Rival Lovers ✖ l.s

Epilogue

Antes de mais nada, eu queria agradecer a Debs (kittylouist ) por ter topado a me ajudar a escrever o smut desse último capítulo, provando que nossa parceria é sempre bem vinda desde séculos passados. Te amo, princesa!

Último capítulo de rival lovers -finalmente- . Mamãe ama vocês.

.x.

O sentido da frase "deu tudo certo" nunca havia soado tão certo como naquele momento. Louis estava fodidamente grato pela força que sua luta havia adquirido, mesmo depois das conquistas que já tinha desfrutado entre projetos e leis contra a homofobia e a manipulação suja de gestões. Depois de seu primeiro jogo, onde havia dado vitória para o Doncaster Rovers, um tweet de Harry parabenizando o namorado deixou a rede social num colapso nervoso. E isso porque Tomlinson estava vitorioso, jogando para o clube do coração e colhendo os frutos com muita glória, mas e Styles? O público se questionava. Como de fato o outro jogador deveria estar, ao perder a carreira por conta do descaso de seu próprio pai?

As questões fizeram com que uma grande massa crescesse ao redor do mundo inteiro, protestando a favor de Harry e de uma decisão justa para que ele pudesse voltar aos gramados também. A princípio muitos clubes se calaram, acuados sobre dar vaga a um Styles mais uma vez, acreditando veemente que seria um problema tê-lo em qualquer time diante das notícias recentes. No entanto, ainda sim Manchester City decidiu dar ouvidos ao movimento e nadar contra a maré, fechando contrato com o garoto algumas semanas depois.

O casal de rivais se encontraram no gramado para uma disputa entre Doncaster Rovers e Manchester City num campeonato Inglês, um mês após a divulgação de sua entrada no time. A mídia, perpetuando uma infinidade de curiosos, não demorou para ver naquela partida uma oportunidade de flagrar o desempenho profissional de ambos os jogadores em campo, enquanto jogavam um contra o outro.

Claro, aquilo já havia acontecido antes em uma final, mas a ocasião soava diferente agora, uma vez que eles eram assumidamente um casal. Apesar disso, os times eram divididos e competitivos, estavam ansiosos e nervosos para saber se tudo ocorreria bem. Louis até mesmo chegou a ouvir ordens de seu novo treinador, mandando-o focar na partida e esquecer durante aqueles noventa minutos, seu namoro com Styles. Do outro lado, Harry também havia sido obrigado a escutar normas como aquela, embora soubesse o que deveria fazer. Ambos tinham amplo conhecimento de que o trabalho jamais deveria ser confundido com o que eles tinham em particular, e tinham até chegado a conversar a respeito disso.

Contudo, durante o jogo, algo acabou saindo dos eixos. Um passe injusto nos trinta e cinco minutos, onde um rival do Manchester City tesourou um jogador do Doncaster, criou uma confusão em campo entre os dois times. Torcedores gritavam, enfurecidos, nas arquibancadas enquanto no gramado ocorria uma briga entre os esportistas. Louis tomou frente da situação, igualmente irritado com a lesão de seu parceiro, chegando até a ameaçar os culpados. Naquele momento Harry não quis saber se deveria ser ético, ou não, ele prontamente se enfiou no meio antes que tudo pudesse ficar pior. Mas de fato, graças ao nervoso, Louis se alterou com o namorado por te-lo impedido de continuar com a briga como se Styles estivesse defendendo os amigos e condenando o garoto por se enfurecer.

O desentendimento fez com que ambos se peitassem entre si enquanto trocavam olhares duros um com o outro, em meio a gritarias e uma confusão desenfreada que os juízes e a comissão tentava conter em desespero. Nas pontas dos pés, Louis olhava para ele com as pupilas dilatadas por cima dos azuis, questionando-o sobre o que havia feito para que fosse interrompido. Harry queria rir, ele realmente quis, mas ao contrário disso, manteve sua postura e o olhar inexpressivo tentando se controlar diante da curta distância. Era óbvio que Tomlinson estava com raiva, mas no momento em que sentiu o membro endurecido de Styles por cima do shorts fino contra o seu próprio volume, sua expressão passou de irritado, para surpreso. Sua boca entreabriu em choque, seu coração disparou contra o peito e a respiração passou a pesar, ofegante. A multidão parecia ter se calado de repente, tudo o que conseguia era prestar atenção no toque singelo por cima do tecido fino dos uniformes ao mesmo tempo em que tentava não desfalecer ali mesmo.