Capítulo XI - Cirth Ithil

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Nota do autor: Pela primeira vez, tomei a coragem de escrever e publicar uma fanfic minha e devo isso ao meu maravilhoso marido Phillipe e a minha querida amiga iAltoSax que me incentivaram e me convenceram a escrever novamente depois de longos anos. Muito obrigado, meu amor e minha amiga, depois que comecei a escrever de novo minha vida ficou mais leve e me ajudou muito a enfrentar essa pandemia em que vivemos.

Novamente, esta é minha primeira fanfic, então vão com calma, haha, e se vocês se sentirem confortáveis e quiserem fazer críticas construtivas eu ​​ficaria muito grata. Aproveitem. ^^

Isenção de Responsabilidade: Eu não sou a autora de O Hobbit. Todos os direitos pertencem a J.R.R. Tolkien (referências dos livros) e Peter Jackson (referências dos filmes). Eu apenas possuo minha OC Estelwen.

Qualquer coisa que você reconhecer do filme / livro pertence completamente a eles. O mesmo vale para possíveis referências de outros livros de Tolkien e outras referências aleatórias que vocês podem vir a reconhecer.

Eu também não possuo nem reivindico a foto da capa. A atriz é Gemma Arterton de Hansel and Gretel: Witch Hunter. Minha amiga iAltoSax encontrou fotos online que ficariam bem juntas e as combinou para corresponder à minha história.

Capítulo XI - Cirth Ithil

P.O.V de Estelwen

Na manhã seguinte, acordei me sentindo revigorada. A anos não dormia em uma cama propriamente dita, muito menos em uma tão macia e confortável, como a que eu tinha em Valfenda. Era uma cama de casal cuja cabeceira era adornada por ramos de carvalho, que se entrelaçam entre si, tomando a forma de uma árvore. Nela também havia vários travesseiros. Ah como eu amava aqueles travesseiros fofinhos. Eu os abracei, enfiando meu rosto entre eles. 'Como eu queria dormir mais um pouco' eu pensei. Foi então que repassei os acontecimentos da noite anterior em minha mente e não pude conter um sorriso. Meus amigos haviam me aceitado como eu sou e principalmente quem eu sou. Eles visivelmente se importavam comigo e me consideram uma deles. Estes pensamentos encheram minha mente, me trazendo uma felicidade imensa. Até eu me lembrar de Thorin saindo porta afora sem dizer uma só palavra. Eu suspirei, 'será que um dia você acreditará em mim meu rei?' pensei.

Comecei a me levantar, colocando meus pés para fora da cama e tateei o chão com a perna que, até ontem, estava quebrada. Senti um pouco de incomodo mas nada que me impedisse de caminhar. 'A cura de Elrond continua impecável pelo que vejo' eu pensei, e decidi me levantar. Fui até a janela do meu quarto e me apoiei no beiral do arco que a formava, para admirar a paisagem iluminada com o sol da manhã. Sentia tanta falta de Valfenda. As cachoeiras, a arquitetura de meu povo, que meu irmão escolheu com tanto cuidado para se assemelhar àquilo que havíamos perdido. Fiquei um bom tempo perdida em meus pensamentos até que ouvi batidas na porta.

"Pode entrar", eu disse. Mas ao abrirem vi ninguém menos que meu irmão e, ao me ver de pé, ficou enfurecido comigo. Junto a ele entraram duas damas de companhia, Laucamiluiel (carinhosa) e Haldaraina (graciosa), trazendo água quente para meu banho. 'Pelos deuses finalmente vou tomar um banho!' eu pensei, feliz comigo mesma. Elas se dirigiram a banheira de madeira que havia no canto do meu quarto e começaram a preparar um banho com ervas medicinais para mim, só de pensar nele já me dava vontade de chorar de felicidade. Foi então que meu irmão me arrancou de meus pensamentos, para me dar uma bronca como de costume.

"Estelwen a qual patamar vai a sua imprudência? Não podia esperar eu checar a sua perna antes de se levantar?" Ele disse irritado e indicou para que eu voltasse para a cama. Eu respondi apenas com um sorriso desconcertado e fiz o que ele havia me pedido. Ele desfez minha atadura e inspecionou minha perna. A região que antes estava inchada e avermelhada estava completamente normal, eu apenas sentia um leve incômodo quando meu irmão tocava o local com seu polegar. Ele proferiu algumas magias de cura e deixou a atadura e a pomada de ervas, que ele havia previamente preparado, em uma cômoda ao lado de minha cama, para que eu pudesse refazer os curativos após o banho.

Ensina-me A Viver Novamente [EM PAUSA TEMPORARIA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora