Chapter Twenty Two

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Obrigada por me fazerem tão feliz! As mensagens de vocês tem sido TUDO pra mim.

.x.

Louis estava trêmulo por trás da direção, enquanto pisava fundo no acelerador a caminho do hotel. Sua cabeça era cenário de uma bagunça, reverberando todos os ocorridos das últimas horas de um jeito pertinente e monótono. A ideia de que precisava tomar uma atitude era certa, mas para isso também necessitava de um tempo para refletir e retomar o plano todo em sua mente sobre o que deveria fazer, antes que agisse por impulso. Quem sabe até buscar alguma opinião externa.

Assim que pisou no hotel, despistou a massa exagerada de fãs concentradas logo na entrada e se empurrou contra todas aquelas pessoas, até que estivesse seguro do lado de dentro. Os funcionários o olhavam como se fosse algum extraterrestre, com olhos arregalados e sorrisos contidos, ameaçando uma aproximação exasperada para parabeniza-lo pelo título. Mas certo de que precisava sair dali e afoito quanto a incerteza de suas próprias ações, desviou até seu quarto e não parou de andar até chegar no ambiente ameno e silencioso, onde finalmente relaxou o corpo sobre a cama e se permitiu extrair o que o afligia.

Foi quando suas lágrimas caíram sem qualquer discrição, ao ponto de sentir uma dor de cabeça chata pouco tempo depois devido ao nariz entupido. Seus olhos estavam vermelhos e sem vivacidade, os cabelos bagunçados e o corpo, exausto. No momento em que não conseguiu mais chorar, tirou um tempo para encarar o teto do quarto, respirando fundo e fazendo contagens mentais até dez, por incontáveis horas, a fim de acalmar-se. Estava quase lá, mas fora obrigado a se interromper quando o toque do celular se sobressaiu em sua bolsa de treino.

Ele correu para pegar o aparelho num pulo só, contrariado com a vontade de continuar deitado como se o mundo exterior não existisse realmente. Com o celular em mãos, o número desconhecido o fez não hesitar nem por um segundo ao apertar o botão de aceitar a ligação, curioso para saber quem estaria ligando àquela altura. As opções eram extensas, ainda mais quando havia sumido em plena premiação e isso poderia causar conversas exaustivas, com lições de moral por horas a finco. Mas um pingo de esperança também esperava que pudesse ser Harry.

Não era.

– Louis Tomlinson? – O desconhecido com a voz robótica, soou do outro lado da linha. Do jeito que estava, tão desapegado e desacreditado sobre todas as coisas, quase debochou como se fosse óbvio. Afinal, se tinham o ligado, quem mais poderia ser? Mas ao contrário do que cogitou responder, decidiu ser cordial diante da resposta.

– Sim. Quem fala? – Louis sentou-se sobre a cama para ficar mais confortável. Não lembrava-se daquela voz, apesar de sentir certo tom de intimidade.

– Desmond Styles – disse o homem sério, enquanto Tomlinson congelava em silêncio, à espera de uma notícia ruim. – A essa altura presumo que já saiba quem eu sou.

– Por que está me ligando? Eu e Harry não temos mais nada em comum – respondeu logo, sem rodeios, com medo de que uma ameaça viesse por conta de sua aproximação com o outro jogador do Leeds United. Sabia que Desmond não era tão estupido quanto a mídia, e que a verdade chegava tão rápido quanto um relâmpago aos seus ouvidos. Certamente havia descoberto alguma informação relevante e queria fazer justiça para acobertar o filho diante dos holofotes.

– Não seja tão dramático, garoto. Te liguei para fazer uma proposta bilionária, aposto que não vai conseguir negar! – Louis estreitou os olhos, surpreso com a fala sagaz e inesperada do homem. O silêncio pairou e a ficha demorou a cair, sobretudo para perceber que aquilo provavelmente deveria se tratar de uma tentativa astuta para comprá-lo de alguma forma.

Rival Lovers ✖ l.sWhere stories live. Discover now