Capítulo XVIII - Melancolia

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Nota do autor: Lembrando, esta é minha primeira fanfic, então vão com calma, haha, e se vocês se sentirem confortável e quiserem fazer críticas construtivas eu ​​ficaria muito grata. Aproveitem. ^^

Isenção de Responsabilidade: Eu não sou a autora de O Hobbit. Todos os direitos pertencem a J.R.R. Tolkien (referências dos livros) e Peter Jackson (referências dos filmes). Eu apenas possuo minha OC Estelwen.

Qualquer coisa que você reconhecer do filme / livro pertence completamente a eles. O mesmo vale para possíveis referências de outros livros de Tolkien e outras referências aleatórias que vocês podem vir a reconhecer.

Eu também não possuo nem reivindico a foto da capa. A atriz é Gemma Arterton de Hansel and Gretel: Witch Hunter. Um amigo meu (iAltoSax) encontrou fotos online que ficariam bem juntas e as combinou para corresponder à minha história.

A história mencionada por Estelwen é uma referencia a fic de O Hobbit escrita pela minha amiga (The Rebel por iAltoSax). Ela me deu permissão para mensionar sua fic neste Capítulo.

Capítulo XVIII - Melancolia


P.O.V de Estelwen

O sol raiou no horizonte e os animais já haviam acordado para trabalhar. As abelhas iam e vinham de suas casinhas, para levar o pólen fornecido pelas lindas flores que ainda sobreviviam ao outono e enchiam os jardins de meu velho amigo. Aproveitei para alimentar os animais do estábulo, com todo o cuidado para não acordar meus companheiros. 'Há tantos anos que não faço esta rotina. Senti falta desta vida tão simples mas tão rica.' pensei.

Ada foi o primeiro a despertar. Se arrumou rapidamente e veio a mim dizendo que iria sair para procurar nosso anfitrião, que ainda não havia retornado. Entreguei uma fatia de pão com geleia e uma caneca de leite a ele e disse que talvez fosse mais prudente se eu fosse, afinal, conhecia melhor a área, mas ele insistiu. "Só você será capaz de controlar estes anões querida, eu vou e você fica" ele disse. Comeu rapidamente e saiu logo em seguida, antes mesmo que eu pudesse dizer um até logo.

Comecei a preparar o desjejum para os demais. Eu podia ouvir meus amigos roncando no celeiro e aquilo me confortava. Relembrei de nossa viagem e de tudo que passei junto a estes companheiros incríveis. Senti que finalmente encontrei anões que, apesar de tudo, apesar de nossas diferenças raciais, apesar de meu passado e de tudo que eles sabiam sobre mim, eu ainda assim era querida por eles. E eu os amava da mesma forma.

Foi quando a realidade me atingiu. Estamos a apenas um dia de viagem da Floresta das Trevas. Estamos a apenas um dia do lugar do qual eu nunca mais deveria voltar. 'E se não conseguirmos chegar ao outro lado?' 'E se eu não conseguir mantê-los em segurança? Aquela floresta está repleta de criaturas do submundo'. 'E se formos capturados?'

O medo de reencontrar Thranduil. Eu já não me importava mais com o que ele poderia fazer comigo a esta altura da minha vida. Mas de forma alguma, iria permitir que ele fizesse algo aos meus amigos. Se algo acontecesse a eles. Se Thranduil nos aprisionase e nos impedisse de seguir viagem por minha causa... eu nunca iria me perdoar...

Foi então que senti uma mão em minhas costas e dei um pulo. Era Dori. "Bom dia, senhorita Estelwen. Está tudo bem?" Ele perguntou preocupado. "Eu a chamei algumas vezes, mas a senhorita não ouviu."

"Ah me desculpa Dori, bom dia eu... eu apenas estava perdida em pensamentos. O que deseja?" Eu perguntei, tentando ao máximo afastar aqueles pensamentos de minha mente.

Ensina-me A Viver Novamente [EM PAUSA TEMPORARIA]Where stories live. Discover now