A Secretária- SEANA

Capitulo 29- Aquele do : Chance

Notas da Autora

Olá amores bem-vindos a mais um capítulo. E perdão por ter deixado completar um mês sem atualização, perdão o atraso, e desculpa os erros ortográficos e aproveitem.

🤧💖🥺

Me faz sentir como se eu não pudesse viver sem você
E isso me leva do começo ao fim
Eu quero que você fique

Stay- Rihanna

Los Angeles

Parecia errado se sentir deslocada ao voltar para "casa" , era injusto estar se punindo, e era tarde demais para evitar o declive da colisão deles, as suas primeiras últimas vezes com ele estavam tão distantes e ainda assim gravadas em sua pele, e sentia -se nebulosa, os jogos do destino eram os ventos de mudanças tempestuosos, e eles eram indomáveis, e antes dela dizer adeus teria gostado ao menos cinco minutos a mais, aplacar aquilo que a consumia não seria fácil, e estar entre as sombras e as lembranças de um amor que era além do tempo poos sabia que o amaria através dele era sombrio. Os dois haviam sido um acaso do destino, e não havia sido amor à primeira vista e talvez seus caminhos tivessem se cruzado na hora errada. Lana gostaria de ter mais controle sobre si, quem sabe assim pudessem se livrar daquilo em seu peito, a sensação de leveza que tinha antes de pousar em solo se esvaiu como areia ao vento pois novamente tinha uma âncora a puxando para baixo, ou talvez fosse só seu medo. Será que era tarde demais para pegar o avião e sair dali ?

O caminho para casa pelas ruas de Los Angeles lhe traziam recordações, Lana não precisava ter que voltar, porém era fim de ano e ela não deixaria de estar com a família, fazia quase um ano que ele entrou em sua vida. Sean Maguire o bilionário viúvo e empresário solteiro mais cobiçado do mercado de bons partidos de LA, seu ex- chefe, sua paixão e sua maior saudade, ele era uma ferida exposta e não cicatrizada, sua saudade mal curada apertou em seu peito ao recordar momentos, e a lembrança fantasma de seus beijos e sua presença era esmagadora. O celular em suas mãos exibia o contado de Stella Maguire para ligação recebida que ela novamente não atendeu, e sua caixa de mensagens tinha outras inúmeras dela e de Sebastian, porém ela não tinha nada a dizer aos gêmeos, mesmo sabendo que o seu silêncio era pior do que suas palavras, ela não atendeu. Lana tinha certeza de que se falasse com eles, ela acabaria por desmoronar assim como um prédio condenado para uma demolição. A ligação parou e logo em seguida tocou outra vez, e o nome de Olivia indicava na tela acesa do aparelho que parecia muito inútil, ou obsoleto já que ela fazia questão de ignorá-lo, e assim como antes ela tornou a não atender, o mesmo se repetiu com Colin. Ele no entanto não ligou, não mandou mensagens, ela supunha que deveria estar feliz, devia estar com ela. Seu telefone esteve inativo por meses desde que deixou a cidade, e a primeira coisa que fez foi ativá-lo. Um erro!

O carro de Antoinette parou em sua casa e ao descer do veículo indo tirar a bagagem do porta malas, ela sentiu um frio na barriga e suas mãos suarem, seu coração disparou e aquela tensão perigosa e quase palpável a atingir em cheio como um carro em alta velocidade contra uma parede de concreto. Lana não precisava se virar para saber que ele estava ali, a aura que acompanhava sua presença sempre foi notável demais para ela. Lana o sentiria presente mesmo de olhos fechados, ela virou -se para olhar onde ele estava e parado com um sobretudo cinza grafite sem barba e os cabelos mais longos, a ponto de caírem em seu rosto além de parecer mais magro e até triste ele estava encostado ao prédio, as mãos nos bolsos da peça masculina, e o olhar fixo nela. O frio da estação estava bem evidente, pois logo o rosto dela ficou corado pelo vento gelado, e parece que o clima só estava aguardando aquele momento para soltar a primeira neve da estação.