Dois olhares se cruzam novamente. Memórias antigas voltam à mente, palavras tímidas são trocadas, emoções antigas são relembradas.
Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro.
- Você é tão linda... - acariciei seu rosto, passando meus dedos nos seus lábios. Puxei Ayana para outro beijo e subi minha mão pela lateral da sua coxa, dando um aperto forte. Separei o beijo, distribuindo outros pelo seu rosto, indo em direção ao seu ouvido e sussurrei - Gostosa.
Ayana prendeu com força sua perna envolta da minha cintura, como se quisesse conter a excitação. Coloquei as mãos na barra da sua blusa, descendo meu rosto até aquela região.
Ela observava cada movimento meu, mas minha atenção foi tirada pelo celular tocando. Tá de sacanagem... Ayana pegou meu telefone e olhou o visor pra ver quem era.
- É a Juliana, atende - passou a mão no rosto, respirando fundo, e me entregou o celular, levantando da cama.
- Onde cê vai?
- Vou voltar pro meu quarto. Resolve aí, amanhã a gente conversa - saiu do quarto.
Me joguei na cama e atendi.
📞 Amor
- Demorou pra atender porque?
- Tava ocupado, desculpa. Tá tudo bem pra você ligar essa hora?
- Tá tudo bem. Eu só liguei porque eu tô com saudades. Fiquei chateada por hoje eu ter ido embora com nós dois brigados.
- Nalu, a gente precisa conversar.
- O quê?
- Amanhã eu tô voltando e a gente conversa. Pode ser?
- Beleza, mas é sobre o quê?
- Sobre a gente.
- Ok, eu também tenho que conversar com você. Não esquece que eu te amo.
- Também te amo. Tchau.
CHAMADA ENCERRADA
Não era justo eu continuar empurrando isso que eu e a Juliana temos, principalmente pelo que acabou de acontecer. Juliana é uma mulher incrível, mas se a gente continuar do jeito que estamos, brigando à toa, talvez a gente se machuque.
Talvez lá na frente a gente consiga se resolver, mas minha cabeça agora só pensava em uma pessoa e não era ela.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Capítulo por Ayana
Já estava de manhã e eu não consegui pregar o olho desde que eu saí do quarto do Lennon. Aquela merda não era pra ter acontecido de forma alguma. É clichê pra caralho falar isso, mas é impossível isso dar certo. Quando a gente começa a confundir os sentimentos, perdemos o controle da situação. Sempre alguém sai machucado.
