Capitulo 9 -Aquele do: Mais Uma Vez

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Notas da Autora

Olá amores voltei! Sim foi mais que um século, perdão! Vou tentar voltar mais rápido, aproveitem. Revisei mais smp passa alguma coisa, ent perdão pelos erros ortográficos.

Bem-vindas Evil's 👑🏹❤





No Capítulo Anterior

  Ela cumpriu seu papel é como sempre sorriu polida, com graça e elegância bancando a mulher de requinte que não ligava para os negócios ilícitos deles, não era a única no ambiente e Carlos faziam questão de exibi-la como um troféu deixando claro que ficará com tudo do falecido Ricardo Lake Lombardi. 


  O salão de festa do hotel estava cheio de convidados, enquanto Carlos circulava de braços dados com Lana, observando o ambiente ela se sentia tensa e aprisionada ali. Carlos a deixou por alguns segundos, informando que iria ver um antigo colaborador alguém chamado por Lino ela não o conhecia é permaneceu distante. Saindo do centro do salão nobre do hotel foi a um estande de tiro não eram armas com balas de verdade a munição era de festim, sabia a diferença graças a Monteiro. Lembrava bem os meses que passou em Tijuana se recuperando do acidente que quase a deixou paraplégica, o lançamento do carro foi muito doloroso causando a perda de seu filho o qual nunca soube o sexo, talvez fosse melhor assim via isso agora com clareza mais na época sentiu a dor imensa da perda. Lana olhou cada um dos alvos de tiro é logo pegou uma arma de fogo pondo os óculos de proteção e os fones de ouvido, por um segundo se perguntou como eles tinham armado aquilo em um salão de festas, mais o pensamento pareceu idiota segundos depois era de mafiosos que ela estava rodeada.

  Monteiro a ensinou o básico necessário para uma civil sem experiência em tiro, mais logo ela se interessou mais pós o medo de ser intimidada por seu marido a fez aperfeiçoar seus tiros, ele estava morto mais nunca a deixaria em paz estava marcada para sempre por seus traumas, cada tiro era uma forma de aliviar a raiva sentida por anos de agressão, a terapia intensiva ajudou muito com o passar dos anos e as aulas de alto defesa também, fora Nunes a ensinar cada movimento para ela, Lana passou cerca de 10 meses em Tijuana mais nunca consideraria a cidade um lar, mais ali começou seu recomeço. A morena chamou a atenção pela precisão dos tiros, todos acertando em cheio ali descontava sua frustração por ser exibida como um troféu perante todos por Carlos, ele dizia ama-lá mais era outro que não sabia o que aquelas palavras significavam.


  A noite correu mais rápido do que ela foi capaz de discernir, o jantar, a dança, as conversas a torto e a direito. Era estranho se sentir rodeada de tanta maldade é ainda assim parecer estar bem, ela devia ganhar o Oscar de melhor atuação porque sentia que sufocaria  se continuasse ali, logo que chegaram a mansão Salinas  a noite estava no seu auge é após retirar o grosso casaco de pele, pelo frio do mês de fevereiro Lana seguiu ao seu quarto não queria falar com Carlos, ele estava alcoolizado é provavelmente tentaria algo. Ela lidava bem com as investidas dele sabia até mesmo levá-las com apreço, mais não com ele bêbado. Sabia que ele não seria como a pessoa que um dia ela elegeu como seu amor eterno, não ele seria diferente ainda assim era um homem bêbado é alguém por quem ela nunca mais pode nutrir nada além de carinho, porque sim ela tinha carinho por Carlos mais nunca seria como antes, não eram mais adolescentes juvenis. Não era mais a moça que se entregou a ele no baile de formandos, ou mesmo a menina que perdeu o pai é teve ele como apoio, ou até a garota que queria viajar o mundo com ele é ter filhos em um trailer pelas estradas do mundo.

    Não aquela Lana se foi, como tantas outras versões de si mesma, ela era um camaleão. Ver Carlos daquele jeito a trouxesse mais momentos inesquecíveis é ruins, era  sempre assim que ele estava na maioria das vezes, fazia questão de tomar um drink antes de ir até ela e machucá-la ela odiava estar perto de bêbados. Odiava o álcool! A bebida trazia o pior dele é o deixava inquieto, alterado Ricardo  sempre cheirava a álcool por mínima que fosse a quantidade, lembrar que se casou com um monstro diante dos olhos de Deus era terrível, as palavras " o que  Deus uniu, o homem não separa" eram uma adaga em seu coração e em sua alma. Esperava que não fosse Deus a uni-los porque não poderia suporta isso, Ricardo havia sido sua paixão mais avassaladora, o amor mais intenso e tudo que conhecerá, nunca foi de muitos em sua vida é seus relacionamentos sempre foram duradouros é todos podiam ser contados nos dedos. Hoje sabia que não nada nunca foi realmente real, e não sabia o que doia mais seu orgulho ou seu coração. A manhã chegou ainda mais rápido o tempo parecia colaborar com a sua  vontade de sair daquela cidade, quando desceu a escada de madeira clássica envernizada  com piso atapetado  notou o silêncio, a sala de estar estava  vazia é o estilo do século XX com a era vitoriana  imperava em  toda a casa, seguiu a sala de jantar e tinha uma grande mesa de mogno farta com um bilhete.



A Secretária- SEANA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora