Dois olhares se cruzam novamente. Memórias antigas voltam à mente, palavras tímidas são trocadas, emoções antigas são relembradas.
Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro.
Cheguei em casa para poder arrumar algumas coisas até o restante do meu bonde chegar, para a gente começar a "resenha". Aqui estavam Bruna, Patrícia, Lucas e Kauã. Só faltou o Diego, mas ele está cuidando do restaurante enquanto eu arrumo aqui.
- O Pedro, você já está pretendendo jogar pra escanteio. Agora, esses amigos do Lennon que vão vir aqui. Você está interessada em algum além do Lennon? - perguntou Patrícia.
- Ih, vocês vão começar também é? - arqueei a sobrancelha para ela. - Prestem atenção aqui, gente, mas prestem bastante atenção. O Lennon é meu melhor amigo de infância e eu não tenho pretensão romântica com ele, além de tê-lo na minha vida no como melhor amigo/irmão. A nossa conexão é incrível e, para vocês iludidos, todos os passos desse nosso reencontro vão se basear no final de um romance. Mas sinto muito, porque não vai ser assim!
- Eu aposto em amor. E você, Kauã? - perguntou Patrícia.
- Eu aposto em amor. E você, Bruna? - disse Kauã.
- Eu aposto em confusão. E você, Lucas?
- Aposto em amor, é lógico.
- Virei aposta agora, cambada? - perguntei, enquanto ouvia eles debochando em coro. - Não tem nem três dias e vocês já estão me infernizando.
- Ok, Ayana, mas tem ou não tem amigo bonito vindo aí? - perguntou Bruna.
- Não sei, Nabru, ele não me disse quem ia vir junto com ele - respondi.
- Aya, aproveita que nós já estamos arrumados e sobe pra se arrumar. Não se preocupa que a gente toma conta de terminar aqui - disse Kauã.
Agradeci aos meus amigos, subi para o meu quarto, peguei meu vestido e fui direto tomar um banho.
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Capítulo por Lennon
📍Rio de Janeiro, 2022 🗓️ Terça-feira
Estou indo para a resenha da Ayana e estou levando a tropinha: Léo, Caio, Victor e Martins.
- Só queria aproveitar que estamos chegando para avisar que não é para vocês ficarem de piadinha besta, valeu? Vocês são muito bobo, Mano... - Quando terminei de falar, os caras começaram a rir e eu acompanhei.
- Alá, tá vendo, pô! Na moral, mermo, gente, o Léo fala demais e vocês acreditam nas conspirações dele.
- Fica tranquilo, Lennin, confia - Martins falou enquanto colocava a mão no meu ombro esquerdo.
- É, Lennin, confia - Léo fez o mesmo que o Martins e colocou a mão no meu ombro direito.
- Cês não levam nada a sério - neguei com a cabeça enquanto ia saindo do AP. - Vão bora.
