Capitulo 18 - Aquele do: Flores!

63 8 21
                                    

Notas da Autora

Olá meus amores voltei! Espero que gostem do Capítulo e que não me matem quando eu chegar ao final dele, eu revisei mas sempre passa alguma coisa desculpa qualquer erro.

Bem-Vindas Evil's 👑🏹❤






No capítulo anterior

No meio da calçada Lana se deixou chorar por alguns segundos, não importava de que maneira as pessoas interpretariam aquilo. Do outro lado da rua, um carro prata estava parado tirando fotos de seu despero e vigiando sua rotina. Secando as lágrimas idiotas que corriam por seu rosto, Lana seguiu seu caminho. Não queria ter que vê-lo, ou ouvi-lo dizer mais nada.

Enquanto via as portas do elevador fecharem Sean sentia o peso do vazio o preencher, quem diria que o destino o levaria até ela, ela o trazia uma rara inércia. A sua falta de reação era um impasse, o peso do silêncio pode ser mais denso que a água, podendo te fazer cair sem ao menos ter reação para evitar. Ela o fazia estar em sintonia perfeita quando estavam juntos, o pondo em xeque mate o fazendo ser dominado por ela, laços inquebráveis pareciam terem sido feitos, e sua escuridão parecia ter ganhado um toque de luz. Os detalhes dela atormentavam sua mente presa ao silêncio inevitável, havia fechado uma porta quando perdeu Estefânia, porém agora parecia que flores despejavam seu perfume no ar, enquanto tentavam preencher o vazio atrás daquela porta fechada. O destino parecia a ter escolhido pra ele, estilhaçados em suas próprias dores mascarados em seus fantasmas do passado, eles se tornavam o plano perfeito. Perdendo o controle era o que ele estava fazendo, estava numa realidade inesperada onde o desejo proibido o fazia mais vivo que nunca, tentações inesperadas se tornavam a escolha perfeita em uma secretária imperfeita.

O som do elevador o fez voltar a si, revoltado e cansado de uma manhã detestável Sean entrou em sua sala, passou o restante do dia da terça enfiado em papéis lidando com os assuntos da empresa, e ao cair da noite ignorou o fato de sentir um aperto no peito ao ver a mesa dela vazia, não poria ninguém em seu lugar ela era sua secretária e ninguém mais, faria o trabalho todo sozinho se assim fosse, porém não podia deixar outra mulher ocupar aquela mesa. Saindo da empresa seguiu caminho até a praia, queria esvaziar a mente e o mar o trazia paz ouvir as ondas e sentir a brisa marítima no rosto, era uma fuga e um refúgio.

- Você sabe que eu amo você, sabe também que eu nunca vou te deixar. - Disse enquanto olhavam o mar juntos, o sol se punha no horizonte enquanto o jovem casal assistia ao esplendor da natureza.

- É claro que eu sei, porque está dizendo isso Fany ? - Indagou meio recioso de onde ela queria chegar com aquela conversa, sentados a areia da praia um ao lado do outro.

- Porque eu acho que não posso mais esconder, eu tô tão feliz e quero você feliz comigo. Eu te amo muito! E agora dentro de mim tem duas pessoinhas que vão te amar ainda mais. - Respondeu a loira fitando os azuis dele ao invés do oceano bem a sua frente, porque ela tinha seu próprio mar bem ali que vinha acompanhado de um par de covinhas e que ela amava com todo o seu ser.

- Você? Ai meu Deus! Eu vou...Nós vamos ter bebês?! Eu sou o homen mais feliz do mundo! - Disse as palavras atravessamente nervoso por saber que seriam pais, em tão pouco tempo juntos. Se levantou da areia com ela em seus braços, gritando o quanto era apaixonado por ela e que iriam ser pais.

A memória daquele dia passou por sua cabeça carregando consigo toda a alegria daquela época em que sentia que nada nunca o tiraria aquela felicidade, aquele paz e o amor dela. Porém nem tudo era flores, e ele a perdeu mesmo assim. Não sabia porque lembrará daquilo, porém sorriu. Sentado na areia da praia descalço e com a postura de CEO de lado ele também, lembrou de outra pessoa. O sorriso dela passou por sua mente, o som da sua risada e todo o conjunto da obra de arte que ela era, tinha que admitir não virá mulher mais linda que Parrilla, nem mesmo Estefânia. Sean observou o pôr do sol até o mesmo sumir na linha do horizonte, enquanto as cores daquele fenômeno natural se tornavam azuladas, pela noite que caia as estrelas surgiram aos poucos e ele perdeu a noção de tempo espaço. O celular vibrou em seu bolso o fazendo sair dos seus pensamentos, o relógio digital do celular marcam 18:25 da noite e a mensagem de Olivia aparecia no visor de notificações.

A Secretária- SEANA Where stories live. Discover now