𝐋𝐗𝐈𝐈𝐈 - 𝐂𝐚𝐩𝐭𝐮𝐫𝐚

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Nota 1:
Mil desculpas por ter simplesmente ABANDONADO essa fanfic por tanto tempo. Passei o final de ano, dia 19 de janeiro fez um ano que eu criei essa fic e nem mesmo no meu aniversário fiz algo especial. Tem acontecido tanta coisa na minha cabeça que me sinto perdida e cansada. Pior é que eu várias vezes quase pedi demissão do serviço, mas ainda não vou fazer isso. No momento vou continuar ali, mas logo logo saio.

Nota 2:
Eu não sei muito o que tá rolando. Eu ODIEI esse capítulo, mas tentar mudar ele só resultaria em mais um mês sem atualização. Além de ter esquecido quase tudo o que eu tinha planejado nesses capítulos de agora. Eu vou dar uma relida nos últimos capítulos e tentar lembrar pra continuar. Eu sinceramente planejei MUITO encurtar esse arco, mas tem tanta cena que eu imaginei que seria ruim demais tirar.

Nota 3:
Amo muito vocês. Obrigada por todos os comentários e votos mesmo após todos esses meses sem atualizar. Eu não respondo os comentários por falta de tempo, mas sempre dou uma lidinha ou outra e me racho de rir de alguns, muito obrigada por me darem tanta força pra não desistir dessa fanfic. ❤️❤️

E desculpa o capítulo ruim (e eu não tenho noção de distância taokey? Sem.julgamentoSKSKSKSKSK)

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Metade dos jovens estavam com armas em mãos, um bando de dez infectados vinha vindo em direção a eles, longe dali e incapaz de sequer ver ou ir, tinham dispositivos ligados a baterias de carros roubados do cruel que apitavam e atraiam a atenção dos infectados, uma criação exclusiva de Félix. Traçando um caminho até o grupo ali em prova. O grupo foi dividido em dois, o primeiro iria disparar e ver se conseguiriam acertar os alvos.

Um de cada vez ia atirando, Mattie gritava o nome e esperava o selecionado disparar, ninguém falava nada se errassem ou acertasse, então a vez seria passada para o próximo que iria disparar e então o próximo e assim até todos do primeiro grupo dispararem. Era uma prova lenta, demorada e que exigia muita concentração e principalmente paciência. O sol, a sede, a areia e o medo não ajudavam nem um pouco e, pensando por um ângulo distante, Gally até compreendia o motivo de cada prova ser do jeito que era. Diferente dos outros, ele não tinha tanta experiência com o mundo e nunca ficou sozinho e perdido, desde que foi resgatado nunca foi deixado sozinho, - talvez pelos primeiros dias quando Annie o odiava - mas ela nunca o deixou totalmente. Se não estivesse dentro do radar dela, então Priscila, Tanya ou qualquer outra pessoa estava "cuidando" dele. Então podia ver e compreender um pouco melhor a razão das provas serem daquele jeito.

Os dois primeiros tiros do primeiro grupo passaram longe, o bando ainda se aproximava lentamente e agora estavam mais perto. Era quase impossível vê-los com toda a areia, o solo fervendo parecia tremer diante daquele sol e calor, os corpos e mentes quentes pareciam lutar para não entrarem em pane.

- Eles estão a 600 metros. - anunciou um dos homens de Mattie - Se preparem para o terceiro disparo.

- O que acontece se nós não conseguimos matar todos? - um rapaz perguntou virando-se para os líderes ali sentados.

Os três dispunham de bancos e pequenas "tendas" armadas rapidamente para proporcionar sombra para eles. Triz abanava a si mesma com um leque marrom, Mattie usava uma camisa regata preta e mantinha os braços cruzados de forma que exibia perfeitamente seus músculos e Annie apenas olhava fixamente para um ponto aleatório e parecia ter sua mente distante dali. Pouco se importando com o que eles estavam fazendo. Triz permaneceu calada, se abanando para se refrescar, Mattie apenas olhou para Annie e essa apenas suspirou e estalou a língua voltando seu olhar sério para o rapaz que perguntou.

- Vocês morrem. - respondeu.

A revelação causou choque em todos ali, exceto Gally que percebeu que era mentira, mas com Annie falando tão seriamente era difícil dar espaço a qualquer dúvida. Mas ele ainda sentia em seu coração que era mentira, afinal ela não deixaria aqueles jovens morrerem. Ele sabia disso.

- O que quer dizer com isso? - perguntou o rapaz.

- Os infectados continuarão se aproximando cada vez mais à medida que vocês erram e desperdiçam munição. Eles vão se aproximar a ponto de estarem perto demais para matarem vocês. É algo simples e muito óbvio.

- Vocês não vão fazer alguma coisa? - perguntou Júlia.

- Devíamos? - Annie virou-se para ela - Vocês estão treinando, se não aprenderem isso da pior forma, então irão morrer semanas depois de entrarem em seus esquadrões. Nós estamos aqui apenas para avaliar e não iremos interferir, a vida e Morte de vocês depende apenas de vocês mesmos. Sobrevivam! Agora continuem, o tempo é curto e os infectados não param, o tempo que desperdiçaram com perguntas foi suficiente para os infectados se aproximarem mais 20 metros. Continuem!

E então todos se viraram, tensos e tremendo vendo os infectados se aproximando mais e mais. O primeiro jovem disparou finalmente acertando o primeiro infectado, um suspiro aliviado saiu discretamente por seus lábios enquanto os outros erravam. Eles dispararam mais vezes, mas eles passaram a acertar mesmo quando os infectados estavam a 100 metros de distância dali e corriam para se aproximar. Um dos homens de Mattie anotava tudo em seu pequeno caderno.

O primeiro grupo finalizou, logo em seguida veio o segundo onde Gally estava e não demorou nada para que o próximo bando de infectados surgisse. Eles dispararam, Gally estava tremendo e, de repente, o peso da arma tinha dobrado e era mais difícil de mirar. O cansaço fazia seu corpo ficar dolorido, o calor fazendo seu corpo suar e ficar pegajoso, era frustrante para ele ter que limpar várias e várias vezes as gotículas de suor em seu rosto. Quando disparou pela primeira vez, errou e feio, o ardor da vergonha preencheu seu ser e se virou para ver Annie, mas a garota estava observando algo distante. Indiferente a tudo aquilo.

Gally engoliu em seco relembrando da conversa que tiveram antes, de seu pedido desesperado, então tentou focar na prova e no que tinha que fazer.

Às horas passaram rapidamente, o sol estava quase se pondo e todos os infectados estavam mortos. Os corpos estavam caídos ao chão a uma distância de, no máximo, 150 metros. Ninguém conseguia acertar mais distante que aquilo. Gally estava frustrado consigo mesmo, pois não conseguiu acertar muitos infectados como o restante dos jovens. Quando tinha pouca luz solar restante, vários carros surgiram e foram levados para a base. Antes de entrar, ele virou-se vendo Annie entrar em seu carro, os dois nem sequer trocaram olhares e aquilo causou um aperto no peito do jovem, mesmo chateado com toda a situação entrou no carro e voltou para a base.

Já passava das três da manhã, Annie estava debruçada na mesa observando atentamente um mapa com algumas anotações em vermelho. Os dedos da mão esquerda deslizavam pela borda do copo preenchido bebida alcoólica, enquanto em sua outra mão uma caneta vermelha batia repetidamente na mesa enquanto analisava toda a situação.

Tanya e Félix estavam ali também e observavam vários papéis e mapas, tinham várias anotações com informações sigilosas dos últimos dias. Darlan estava ali também, mas diferente dos outros três, ele dormia profundamente há algumas horas com a cabeça em cima do caderno e nenhum dos outros três quis acorda-lo.

- O CRUEL destruiu duas instalações nossas. - comentou Félix, analisando os mapas e papéis com anotações.

- Aparentemente. - um suspiro cansado saiu dos lábios de Annie - Logo o pessoal vai começar a comentar e pode atrapalhar a Seleção.

- Por isso temos que finalizar o mais rápido possível. Não é como se você não tivesse concluído sua listinha exclusiva de aceitos. O que Triz e Mattie estão fazendo ou como estão escolhendo, bom, não é problema nosso. - ele deu de ombros.

- Eu só não entendo o porquê eles atacaram justamente essas bases. São insignificantes para eles, nenhum grupo de soldados atacou eles ultimamente. Então por quê?

- Temos que descobrir isso, mas acredito que seja...

De repente a porta foi aberta com violência despertando Darlan de seu sono e interrompendo Annie de sua fala, Gabriel e Priscila estavam levemente ofegantes quando adentraram o pequeno escritório, e o rapaz anunciou:

- Nós capturamos eles!

Em uma sala no fundo do corredor de um prédio há muito abandonado, com o corpo coberto de sujeira e suor, acorrentado em uma cadeira e com uma mordaça em sua boca amarrada de forma extremamente firme, estava Adrian.

INFECTED (Gally Maze Runner)حيث تعيش القصص. اكتشف الآن