prólogo

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— Eu preciso lembrá-lo que o senhor precisa passar em microeconomia intermediária para se formar, Hawkins?

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— Eu preciso lembrá-lo que o senhor precisa passar em microeconomia intermediária para se formar, Hawkins?

A voz autoritária da Sra. Wes fez com que Leo parasse no meio do caminho, sufocando a vontade de rolar os olhos com o comentário da professora e sustentando a maior expressão de criança malina que foi pega fazendo algo errado. Ele estava muito enganado se acreditou em algum momento que poderia passar despercebido ao entrar na sala de aula vinte e três minutos atrasado, limitando-se a sorrir sem mostrar os dentes enquanto continuava sua caminhada da vergonha e parte da turma dava risada da bronca de nível colegial que ele tinha tomado.

Ele deveria ter ficado na cama.

Sabia que não seria um dia fácil quando esqueceu de programar seu despertador no dia anterior para o primeiro dia de aula do seu último semestre na Oak. Seu turno no 'The Ivy House', bar que ficava na frente do campus da universidade, tinha se estendido até às quatro da manhã e não havia pretensão nenhuma dele levantar por livre e espontânea vontade antes das dez.

Quando Leo percebeu que as batidas na sua porta eram reais e não parte de um sonho agradável nas Maldivas que ele estava tendo, soube que nunca chegaria a tempo. Pulou o café que Nate preparava tranquilamente na cozinha, por ser sortudo o suficiente de não ter aula até o segundo horário, e mal respondeu ao seu 'bom dia' antes de sair correndo e ignorar dois sinais vermelhos no caminho até o campus.

Ainda praguejou baixinho assim que entrou na sala que teria aula, se deparando com a velha conhecida Sra. Wes como professora de Econ121 e seu olhar firme que parecia querer destruí-lo em dois.

Porra. Não desejava o mal a ninguém mas mentalmente esperava que não tivesse que encontrá-la novamente. Talvez uma promoção, ele pensou quando montou sua grade de horário, no dia em que fez sua matrícula. Uma herança perdida de um avô distante, mesmo que ela talvez já não mais tivesse idade para ter um avô vivo. Um casamento com uma pessoa que morasse do outro lado do país também não cairia mal.

Mas ela continuava ali, como se provasse para Leo que, definitivamente, não era um dia de sorte.

— Eu espero que você leve essa matéria mais a sério esse ano — a mulher ruiva que passava dos cinquenta anos continuou, encarando-o com mal humor por cima dos seus óculos vermelhos de armação chamativa. — E eu não vou tolerar atrasos.

— Juro que isso não vai acontecer novamente, Sra. Wes. Serei um exemplo de aluno esse semestre.

Não era para soar como uma provocação, mas foi exatamente isso que pareceu quando parte da turma deu risada da fala de Leo, fazendo-o receber um suspiro cansado da professora como resposta, antes de escorregar para a primeira fileira com cadeiras livres que conseguiu achar. Colocou todo o material que tinha trazido para a aula, que se limitava a um caderno e uma caneta preta, em cima da mesa antes que a professora voltasse a sua explicação, não quebrando o contato visual com ela por um segundo sequer, como se quisesse provar seu ponto.

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