O final da primeira batalha

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O rumo da batalha parecia ser outro agora que o mago havia chegada para defender seu reino ao lado de seu rei. O real problema era que o exército inimigo não conhecia o significado da palavra medo. Já estavam em sua nova formação e seguiam para dentro do castelo em alta velocidade. Com alguns guerreiros a frente, os dois guardas que estavam ao lado de Nazir, e os arqueiros ao fundo. Rurubi se preocupava com os dois guardas, eles eram os únicos que estavam fazendo a proteção de Nazir, para saírem em direção a batalha era porque o rei havia ordenado, e para ficar desprotegido no campo de batalha, só poderia ser pelo fato de acreditar na vitória diante de seu inimigo.

De imediato o rei ordenou que os poucos soldados que havia conseguido segurar a seu lado, descessem e ajudassem Horus contra o inimigo, ele iria até o mago para elaborarem um plano contra o inimigo, teria que ser um plano vitorioso.

Não ouve tempo para conversa nem para planos, enquanto o rei se aproximava, o mago se levantou rapidamente soltando mais raios contra o inimigo. Rurubi se virou e viu que o inimigo estava nos destroços da entrada do castelo, como eles eram rápidos, isso era surpreendente.

Era magnífico como o mago dominava todo espaço ao seu redor, a energia a sua volta mudando e tomando forma, era uma visão que o rei já presenciara várias vezes, mas era sempre uma nova forma, era sempre extraordinário ver aquilo. O mago lançou uma luz em um tom amarelado e a segurou como se fosse uma espécie de raio que saia de suas mãos atingindo os inimigos. Os arqueiros foram alvo fácil, ele atingiu um por um até que todos estivessem mortos, mas quando tinha terminado, o mago estava exausto, caiu no chão e sentou-se a fim de poder respirar e recuperar suas forças.

Atrás deles estavam apenas os corpos, todos mortos, todos do exército de Rurubi quanto de Nazir, o rei simplesmente não acreditava. Como pessoas morrem em questão de segundos, em um piscar de olhos, em uma breve mudança no foco da batalha. Estava totalmente errado, tudo estava errado, o rei agora estava perdendo a batalha, perdendo seu reino, enquanto dois soldados inimigos se aproximavam dele e de seus soldados após matar tantos outros soldados sem ele nem mesmo ver como, o rei não acreditava em tudo aquilo que estava acontecendo naquele momento, em como os soldados poderiam ser tão fortes.

Os únicos que restaram foram Horus contra os dois guardas reais de Nazir. Ele enfrentava os dois sozinhos, usava duas espadas em suas mãos, um estilo que tinha aprendido com o próprio rei Rurubi. Ouvia se o brandir das espadas de longe, ao se chocarem em uma batalha sangrenta. Horus já estava machucado, tinha sido atingido por uma flecha em uma de suas pernas. O rei após obter a confirmação através do olhar de seu mago, sabia que estava livre para descer e ajudar o garoto. Essa batalha decidiria o resultado da guerra. Se Rurubi e Horus derrotassem os dois guardas, restaria apenas Nazir, e o rei duvidava que ele pudesse ser um guerreiro tão poderoso para derrota-lo, ainda mais tendo seu mago para ajudá-lo.

- Horus não! – Ecoou um grito desesperador por todo campo de batalha, um grito que poderia ser ouvido até mesmo por Erick que se encontrava tão distante dali. – Não, não, não pode ser! Eu vou matar vocês dois!

Existiam dois sorrisos sarcásticos na face dos guerreiros que seguravam suas espadas olhando o sangue se esvair do corpo daquele jovem guerreiro. O rei descia as escadas em alta velocidade olhando com desprezo e fúria a imagem das duas espadas cravadas no tronco de Horus. Os dois o golpearam ao mesmo tempo, travessando suas espadas por baixo da armadura, atravessando a região do abdômen com suas pontas transpassadas no pescoço do garoto. Erick jamais perdoaria o rei por ter deixado seu melhor amigo morrer.

A maldição do discípuloWhere stories live. Discover now