𝐗𝐋𝐕𝐈𝐈: 𝐏𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨

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Nota: eu tô com muitas ideias, né, e eu já tenho tudo oq via acontecer nesse arco, só estou com um pouquinho de medo de acabar me apressando. Então por isso esse, e principalmente os próximos, vão ser capítulos longos com 2k de palavras, no mínimo.

Nota: esse arco aqui, não vai ser tão ruim quanto o anterior, mas eu sinto q ele vai ser mais tenso. Pq rola uns sequestros aí, gente se machucando gravemente, gente morrendo... É problema atrás de problema

Nota: tô sentindo que tenho outra coisa pra falar, mas esqueci. KKKKK ent fica em aberto ai
Enfim

Boa leitura, gente ❤️❤️

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2 anos antes


      Chovia forte durante aquela tarde, a água quente se misturava ao suor do corpo de Triz e a areia ficava mais grudada em suas roupas e pele. Os três homens à sua frente estavam feridos, mas sorriam de maneira maldosa e tinham objetos que serviam de arma. Os três andavam em direção a ela que estava caída no chão, o sangue escorrendo de seu nariz agora quebrado e se misturando a água da chuva. Era óbvio que não daria certo, seu corpo franzino e sem força deixava claro que nunca venceria eles em nada. Absolutamente nada.

 — Desgraçada. – um deles grunhiu cuspindo uma bola de sangue e então levantou o pedaço de ferro retorcido e enferrujado acima da cabeça – Você vai pagar caro por isso!

       E então ele avançou para agredi-la, a ação fez Triz fechar os olhos com força e se encolher enquanto esperava pela pancada, mas essa nunca veio. Pelo contrário, o grito que ecoou pelo local não foi dela e sim de um dos homens. Quando Triz abriu os olhos, forçando a visão para poder enxergar em meio aquela chuva torrencial, pode ver Annie lá parada com um pedaço de ferro em mãos e o joelho do homem virado de um jeito anormal. Ele berrava de dor, proferia insultos baixos contra ela enquanto se contorcia, e então parou quando Annie finalizou acertando-o na cabeça. Os outros dois homens avançaram, mas logo caíram.

        Annie estava em cima de um, socando repetidamente a face do último que nem sequer tinha mais forças para retrucar ou sequer se defender. E então, após um último golpe, ela se levantou e se virou para Triz. Jovem, pequena, encolhida e tremendo de medo. Annie suspirou, foi até ela e ofereceu ajuda, mesmo com a mão ensanguentada que era lavada pela água da chuva.

 — Já disse que você não está pronta. – Annie murmurou.

 — Eu sei. – Triz respondeu baixinho e cabisbaixa – Só queria ter certeza.

 — Você ainda tem 13 anos, eu direi quando você estiver pronta. Não fique assim, Bebe, logo você estará pronta e irá em todas as missões comigo. Só tenha paciência.


Alguns meses depois

       Beatriz corria por entre os corredores, passando pelos homens e mulheres adultos que estavam ali. Com muita dificuldade, conseguiu empurrar e passar por eles, adentrando a garagem e indo onde Annie e Mattie estavam conversando seriamente.

 — Mana! – Triz gritou – Posso ir com você?

 — Oi, Bebe. – Annie sorriu, mas logo suspirou com a pergunta – Olha, a gente vai fazer uma ronda hoje, mas teremos que entrar nos dutos subterrâneos. Será muito arriscado. Se a próxima ronda for mais leve, então eu levarei você. Okay?

 — Ah… – ela murmurou entristecida – Okay.

 — Aí, Triz, fica assim não. – Priscila disse se aproximando e jogou o braço ao redor dos ombros da garota – Quando a gente chegar, vou te levar para um lugar incrível. Você vai amar!

INFECTED (Gally Maze Runner)Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu