda emocionada para ter um filho, parecia uma maluca, eu apenas aproveitei da sua tola vontade pra ter o meu sexo fácil - meu mundo desaba no mesmo instante - você é gostosinha Freya, mas, não é tudo isso, entende? Não vale a pena, trocar uma glória eterna, o luxo e a fama por uma família nojenta e cheia de bastardinhos com você...o que eu iria falar? Ia ensinar como foder a própria irmã? Ah sim, você adoraria ensinar isso para os seus filhos, é perita nisso não? Fora que provavelmente vão ser doentes você sabe que não tem chance de essa coisa na sua barriga ser saudável, vai ser um imprestável, não vai me servir para nada, vai ser um peso na vida das pessoas...tire logo isso daí, é pro seu próprio bem, minha querida - me sinto morta, ele me matou...meu amor me matou.

Não consigo dizer mais nada, estou tão perdida, olho mais um pouco para Tom e sua face de escárnio, mas, me viro e saío para fora daquele lugar, lutando para não desabar alí na frente de todos os alunos que nos encaravam assustados.

Perdida, me sinto completamente perdida, andando pelo castelo sem achar a mim mesma, ele me machucou...realmente me machucou.

Me permito cair no chão da Torre do Relógio, despedaçada chorando ruidosamente, eu soluçava caída no chão, colocando a mão no meu ventre eu desejava no mais íntimo do meu ser que o fruto do meu amor não tivesse escutado tudo aquilo.

Eu sentia vontade de gritar, de me bater, de arrancar meus cabelos...mas, de nada eu fazia, de nada adiantaria a dor não iria passar.

Após horas de choro, o Sol nascia em Hogwarts enquanto eu renascia das minhas cinzas, não, meus filhos não mereciam uma mãe fraca e eles não teriam...eu faria tudo por eles, eles vão ser muito mais do que um dia eu fui, darei minha vida para isso.

Me direciono até o escritório de Dumbledore, batendo no mesmo.

- Senhorita Freya - ele me atende sorridente.

- Dumbledore - falo imponente.

- O que deseja, minha querida? - me questiona sorridente ao me dar espaço para adentrar a sua sala, o que eu prontamente faço.

- Eu vim pedir transferência para o instituto de magia de Durmstrang - afirmo convicta a minha decisão, eu terei minha vida bem longe daqui, criarei minha família o mais longe da

- TOM MARVOLO RIDDLE POV. -

12:30

Acordo me sentindo estranho, foi como se um trator trouxa tivesse passado em cima de mim, eu estou acabado e ainda havia perdido umas três aulas do dia, merda, eu nunca havia feito isso.

Faço minhas necessidades, me aprontando para pelo menos chegar no horário do almoço.

Desço as escadas em direção ao salão principal e já na porta dou de cara com Walburga Black e os sonserinos totalmente nervosos e receosos...mas com o que?

Sinto algo bater em meu rosto com força, e percebo que Walburga Black havia me dado um tapa, ela só pode estar querendo morrer... eu com toda a certeza a matarei depois disso.

- SEU NOJENTO, VOCÊ É ASQUEROSO, TOM RIDDLE - a garota grita com seus olhos vermelhos de lágrimas.

A Paixão ProibidaWhere stories live. Discover now