A Paixão Proibida

Ossadas

- Tom é hoje, acorda meu amor - me sento em seu colo animada, começando a dar leves pulinhos de alegria para acorda-lo, eu acordei muito cedo já que hoje seria um dia especial para nós dois.

Tom nos vira me deitando em sua cama, beijando meu rosto todo, com o sorriso mais lindo do mundo, que nenhum sorriso nunca vai chegar perto de se igualar.

- Bom dia, futura senhora Riddle, a que devo a honra de ser acordado pela mulher mais bela do mundo desse jeito tão gostoso? - sela nossos lábios apaixonadamente, me levando a loucura com seus lábios espertos chupando minha língua, por Merlin, tudo em Tom era tão intenso.

- Amor da minha vida, hoje é dia 30 de dezembro, e quando o relógio bater uma da manhã, vai ser nosso aniversário, Tom Marvolo Riddle, e eu espero que não tenha esquecido do nosso aniversário, para o seu próprio bem, senhor Riddle - cruzo os braços, fazendo biquinho para ele, tentando parecer brava, mas como resultado de minha fracassada atuação Tom solta uma risada gostosa e acaricia meus cabelos me fazendo parecer uma gatinha manhosa ao me aproximar mais do seu toque.

- Como poderia esquecer do dia e do horário em que a estrela mais brilhante veio para habitar a Terra?- fico vermelha imediatamente - Você nasceu as 01:02 da manhã dois minutos após eu nascer... e me fazendo ameaças logo de manhã, senhorita Riddle? O que fizeram com a minha doce mulher? - ele me questiona sapeca fazendo cócegas, o que resulta em uma Freya chorando de rir e um Tom rindo de minha reação.

- Aprendi com o melhor, senhor Riddle - respondo sorrindo sapeca para o meu lindo homem.

- A convivência comigo está te deixando muito sagaz, minha gatinha manhosa - beija minha intimidade por cima do vestido.

- gatinha manhosa, Tom? Sério? - faço sinal de negação com a cabeça - você estaria mais para...anaconda devassa e sombria - toco seu membro por cima da sua cueca enquanto eu sorrio sugestiva para ele, novamente Tom ri ecoando sua risada pelo quarto todo.

- Gostei...anacondas adoram comer gatinhas manhosas - retira meu vestido do meu corpo com cuidado.

- Retire a afirmação do plural senhor Riddle, a única gatinha manhosa que essa anaconda come sou eu...ah não ser que não queira mais ter sua anaconda entre as pernas - tiro sua cueca, revelando seu membro branquinho de cabecinha rosada, minha boca até salivara ao ver tamanha perfeição.

- Como é ciumenta, minha gatinha, deixa eu te dar um banho para ficar cheirosinha, amor - fico surpresa com a sua palavra no diminutivo, Tom dificilmente agia dessa forma, na verdade, as vezes me pego pensando que ele seria um bom pai para os nossos futuros filhos, mas como não quero ser apressada sempre me repreendo por tais pensamentos.

Me deixo ser pega por seus braços fortes e Tom me coloca no chão com delicadeza ao adentrarmos no chuveiro de seu banheiro.

Ele liga o chuveiro, pegando o sabonete ensaboando cada parte do meu corpo, acariciando cada pedaço de pele que continha espuma.

- Eu amo tudo em você, Freya, quero cuidar de você todos os dias das nossas vidas, assim como sempre cuidei - passa o shampoo em meus cabelos massageando meu coro cabeludo.

- Eu te amo, Tom... mas também cuidarei de você, você é o meu homem, e é a coisa mais preciosa que tenho e que terei - beijo seus lábios com carinho, quando termino de tirar o shampoo de meus cabelos.

Ensabou cada parte de seu corpo e ficando nas pontas dos pés passo shampoo em seus fios negros, sob seu olhar atento em cada uma das minhas ações.

Nosso banho sempre são um dos nossos momentos de mais intimidades, não transamos na maioria deles, apenas cuidamos um do outro dizendo palavras dóceis e juras de amor eterno.

Afinal, nosso relacionamento é muito além do raso, é no profundo, no mais profundo do nosso ser.

[...]

- 00:59 ... 01:00, parabéns amor da minha vida, eu amo tanto você e sou imensamente grata por sua vida e seu amor - me jogo em cima de Tom o dando um abraço apertado.

Estamos na Torre do Relógio, sentados sobre uma toalha verde, trocando presentes e comendo o bolo de aniversário que fizemos juntos na cozinha do castelo, que confesso que não troco por nada a visão que tive de Lord Voldemort todo sujo de trigo.
- Parabéns minha Freya, você é tudo para mim, eu amo você mais do que qualquer coisa e espero que possamos construir uma vida juntos - nos beijamos com amor, todo amor que sentíamos um pelo o outro.

Começo a chorar emocionada com o sentimento tão intenso que compartilhamos, é algo tão forte, tão único...tão sobrenatural.

Após ficarmos um tempo deitados olhando o céu estrelado apenas sentindo nossa companhia, decidimos voltar para o quarto de Tom, afinal já estava um pouco frio e amanhã iriamos passear em Hogsmeade já que Dippet abriu uma excessão para os alunos do quinto ano para cima.

Chegamos em seu quarto, deixando todas nossas coisas espalhadas pelo caminho.

- Tom posso pegar um moletom seu, amor? - pergunto para ele que se encontrava no banheiro tomando um banho.

- Não precisa me pedir, minha deusa, pegue no baú que deixo na parte de cima do guarda-roupa - ele grita para mim do chuveiro.

Abro o mesmo e tem dois baús na parte de cima do seu guarda-roupa, ficando na ponta dos pés minha mão tenta alcançar um dos baús, depois de um bom tempo saltando para puxar o mesmo, consigo o trazer quase inteiro para mim, puxo ele de uma vez, mas ao invés de cair em meus braços, sua limiar se abre e fecho os meus olhos para esperar a chuva de roupas cheirosas de Tom cair sobre mim, mas, o que sinto é algo bem diferente, abro meus olhos e com um grito alto de extremo pavor vejo que o que caiu sobre mim são ossos, ossos humanos.

- Freya - escuto a voz de Tom me chamar em algum lugar mas não consigo me mexer com o choque, meu corpo travou ao ver três crânios em meus pés.