Capitulo 26 - Aquele do: O Tempo Passa Rápido

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Notas da Autora

Olá amores!

Alguns avisos;

Primeiro: Não matem está autora, ok? Meus personagens tem suas decisões, a culpa não é minha.

Segundo: Eu avisei que vinha desgraça, e acho que posso dar um spoiler: " Elas não vem sozinhas"

Agora aproveitem o Cap, perdão os erros ortográficos. E até logo 🥰😁

Obs .: OUÇAM A MÚSICA!

Bem-vindas Evil's 👑🏹❤




O tempo está passando
muito mais rápido  que eu
E estou começando a me arrepender
por não gastá-lo todo com você

Never Gonna  Be Alone  - Nickelback

No capítulo anterior

 
  Rodeado de estranhos e barulho ele esqueceu o porquê não deveria estar ali, e sim a caminho de casa, porém não fora lá que ele terminou a noite e a manhã seguinte seria seu maior arrependimento. 


  Einstein, Albert Einstein para ser exata é o criador da teoria da relatividade. Ou seja, de que o tempo é relativo, e o que isso quer dizer? Bom, é simples: Para um corpo parado, o tempo corre com velocidade máxima. Mas quando o corpo começa a se movimentar e ganha velocidade na dimensão do espaço, a velocidade do tempo diminui para ele, passando mais devagar. Ou seja, quanto mais rápido o corpo se move, mais devagar o tempo passa. Sim, o tempo é relativo. O criador da Teoria da Relatividade referia-se ao fato de o tempo ser relativo, vinculando-o à velocidade. A noção entre os tempos, observando  a sua variação, é uma ilusão na medida em que pessoas vivem tempos distintos, de modo que o que é passado para alguns poderia ser futuro para outros. Para Lana o passado e o presente haviam acabado de coexistir gradativamente, ou seja seu passado acabara de se tornar uma versão do seu atual presente, e só gostaria que ele não se consolidasse.

  Fazia um tempo que estava ali parada de joelhos no concreto frio, sem mais nenhuma glândula lacrimal  produzindo solução aquosa salina dentre outros nutrientes, em resumo ela não tinha mais forças para chorar uma única lágrima sequer, ela não tinha forças sequer para cogitar levantar daquele chão gelado, daquela brisa cortantemente gélida, no topo do  prédio. Ela se sentia exausta física e emocionalmente, seu sistema nervoso parecia estar em colapso e suas defesas prévias pareciam ter sido ativadas, mesmo em meio ao caos interno, como uma tempestade tropical ou coisa pior. 


  Ela iria outra vez afastá-lo com a intenção de perdê-lo, mandá-lo embora mesmo querendo sua proximidade, fugindo da coisa que mais precisa: Felicidade! O tempo passou rápido, ou ela só não percebeu que ela quem não se moveu desde que chegou ali, a madrugada fria era melhor uma punição para si mesma. Talvez  por ser tão estúpida em achar que podia ser feliz, já que seus monstros ainda estavam ali, aguardando no escuro para sufocá-la e deixá-la paralisada. Em algum momento ela perdeu a noção da noite, não notou a madrugada e quando crepúsculo da aurora dourada do nascer do sol chegou, trazendo um novo dia ela só queria fugir da luz como um vampiro, que queimaria a pele ao sol e foi só então que ela desceu as escadas de volta ao interior da propriedade. Sem descer aos andares inferiores, Lana seguiu ao seu quarto, trancou a porta e  começou a se despir, as roupas ficaram espalhadas ao chão enquanto ela entrava no banheiro lavava o rosto e depois escovou os dentes, esperando a banheira encher. 

   Os movimentos no automático, como um robô sem qualquer reação e quando a água quente deixou o banheiro em névoa de fumaça, preenchendo com o cheiro de rosas e canela ela entrou mergulhando o corpo por completo no líquido quente ao ponto de deixar sua pele vermelha, antes de se acostumar a temperatura. Seus músculos doíam e ela gemeu em satisfação,  o tempo mais uma vez passou sem que ela notasse, e quando a água perdeu a graça Lana saiu do banho.




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