Rival Lovers ✖ l.s

Chapter Eighteen

Ok, eu nem acredito que estou fazendo essa nota, mas vamos lá. Eu acho que pode valer a pena de alguma forma, porque alguns personagens da história fazem o uso: Eu entendo que a cultura do Brasil é outra, que maconha por enquanto, é visto como algo nocivo e super prejudicial à saúde (embora eu não concorde com esse ponto de vista, porque já foi comprovado um bilhão de vezes que, se usado de forma correta, pode ser tratamento de diversas doenças). Sim, eu realmente entendo. Mas vocês sabem que isso é uma forma bizarra de continuar com o tráfico, certo? Porque eu espero que sim, já que em países de primeiro mundo, o uso já é feito legalmente. Maconha é uma erva, não faz sentido comparar com o crack por exemplo. E só estou falando isso, porque li um comentário infeliz há alguns capítulos atrás.

No entanto, não vou entrar em detalhes sobre quem comentou ou as palavras que a pessoa usou num tom pejorativo. Só queria conscientizar da maneira como eu posso e repassar a informação, já que o estado não faz o próprio trabalho. E a quem não tem nada a ver com isso, um cheiro no cangote. Love y'll.

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O segundo tempo, exatamente trinta minutos percorridos, para definir que o jogo estava de fato acirrado. Os números zerados no placar deixavam ambos os treinadores de cabelo em pé e aos berros nos bancos da lateral do gramado. Louis, que já sentia o cansaço percorrer nos ossos assim como os outros jogadores, evitava olhar para Lenny ou para qualquer outro foco que levasse seus olhos em direção aos torcedores nas arquibancadas, mesmo quando a bola estava parada. Era pressão demais. O que fluía tanto de uma cobrança interna, como dos gritos desenfreados, daqueles que imploravam por uma marcação de gol do Doncaster Rovers.

Ele sabia que, apesar de não ser o único em campo, o título de melhor jogador pesava como um fardo em suas costas. Como se pudesse carregar noventa minutos de jogo por conta própria. Qualquer um assumiria que é loucura e uma responsabilidade ridícula, mas bem, o dinheiro geralmente conseguia manipular a opinião das pessoas de um jeito bem peculiar. E Louis não estava disposto a testar o quão insano seu público poderia se tornar, caso não assumisse o controle de uma vez por todas, exatamente como queriam. Ou até mesmo brincar com a sorte, após ter sido escalado para o banco de reservas, graças ao acontecido com Cameron e Steve.

Uma grande demonstração do que carma significa realmente, porque Louis poderia negar como quisesse, mas jamais conseguiria esconder o quão feliz tinha ficado em ver ambos com os rostos desfigurados. Colocados para fora do jogo, até porque não era midiático, não valia a pena compartilhar o que não venderia para a grande massa. Duas caras quebradas não daria uma publicidade agradável e não havia sequer um drama por trás para tentar relevar. Além do consumo demasiado de álcool e de uma briga de bar, que não favoreceria-os. Ou pelo menos fora tudo o que Louis tinha descoberto através de Niall enquanto o grupo de jogadores conversavam no vestiário.

De qualquer forma, Louis sentia-se bem com a notícia, embora trágica. Ele não era do tipo vingativo, mas talvez a justiça tivesse sido feita de um jeito ou de outro. Como poderia reclamar?

Talvez tenha sido esse pensamento altruísta por alguns segundos durante um passe e outro, que fez com que Doncaster Rovers marcasse o único gol da partida. O decisivo. Um passe sorrateiro de Niall para Louis, aos quarenta minutos do segundo tempo. Um número no placar. A receita e a fórmula perfeita que o time precisou para se classificar a caminho das finais.

A vitória vibrou o estádio como um alívio em massa, fazendo com que a festa tomasse o lugar com a súbita felicidade dos torcedores e refletisse no gramado, onde os jogadores comemoravam juntos num calor só. Aquilo significava muito para cada um deles. Era como uma pequena pausa para conseguir respirar devidamente. Era a história de poder, pela primeira vez, levar o time para a final. Louis sentia-se grato por isso, e mais ainda, por ver que o peso havia fluído por ora. Ele mal conseguia raciocinar direito, tudo o que seu cérebro conseguia pensar era se Harry havia levado a vitória também.