Capitulo 23 - Aquele do: Calmaria e Tempestade

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Notas da Autora

Olá amores mais um capítulo revizei mas sempre passo alguma coisa, desculpa os erros ortográficos e aproveitem. Ouçam a sua música do cap.

Bem vindas Evil's 👑🏹❤








Quando as ondas estão inundando a margem
do mar, e eu não consigo mais achar o meu caminho pra casa
É aí que eu, eu olho pra você

When i Look at you - Miley Cyrus


No capítulo anterior

Quando se sentaram à mesa, Lana acabou se sujando de chocolate, e Sean pegou sua mão para limpar o doce com a língua Lana riu e apenas deixou, e depois o beijou.




A manhã de domingo estava linda, o loft era decorado em tons de preto e branco com sobreposições de cinza. Vidros faziam o corrimão da escada de madeira escura pela lateral direita do pequeno espaço que era muito moderno, completamente o estilo de Colin já que o lugar era dele, o moreno estava em outra de suas viagens depois de alguns meses em casa. E após o jantar da noite passada Sean a levou até ali, agora após o beijo os dois comiam o café feito pelo loiro o pão francês ainda estava quentinho o que significava que ele havia ido a padaria, o café estava simples e até bem prático e havia um copo com três flores de margaridas enfeitando a mesa. Sean a observava com atenção, os cabelos dela estavam soltos e agora um pouco maiores, quase próximos aos ombros. O rosto ainda estava com sono, porém estava ainda mais linda e nua, só com a camisa dele por cima. O corpo pequeno e curvilíneo levemente definido de exercícios físicos e da dança a qual ela pratica, e de no máximo 1, 64 de altura com quadril e coxas torneadas, bem como uma boca carnuda, era uma obra de arte vista como veio ao mundo. O tom de pele branca contrastando com a boca rosada ao natural, os cabelos chocolate assim como os olhos castanhos ganhavam um tom de mel pelos raios solares que ultrapassaram as janelas da cozinha. Descalça sobre o banquinho da ilha da cozinha enquanto comia balançando as pernas como uma criança, não lembrava muito o furacão que fora na cama algumas horas atrás.






Ela era calmaria e tempestade num só ser, ele tinha fascinação por suas nuances. Nos meses em que se conhecem ele aprendera que ela pode ser, calmaria quando sorri de um jeito fofo que faz seus olhos ficarem pequenos e o nariz enrugar, descobrirá que ela também é calmaria quando está ao ar livre sentindo a brisa do vento em sua pele absorvendo o sol e os aromas da natureza, e que também é calmaria quando está envolta em seus braços, após tê-la feito sua ou mesmo quando ele apenas a abraça. Dentre tantas outras coisas que são mínimas, vê-la corar por um elogio ou ver seus olhos brilhando de animação. Mas Sean também notará que a morena pode ser uma tempestade quando está com raiva, o que deixa seu tom de pele avermelhado, e um vinco no meio da sua testa. Que é tempestade quando está preocupada e toda a percepção externa de si mesma altera e ela exala angústia e medo, além de que também é tempestade quando se fecha em si mesma e o manda embora, o pede para deixá-la só, mesmo quando seus olhos gritam socorro. Sean aprenderá mais dela em alguns meses do que qualquer outra pessoa.






Ela era a sua calmaria e tempestade, assim como ele era a tempestade e calmaria dela. Porque ele também tinha suas nuances e Lana as notara com um olhar clínico, cada detalhe dele era uma coisinha a mais para a peculiaridade que era o homem ao qual o mundo acha que conhece. Sean não era só o homem de negócios, empresário de muitos feitos de sucesso, que poucos sabem lidar, que detém uma fama de ser intransigente arrogante e prepotente. Ele era o Viúvo que um dia foi marido e amara a esposa, o filho que perdeu o pai assim como ela, o homem que mesmo com ajuda da família tem a difícil missão de criar dois adolescente, os gêmeos. Além de ser atencioso, bem humorado quando queria é claro, ciumento e um pouco possessivo, um arquiteto apaixonado pelo trabalho com o intuito de orgulhar o pai, um irmão amoroso e um amante incrível além de confidente e amigo. E Lana podia ser apenas ela, mesmo escondendo dele um pouco mais de si mesma do que gostaria, mas mesmo assim ela mesma ao lado dele. Ela queria não ter as amarras do passado, a dor e o sangue queria não estar por um triz de se estilhaçar em mil pedaços, gostaria de não imaginar as infinitas possibilidades do nunca, de não ter uma máscara cobrindo suas cores perdidas e um milhão de promessas feitas a si mesma, que nunca talvez fosse capaz de cumprir.





A Secretária- SEANA Where stories live. Discover now