"Você e o irmão da Melissa?" Chad indagou, sua voz tão próxima que eu podia sentir sua respiração contra minha pele.
"Eu só estava ajudando ele a achar a irmã dele," disse, tentando soar casual.
"Se fosse há algum tempo atrás, você já estaria nos meus braços," ele retrucou, com um tom que flertava entre o brincalhão e o sério.
"Essa cantada não vai colar," repliquei, embora o efeito do álcool já estivesse tornando minhas palavras menos firmes e meu corpo mais inclinado a ceder ao impulso de me aproximar ainda mais.
"Olha, me desculpa pelo que eu vou fazer, mas..." Ele mal havia terminado a frase quando seus lábios encontraram os meus. Por um momento fugaz, o mundo ao redor parecia desaparecer, até que uma sensação desconfortável e avassaladora tomou conta do meu estômago. Com um lampejo de lucidez, afastei Chad e, para meu horror, acabei vomitando em seus pés.
"Desculpa, desculpa," murmurei, enquanto tentava me recompor, a vergonha escorrendo por mim.
E como dizem, a tequila, quando bem tomada, pode ser uma grande amnésia líquida. Foi exatamente o que aconteceu, pois os detalhes da noite se perderam em um borrão de memórias fragmentadas. Não me lembro de mais nada, a não ser do embaraço momentâneo e da sensação de ter ultrapassado um limite, tanto do álcool quanto da proximidade com Chad.
Acordar no dia seguinte, com a cabeça latejando e a luz do sol tentando se infiltrar através das cortinas, foi como emergir de um sonho profundo e confuso. O braço de Chad ao meu redor era uma lembrança física da realidade da noite anterior, e seu sorriso ao acordar trouxe uma mistura de conforto e confusão.
Ficar ali, tentando juntar os pedaços da noite, foi um lembrete de que, apesar dos jogos de flerte e das danças sob as luzes pulsantes, havia momentos de conexão genuína que podiam surgir nos lugares mais inesperados. Chad, com sua aproximação inesperada e seu beijo surpreendente, tinha sido parte de um desses momentos – um lembrete de que, por trás das máscaras que todos usávamos, havia vulnerabilidades e desejos reais.
Enquanto me desvencilhava do abraço de Chad e tentava processar tudo o que tinha acontecido, não pude deixar de me perguntar sobre o que viria a seguir. A noite na festa do Harry tinha sido uma montanha-russa de emoções, e agora, no silêncio do amanhecer, eu estava tentando encontrar meu equilíbrio novamente, ponderando sobre as escolhas feitas e as consequências que ainda estavam por vir.
Acordar com Chad ao meu lado foi uma surpresa, especialmente considerando como a noite tinha se desenrolado – entre a festa caótica, o beijo inesperado e, claro, o meu constrangedor episódio de vômito. Mas, de alguma forma, naquela manhã tranquila, tudo isso parecia distante, quase como se pertencesse a outra vida.
"Bom dia!" A simplicidade do seu sorriso e a pureza que ele transmitia eram desarmantes. Minha preocupação inicial sobre o que poderíamos ter feito foi rapidamente substituída por uma sensação de alívio ao ouvir que nada mais havia acontecido.
A confissão de Chad sobre ter ficado ao meu lado a noite toda, mesmo após o desastre, me tocou de uma maneira que eu não esperava. Havia algo reconfortante em saber que, apesar de tudo, ele optou por cuidar de mim, por estar ali quando eu precisava.
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This Is How We Do It
RomanceDescubram o encanto de uma história de amor adolescente repleta de clichês deliciosos, momentos inesquecíveis e personagens que se tornarão tão reais quanto seus melhores amigos. Esta é a primeira história que já derramei minha alma para escrever, c...