Ensina-me A Viver Novamente [EM PAUSA TEMPORARIA]

Capítulo XXI - Sombras na Floresta

Nota especial: Boa tarde pessoal!!! Ai estou TÃO feliz com a repercussão que esta fic esta tomando >< Já são 1.969 leitores, nunca em toda a minha vida, eu imaginei que se eu publicasse uma fic, ela chegaria a isto, e o carinho e feedback que vocês estão me dando não tem comparação. Muito muito obrigada pessoal, pela força que vocês estão me dando, esta sendo um gás indispensável para eu seguir em frente, não só na fic como na minha vida também. Espero que continuem gostando da jornada de Estelwen e Thorin e gostem deste capítulo que é muito especial haha. Beijos!!!

Nota do autor: Lembrando, esta é minha primeira fanfic, então vão com calma, haha, e se vocês se sentirem confortável e quiserem fazer críticas construtivas eu ​​ficaria muito grata. Aproveitem. ^^

Isenção de Responsabilidade: Eu não sou a autora de O Hobbit. Todos os direitos pertencem a J.R.R. Tolkien (referências dos livros) e Peter Jackson (referências dos filmes). Eu apenas possuo minha OC Estelwen.

Qualquer coisa que você reconhecer do filme / livro pertence completamente a eles. O mesmo vale para possíveis referências de outros livros de Tolkien e outras referências aleatórias que vocês podem vir a reconhecer.

Eu também não possuo nem reivindico a foto da capa. A atriz é Gemma Arterton de Hansel and Gretel: Witch Hunter. Um amigo meu (iAltoSax) encontrou fotos online que ficariam bem juntas e as combinou para corresponder à minha história.

Capítulo XXI - Sombras na Floresta

Nossa caminhada através da floresta estava se mostrando mais desafiadora do que eu podia imaginar. Fiz o possível e o impossível para nos manter na trilha de pedras feita pelos elfos, mas estava cada vez mais difícil enxergá-la, devido a tamanha quantidade de folhas mortas que cobriam o chão da floresta.

A floresta sempre fora considerada um labirinto, até mesmo para os viajantes mais experientes. Mas após anos de treinamento com Radagast e vivendo em comunhão com a natureza, meu espírito acabou se ligando a ela. Eu podia sentir suas vibrações, aprendi a reconhecer seus sinais, o comportamento dos animais, das árvores, rios e até mesmo a trajetória dos ventos. Mas agora... nada. Não via ou ouvia um animal se quer, mal podia sentir o vento, o que deixava o ar da floresta mais estagnado do que o de costume. A situação estava pior do que eu pensava. A floresta já não era a mesma de quando eu vivi aqui. Ela estava doente, muito doente.

Quanto mais fundo nós nos aventuramos, maior era a sensação de morte que eu sentia. Eu nem me atrevia a tocar nas árvores, por medo do que elas poderiam me contar. Meu espírito se sentiu cada vez mais pesado. Meus companheiros ficavam fatigados com muita facilidade, e eu principalmente.

Insisti com Thorin para que parássemos para descansar, mas ele quis continuar. Não sei se foi a magia da floresta ou o desejo de chegar a Erebor, mas apesar do cansaço ele teimava em seguir em frente. Então continuei, mesmo não me sentindo muito bem.

Para piorar as coisas, meus sentidos estavam extremamente confusos. O forte cheiro de mofo e podridão, acentuado pelo ar estagnado, me impossibilitava de farejar possíveis agressores e minha exaustão me impedia de me concentrar nos ruídos ao meu redor. Tudo o que podia sentir era a estranha sensação de que estávamos sendo observados.

Ao cair da noite, Thorin finalmente decidiu parar para descansar, afinal a floresta era tão densa que, mesmo de dia, era extremamente escura. À noite, era quase impossível de se encheram um palmo à frente. Agora acomodada e sem a necessidade de focar na trilha que devíamos seguir, pude me inteirar mais sobre nossos arredores e o que eu vi e ouvi me deixaram extremamente inquieta